24 de maio de 2016
Parque ou prédios?
27 de abril de 2016
Prédios de 10 pavimentos ou um parque?
O assunto só agora começa a ter a atenção da comunidade. Há quem ache importante a mobilização da sociedade no sentido de escolher entre o parque e os prédios. Há mesmo uma petição a angariar assinaturas a favor do parque. O debate está lançado. Você tem alguma opinião? Se tem, use os comentários no blog. E se for a favor da petição, o endereço para assinar está aqui.
23 de maio de 2013
Caderno de viagem
Bryant Park em Nova Iorque um modelo de parque que é administrado por uma ONG http://www.bryantpark.org/
29 de abril de 2013
27 de abril de 2013
3 de abril de 2013
Um "outro" Parque para Joinville?
17 de novembro de 2011
Parque da Paz - Almada - Portugal
16 de novembro de 2010
Felicidade
Não ter parques nos faz mais felizes?
De acreditar na frase: 'Não possuir algumas das coisas que desejamos é parte indispensável da felicidade.' Bertrand Russell
As vezes por linhas tortas descobrimos que o poder publico se preocupa pela nossa felicidade, que quer que sejamos mais felizes e cuida todos os dias que não alcancemos tudo o que desejamos.
E eu era dos que achava errado que as nossas ruas não tenham arvores, nossas praças não tenham cor e nossos parques sejam um sonho distante e quase inatingível. Agora me dou conta de como estava equivocado. Tudo isto é feito pela nossa felicidade.
Obrigado e desculpem a minha ignorância.
29 de julho de 2010
O Parque do Boa Vista
A resposta inteligente e bem elaborada esclarece que os aumentos de custo, as alterações de projeto e os adiamentos constantes para as obras do conjunto de parques incluídos no projeto do Fonplata, são resultado do clima, da complexidade da legislação que rege a contratação de projetos e obras publicas, de ma qualidade dos materiais e dos serviços que as empreiteras contratadas atraves de licitação realizam e principalmente de outros imponderaveis, que não permitem que alguem possa ser diretamente responsabilizado.
Restando aos que se sintam incomodados reclamar ao Bispo ou culpar ao espírito santo, baixar a cabeça e pagar a conta
26 de março de 2010
Oportunidades (*)

30 de setembro de 2009
No Portal do Jornal A Noticia
16 de junho de 2009
Quantas arvores novas....
9 de maio de 2009
Parques
3 de abril de 2009
Parques, praças e parquinhos

O estado geral de abandono das praças e parques, a péssima qualidade dos brinquedos, unido a manutenção inexistente, fazem que surjam novos projetos de brinquedos, que emulam o quotidiano das nossas crianças.
Os brinquedos construindos com materiais nobres, permitem que desde o primeiro dia as crianças sintam o desafio que representa brincar num parque publico em Joinville.
As reformas feitas nas praças do centro seguem o mesmo padrão, para os interessados no tema incluímos uma imagem do ultimo projeto de brinquedo.
Desta forma não é mas preciso esperar que os brinquedos se deteriorem, ja desde o primer momento reproduzem o risco a que nossas crianças estão sujeitas.
16 de março de 2009
OH TEMPUS, OH MORES! - Ó TEMPOS, Ó COSTUMES!

OH TEMPUS, OH MORES!
Ó TEMPOS, Ó COSTUMES!
A nossa ACIJ, publica nesta segunda feira um texto intrigante em que, sinal dos tempos, discorre em verso e prosa sobre a importância do lazer e da cultura. Sobre a necessidade de dispor de locais adequados para o solaz da classe operaria e dos demais joinvilenses e sobre a importância de preservar e valorizar a cultura e a historia local.
Claro que o texto é irretocável e poderá até ser aplaudido
O histórico recente da entidade empresarial. Pode levar a uns e outros a tecer duvidas sobre a sinceridade do manifesto. Se tomarmos em conta as ações que a ACIJ tem desenvolvido recentemente. Fica a impressão, provavelmente errada, que a entidade tem se centrado mais em retirar ou impedir o andamento de todo e quaisquer projeto que tivesse como objetivo ou a preservação histórica ou do verde e que com certeza não apoiou a criação dos parques e áreas de lazer que agora defende com tanta veemência.
Nada do que este escrito nele poderia ser questionado, por qualquer um que tiver dois dedos de bom senso, exceção feita da proposta de utilizar o patrimônio da cidade como um conjunto de peças que podem ser montadas e desmontadas, retiradas do seu entorno e relocadas em quaisquer outro local, sem prejuízo para a historia e a cultura.. O intrigante é que seja postado na coluna semanal que a entidade empresarial de Joinville publica no Jornal A Noticia, espaço destinado a defesa dos interesses empresariais mais altos e importantes.
Pode ser que ao igual que Saulo, que de forma milagrosa caiu do cavalo e passou a enxergar com outros olhos, também a ACIJ, tenha se dado conta que os tempos são outros e que um discurso mais voltado a promoção da qualidade de vida, do lazer e da valorização do nosso patrimônio cultural, é mais adequado, que a tradicional atitude fundamentalista e intransigente em prol do desenvolvimento a quaisquer preço. Alguns leitores podem ter dificuldade em enxergar a entidade com esta nova imagem de paladino da cultura, a preservação e o verde.
7 de janeiro de 2009
Crianças de Joinville entusiasmadas com novos parques

A falta de novas áreas verdes e a ausência quase total de árvores e de sombra, não parece um problema para as crianças de Joinville, que poderão circular com bicicletas, skates, roller e outros equipamentos nas grandes áreas calçadas, que a prefeitura insiste em chamar de parques.
A felicidade incontrolável das crianças fica estampada no rosto do menino desta imagem.
1 de setembro de 2008
Verde e Qualidade de Vida

Não é de hoje que se debate a contribuição do verde a qualidade de vida das pessoas. Hoje porem esta comprovado que estar rodeado de plantas e flores melhora o nosso estado de espírito, a nossa percepção do entorno e inclusive a nossa produtividade.
Na década de
Deste trabalho surgiram vários resultados que ainda hoje norteiam a escolha de plantas para ambientes internos, são as plantas que melhor se adaptam as condições de falta de luz, ar seco e poluição provocada pelos materiais que hoje estão presentes no interior das nossas residências e ambientes de trabalho.
O Council Plants for Clean Air, divulga estas plantas, estimula o seu uso e hoje na maioria dos ambientes internos tanto de Europa, como de Estados Unidos, são estas as plantas que dominam. Escolhidas pela sua resistência e características excepcionais.
Entre as mais conhecidas e lamentavelmente pouco utilizadas no Brasil, podemos destacar a Aglaeonema, o lírio da paz (Spatiphyllum), as dracenas (Dracaenas) e algumas palmeiras de interior.
A partir destes estudos, uma nova geração de pesquisadores, buscou provar cientificamente até que ponto as plantas e flores contribuíam de fato a melhorar a qualidade de vida das pessoas, principalmente com relação ao lado emocional. O resultado destes estudos provou cientificamente que as plantas colocadas em ambientes internos produzem uma sensação de bem estar, ajudam a reduzir o desconforto, estimulam idéias criativas e que estes resultados não se repetem quando plantas e flores são substituídas por esculturas, fotos coloridas ou plantas artificiais.
A experiência inclusive submeteu os voluntários participantes a dor física, que foi melhor superada por aqueles que se encontravam nos ambientes que tinham plantas naturais e flores.
O resultado deste trabalho, permitiu avançar mais e buscar provar até que ponto estes resultados poderiam trazer benefícios reais e mensuráveis para a sociedade. Neste ponto pesquisadores de praticamente todos os continentes estavam voltados a realizar estas pesquisas e estudos.
Os primeiros resultados alem de confirmar os resultados anteriores, mostraram sucessos inesperados. Nos hospitais que plantas e flores foram utilizados nas salas de recuperação de pacientes de oncologia, a recuperação foi mais rápida e a sensação de dor e de desconforto diminui. O que representou alem de menor uso de analgésicos, um período de recuperação menor. Os ambientes de trabalho nos hospitais e ambulatórios que receberam plantas, melhoraram, tanto os pacientes, como os profissionais da saúde, experimentaram redução do stress, da ansiedade e houve redução sensível da agressividade, compreensível entre profissionais de áreas tão sujeitas e pressão.
Na medida que um numero maior de estudos estão sendo concluídos, é possível verificar que em ambientes de trabalho de alto nível de pressão emocional, como call centers, centros de computação, escritórios de engenharia e projetos e em geral aqueles que trabalham com computação. Não só o absenteísmo diminui, como as pequenas doenças e mal-estares laborais reduziram sensivelmente, em alguns casos com percentuais superiores as 12 %. Depois que foram colocadas plantas no ambiente de trabalho.
Em bancos e entidades financeiras a redução do absenteísmo foi superior ao 8 % e o ambiente de trabalho melhorou, reduzindo o stress e aumentando a produtividade em percentuais superiores a 10 %.
Entre os profissionais das áreas de criação e de escritórios de projetos, foi possível verificar um aumento não só na criatividade, também no numero de idéias e na qualidade das propostas apresentadas, o impacto é distinto para homens e mulheres. Para os homens aumenta o numero de idéias, no caso das mulheres é possível verificar um aumento do nível de criatividade, as suas idéias são mais criativas.
Também é possível verificar uma redução sensível da violência urbana nos bairros e cidades que tem áreas verdes, os espaços públicos cuidados e bem mantidos agregam qualidade de vida as cidades e especialmente as pessoas que nelas vivem. Os imóveis localizados em volta destas praças e parques tem uma valorização maior, que pode ir do 10 % até em alguns casos superar os 40 %.
Um meio ambiente urbano mais verde representa uma maior qualidade de vida para as pessoas e uma cidade melhor. Aumenta a produtividade no ambiente de trabalho, reduz o absenteísmo laboral e as doenças ocupacionais, melhora a recuperação de pacientes e aumenta o valor imobiliário de residências e empresas.
8 de julho de 2008
Ponto e Contraponto

Um dos temas sobre os que neste blog temos nos posicionado é sobre os parques que Joinville não tem, sobre os que tem e sobre os que deveria ter.
Como a unanimidade é burra, nada melhor que publicar também opiniões divergentes das defendidas e propostas por este espaço.
O Arquiteto Marcel Virmond Vieira, tem nos encaminhado, ao nosso pedido, o texto que publicou no jornal Noticias do Dia, que transcrevemos a seguir. Em azul e itálico o texto original, os comentários
Inicialmente
Os Parques Invisíveis
A idéia da utilização daquelas áreas para o lazer foi a contribuição criativa dos arquitetos para enriquecer uma solução técnica apontada por sanitaristas. Mais recentemente, um novo ciclo de parques foi criado em Curitiba, desta feita em áreas degradadas, como forma de recuperação ambiental. Igualmente na concepção desses novos parques, não se pensou apenas no lazer pelo lazer, mas se buscou integrar soluções ambientais, culturais e de desenvolvimento humano.
Interes ante e esclarecedora esta informação, que seria muito útil se o modelo de desenvolvimento urbano, a topografia e a historia de Joinville e de Curitiba fossem semelhantes ou comparáveis.
Importante a diferenciação que faz quanto ao uso e a função do parque, hora como equipamento de preservação e educação ambiental, hora como ferramenta de recuperação de áreas degradadas, porem os parques que estão em discussão em Joinville hoje, por parte da população, a partir basicamente da iniciativa do grupo RBS, são parques voltados ao lazer.
Até em função que Joinville já dispõe de uma serie de espaços urbanos que com o nome de parques, mesmo sem sê no sentido popular da acepção, estão destinados a cumprir as funções educativas e de preservação.
Aliás, o parque urbano de Curitiba criado no centro da cidade com foco em lazer é o Passeio Público, concebido nos anos 40, através do Plano Agache. Este, curiosamente, parece não corresponder ao modelo de parque para Joinville propalado pela mídia.
Existe uma diferencia de mais de meio século, entre o Passeio Publico de Curitiba e o Parque Central de Joinville, existem também diferenças em área, função e conceito, que não permitem que os dois modelos possam ser comparados.
Mas esse modelo “Barigui/Ibirapuera” é um parque para quem? Não está vinculado à educação ambiental, nem tampouco atende aos conceitos atuais de preservação da natureza. Deseja-se um parque para exibir o tênis novo comprado no shopping ao lado, e para paquerar fazendo o footing ao redor do lago artificial.
Neste momento, reconheço que fiquei um pouco decepcionado, a linha de articulação era tão didática, tão transparente e tão nítida, tão bem estruturada, que não esperava uma derrapada como esta.
O Parque que os joinvilenses estão dizendo que querem, e que estão dizendo como deve ser com certeza que não é um parque voltado a preservação da natureza, nem de educação ambiental, as pessoas tem se manifestado e tem expressado claramente a sua vontade. Querem um parque para o lazer, para passear, para levar os seus filhos, para tomar sol, para sentar na relva, para paquerar, para conviver, para usar, para passear de bicicleta, de tênis novo ou de chinelo de dedo.
O modelo deste parque urbano, esta muito mais para um Ibirapuera ou um Aterro do Flamengo, se usamos referencias nacionais, ou um Central Park, ou o Englischer Garten, ou Les Jardins de Luxembourg, por citar algumas referencias internacionais, entre tantas outras.
Se localizado no centro de Joinville – área do batalhão, por exemplo – continuará tão distante da grande maioria da população quanto o parque Zoobotânico, aquele que ninguém vê, ali embaixo do nosso nariz.
Parece-me maniqueísta explorar a dicotomia centro/bairro. Não estamos falando de uma cidade? Ou queremos agora estimular a idéia que o centro é o local para a elite e os bairros são locais para outro tipo de joinvilenses. Inclusive alguns dos que se manifestaram com as suas opiniões, deixaram claro que melhor ter um parque bom que uma dúzia de espaços perdidos, mal equipados e pior mantidos.
Mas por que o Zoobotânico não serve? Por que o Parque Caieras não conta? Parafraseando Ítalo Calvino, parece que temos em Joinville “parques invisíveis”.
Não serei quem diga que o Zoobotânico não serve menos ainda quem possa asseverar que o Caieras não serve. Quem diz isto são os joinvilenses que não vem nestes "parques" à resposta aos seus anseios e consideram que estes parques não os atendem.
Lembro uma frase de Luiz Carlos Meinert, “Aqui no serviço publico, é o poste que mija no cachorro" Me sinto do mesmo modo. Como pode ser que os joinvilenses não percebam a maravilha que são os parques que tem. Não são os parques que são invisíveis, os invisíveis são os joinvilenses que os visitam. Quanto investimento mal feito, quanto dinheiro jogado fora. Porque será que as pessoas não freqüentam os belos parques que temos? Com certeza que a culpa é destes cidadãos, que não estão satisfeitos com tudo o que fazemos por eles.
Quem sabe se no passado, o poder publico tivesse feito como o jornal A Noticia fez agora, perguntar as pessoas o que eles querem, o resultado seria outro.
Talvez porque para chegar até o Caieras é preciso passar pelo “bairrão”, muitos formadores de opinião sequer o conheçam. É uma pena, pois o lugar é lindo, tem vistas para a Lagoa e para a Serra, e ainda agrega sítios históricos e arqueológicos.
De novo esta visão maniqueísta, de acordo com dados publicados recentemente, o Parque Caieras, esta maravilha visível, recebe em finais de semana de tempo bom, uns 2.000 visitantes. Porque será que tão poucos joinvilenses prestigiam um parque tão maravilhoso? Por muito que me esforço não consigo imaginar, porque alguém pegaria o seu carro para ir ao Parque Malwee, ou ao Parque Barigui, tendo aqui ao lado uma das 7 maravilhas da natureza,
Para esses formadores de opinião, porém, nem o Caieras, nem nenhum dos parques em implantação na nossa cidade, financiados pelo BID e Fonplata, vai ser chique o bastante. Afinal, foram concebidos com ênfase em preservação do meio ambiente, controle da vazão de bacias hidrográficas, educação ambiental e preservação do patrimônio cultural. As equipes técnicas não se preocuparam com a marca de seus trainnings, nem criaram pistas de jogging asfaltadas. Na maior parte deles não se poderá entrar de carro, e como se não bastasse, o plano é interliga-los por ciclovias, não por viadutos.
Pode ser que justamente, por aqui consigamos avançar numa solução de consenso, os parques não foram concebidos para atender aos desejos da população, foram projetos feitos para receber uns recursos voltados a ações de preservação do meio ambiente. Ação meritória, na qual o Arquiteto Marcel se empenhou, com denodo, para garantir que estes recursos viessem para Joinville, e os meus parabéns por isto.
Mas não são estes os parques que a população quer, será que é tão difícil escutar as pessoas. Nada contra que tenhamos uma rede de espaços verdes preservados, só que não é só isto o que as pessoas querem. Não é o que mostram as pesquisas.
Para esses poucos, talvez a solução continue sendo pegar o carro, entrar na BR-101 duplicada e pedagiada, e passear no Barigui. Para os demais joinvilenses, no entanto, vai aumentar muito a oferta de lazer, independente de qualquer debate.
Aqui novamente a minha decepção, se no parágrafo anterior, fica claro que os parques que estão sendo licitados e implantados pela prefeitura municipal de Joinville, com recursos do Fonplata “... porém, nem o Caieras, nem nenhum dos parques em implantação na nossa cidade, financiados pelo BID e Fonplata, vai ser chique o bastante. Afinal, foram concebidos com ênfase em preservação do meio ambiente, controle da vazão de bacias hidrográficas, educação ambiental e preservação do patrimônio cultural." Viu o grifo não é meu, o texto é seu e nisto discordamos muito, queremos parques de lazer. Porque como na musica dos Titãs, "A gente quer comida, diversão e arte. A gente quer inteiro e não pela metade."
Como escrevi no começo, o Arqto. Marcel Virmond Vieira é um profissional competente, ainda que neste tema, não seja completamente isento, porque participou e liderou com competência a equipe que elaborou os projetos e buscou os recursos do Fonplata e do BID, o que alias só o engrandece. Tal vez se tivesse tomado um tempo para escutar o que a população de verdade desejava, alguns dos parques e dos espaços verdes propostos estariam voltados ao lazer e não precisaríamos ter que busca-lo longe de casa.
Arquiteto e Urbanista