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13 de abril de 2010

Cidade das Flores (2)

Recebemos de Carlos Roberto este comentário que reproduzimos em azul, referente ao texto “Cidade das Flores”

Pois é Jordi, talvez a prefeitura não tenha essa gerência toda pregada por você , que deve ter, a qual concordo plenamente que deveria haver, pois o que vemos é muita má vontade, ainda mais quando se trata de uma empreiteira executando o serviço para a prefeitura, já que se fosse os funcionários que executassem esse serviço na conselheiro Lafaiete, não seria de se admirar a demora.

A equipe que trabalhava na rua Conselheiro Lafaiete tinha uniformes da Conurb. Entendi do seu comentário que se forem funcionários, podemos até concordar com a baixa produtividade e que não trabalhem, o que me parece um pouco difícil de aceitar. Ainda pelo seu comentário é pior quando os que não trabalham são de empreiteiras terceirizadas. Achei uma lógica interessante. Mesmo não a compartilhando. Concordemos porem que não estamos falando de tanto gerenciamento assim. Só de um mínimo de gestão.

Agora, passei há poucos no novo shopping, e o que me chamou a atenção foi a sujeira na via pública, a obstrução de passeio, com pessoas passando por ali chegando a ter que passar na pista de rolagem de veículos, como podes ver nas fotos em anexo.

A sujeira na via publica representa um perigo para o transito e a punição esta prevista no Código Brasileiro de Transito e só a fiscalização resolve. A obstrução do passeio e resultado da rotineira falta de fiscalização que permite e as vezes até estimula que espaços públicos sejam tomados de assalto, a Conurb alegará que esta exigindo ao Shopping que recupere a área, provavelmente teria sido mais econômico que a degradação não tivesse acontecido.


Fiz uma reclamção agora também, no site da prefeitura, para que ela proceda com uma notificação para que desobstruam o passeio público, que já havia naquele lugar e sumiu embaixo dos materiais que estão sendo usados para executar nova calçada.

Denunciar é uma obrigação de cada joinvilense que se sinta lesado. Você fez o correto, o ideal seria que um maior numero de pessoas fizessem o mesmo.

E agora, você ficará do lado de quem, do Shopping, que pagou para você executar esse serviço, ou da prefeitura que vai até ali notificá-los para que executem seus serviços sem prejudicar o andamento natural da cidade?
Com certeza alguém do shopping irá falar com você e conversarão que os "Pau no Cus " da prefeitura não tem mais nada pra fazer e foram ali incomodar, indicando inclusive outras coisa para que vão fazer, tô certo, ou tô errado?

Você esta errado. A nossa empresa foi contratada para elaborar exclusivamente o projeto de paisagismo, que foi realizado em menos de 15 dias. Não somos responsáveis pela execução. Você pode ter certeza que a minha posição será sempre pela cidade. Não tem como justificar nada que esteja em desacordo com a legislação e com o direito dos cidadãos. Este blog não é tão importante como para que alguém do Shopping venha falar comigo.

Fica aí minha mensagem.

Carlos Roberto
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10 de abril de 2010

Cidade das Flores

Dois jardins, dois exemplos

Joinville é uma cidade de contrastes, da comparação entre os opostos surgem boas oportunidades de aprendizado. Aprender ou não depende de cada um.

Quase que simultaneamente iniciaram dois trabalhos de paisagismo na cidade, um o jardim do novo shopping, uma obra de mais de 4.000 m2 de área verde, a maior parte dela em talude, por tanto comportando um maior grau de dificuldade, o outro um canteiro no cruzamento das ruas Conselheiro Lafayette e Albano Schmidt no bairro Boa Vista, exagerando coisa de 50 m2. Uma obra publica a outra privada.



No caso do canteiro no Boa Vista, primeiro foram despejadas algumas cargas de caminhão de barro, que ficaram no local por mais de 14 dias, algumas vezes até tinha alguém espalhando, com displicência, um pouco do barro, sobre o mato existente no local e que agora ficou soterrado, pronto para vicejar e desenvolver com o barro novo, espalhar as 3 ou 4 “carradas” de barro, foi um trabalho árduo, levou mais de 3 semanas e até esta data ainda não estava concluído. É verdade que o trabalho dos funcionários contratados, foi eventual, alguns dias trabalhavam, outros não. Nas partes em que o barro foi espalhado, sem a incorporação de nenhum adubo orgânico, ou nenhum outro material que não fosse o puro barro, foram colocadas leivas de grama e incluído um canteiro de flor de época. Ao tudo desde o inicio até agora, foram 4 semanas, e ainda não ficou concluído, ou porque faltou grama ou porque sobrou canteiro.

No caso do jardim do shopping, em menos de duas semanas o canteiro principal, com 3.400 m2 foi concluído, envolvendo o plantio de 24 palmeiras de porte, com utilização de guindaste e com a incorporação de adubo orgânico, fertilizante químico e demais insumos imprescindíveis para o bom desenvolvimento futuro do jardim.

Você pode acompanhar também a evolução destes dois exemplos, no caso do Boa Vista o modelo exigirá no mínimo 12 cortes de grama ao ano e 4 reposições dos canteiros de flor, como mínimo, um custo significativo. Dois exemplos para comparar a quantas anda a nossa administração municipal, um bom ”benchmarking” para nossa cidade das flores.
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4 de janeiro de 2010

Faltando menos de 3 meses...

Escrever sobre falta de planejamento, sobre imprevidência ou simplesmente sobre desorganização, equivale hoje a chover no molhado. Podemos dizer que tem se convertido em algo tão habitual que ninguém mais se surpreende e menos ainda se impressiona. A novidade seria que fosse possível planejar e executar no prazo, com as especificações e no preço orçado e previsto.


A menos de 3 meses da inauguração do novo shopping, a imprensa local informa que não existe ainda um projeto definido, nem um orçamento, menos ainda uma definição clara de quem vai pagar a conta das mudanças no transito, para poder fazer frente ao impacto que a inauguração do novo shopping gerará. O objetivo deveria ser o de minimizar o desconforto que o novo pólo gerador de trafego trará para os usuários da rotatória das universidades, para os que trafegam pela Rua Santos Dumont, pela Avda. Edgard Meister, ou que precisem se dirigir a Univille ou a Udesc. Parece porem que o foco das diversas alternativas consideradas é o de facilitar o acesso ao Shopping.


Mesmo depois de transcorrido um ano da aprovação da obra do shopping, parece que o tempo no foi suficiente para poder analisar com tempo e propor as melhores alternativas para resolver um problema, que alem de antecipado por todos, estava previsto desde antes do inicio das obras. Deixar tudo para o ultimo momento, ainda mais conhecendo a tradicional lerdeza do serviço publico para executar quaisquer serviço evidencia uma terrível falta de planejamento e um amadorismo que em outros setores da sociedade poderia ser considerado incompetência.

Joinville Garten Shopping

do Arquiteto Arno Kumlehn, comentando a noticia publicada no AN pagina 16 - Geral no dia 22 de dezembro de 2009


O Joinville Garten Shopping será inaugurado em 3 meses e agora estão discutindo os impactos que irá causar.


Não sabem que projeto seguir, os reais impactos, quem vai pagar a conta, etc.

E o representante do IPPUJ afirma: “O aumento anual da frota na cidade gera mais impacto do que o shopping”.


Tal afirmação deveria pertencer aos anais dos ensinamentos do pensamento urbanístico moderno, senão tanto, ao menos a um livro de observação matemática quântica.


A observação feita pelo Diretor Executivo do IPPUJ me obriga a citar Romário, o maior pensador dos últimos 20 anos quando afirmou: “Pelé de boca fechada e um grande poeta”.


22 de dezembro de 2009

Planejamento e Imprevidência

Planejamento e Imprevidência

O arquiteto Arno Kumlhen encaminha o seguinte texto, em azul:

O Joinville Garten Shopping será inaugurado em 3 meses e agora estão discutindo os impactos que irá causar.


Não sabem que projeto seguir, os reais impactos, quem vai pagar a conta, etc.


E o representante do IPPUJ afirma: “O aumento anual da frota na cidade gera mais impacto do que o shopping”.



Tal afirmação deveria pertencer aos anais dos ensinamentos do pensamento urbanístico moderno, senão tanto, ao menos a um livro de observação matemática quântica.


A observação feita Diretor Executivo do IPPUJ me obriga a citar Romário, o maior pensador dos últimos 20 anos quando afirmou: “Pelé de boca fechada e um grande poeta”.


O texto inteligente e inquisitivo, é uma resposta a noticia divulgada pelo jornal sobre as ações ou melhor a falta delas, com relação as imprescindiveis alterações para poder adequar o fluxo de veículos ao impacto que a inauguração do Shopping terá no próximo mês de Março.


Lembra este episódio, pelo muito que tem de trapalhada a inauguração do Hipermercado Angeloni do Bairro Atiradores, que a pesar de ter iniciado as obras mais de uma ano antes da inauguração, não conseguiu ter as mudanças de transito implementadas até bem depois. Num caso claro de falta de previdência e de organização.


Muitos dos problemas que Joinville enfrenta, são o resultado da falta de planejamento e da ineficiente execução do que foi planejado, se identificados a tempo e se tomadas as medidas necessárias e adequadas, a maioria dos problemas não chegariam a causar nenhum desconforto a moradores e contribuintes.


Voltaremos a este assunto.


9 de dezembro de 2008

Planejamento é coisa seria

A fotografia de Jesse Gioti do Jornal A Noticia, mostra o atraso das obras do binário de acesso ao Angeloni

Parece que a Prefeitura Municipal de Joinville, tem enfrentado enormes dificuldades, que a impedem de aprender.
A quase total incapacidade para planejar, esta custando caro ao joinvilense, que vê estarrecido que a implantação das obras viárias necessárias, para atender ao aumento da demanda de transito criada pelo novo Angeloni, estão atrasadas.

O que mais surpreende aos joinvilenses é o fato da prefeitura não ter sido capaz de executar uma obra no prazo, considerando que desde faz mais de um ano, deveria estar prevista. Inclusive a movimentação de carretas, guindastes e trabalhadores em ritmo frenético, deveria ter servido de aviso de que algo estava acontecendo nas proximidades das ruas Coronel Santiago e Otokar Doerfel.
A construção do Novo Hipermercado Angeloni, não foi nenhuma surpresa, a sua implantação esteve rodeada de polémica e de duvidas, por conta da Casa Amarela, o próprio prefeito Municipal Marco Tebaldi, entregou o alvará de demolição da Casa Amarela, num dos seus momentos altos da sua gestão moderna e desenvolvementista.
A autorização da implantação de um pólo gerador de tráfego numa área que já enfrenta problemas de congestionamento, poderia inclusive ter servido de aviso, ou de lembrete.
A incapacidade da prefeitura para executar esta obra no prazo, serve de exemplo do que tem sido estes anos de desorganização e do elevado custo da falta de planejamento e coordenação.

Algumas perguntas que a cidade precisa se fazer:
  • Porque você e eu devemos pagar as obras viárias, geradas pela implantação de um empreendimento privado, que entre outras coisas cria aumento de tráfego e congestiona ainda mais o acesso a Joinville.
  • Quem vai pagar a duplicação da Avd. Santos Dumont, para atender a demanda gerada com a autorização do Novo Shopping em Joinville, numa outra área que hoje também apresenta problemas de congestionamento recorrentes.
  • Porque a Prefeitura Municipal de Joinville insiste em aprovar obras desta complexidade, sem realizar estudos de Impacto de Vizinhança?
  • Porque a prefeitura não consegue planejar obras com quase um ano de antecedência? é incompetência? Falta de uma estrutura adequada de planejamento? ou a manifesta incapacidade para cuidar de dois cagados ao mesmo tempo?
  • A autorização destas obras, considerou o seu impacto sobre o transito da cidade?, e se foi considerado, porque não forma feitas todas as obras de melhoria necessárias e imprescindíveis? É verdadeiro o boato de que um bando de sádicos esta planejando o transito de Joinville desde faz alguns anos?

22 de novembro de 2008

A chuva de hoje dia 22


Um leitor que não quis se identificar, escreveu, aqui no blog este comentário, que vale a pena compartilhar.

Quem percorreu a cidade hoje, dia 22 de Novembro, pode perceber que a natureza é implacável e, chuvas desta natureza são recorrentes. Já diz uma famosa frase de que a pior enchente é aquela que ainda não aconteceu. Então, se continuamos a desfiar a natureza devemos pagar algum preço. O problema é que a conta cai para os mais pobres que, na busca de dignidade pagam lotes em áreas impróprias a agentes imobiliários inescrupulosos assim como as autoridades sempre se eximem de culpa, dando aos antecessores a responsabilidade. Hoje, várias ruas e casas sofreram inundações, encostas ruíram e os prejuízos foram imensos. Cobiça, avareza e falta de responsabilidade são as principais causas. Quando se fala em proteger as faixas de drenagem dos rios, proteger as encostas e manter a massa vegetal que as sustenta, muitos são contrários, defendendo ferozmente o desenvolvimento a qualquer custo. Eis a conta Senhores!

E remete a um ponto nevrálgico, o custo da conta, ou melhor o custo das contas que achamos que não precisamos pagar, ou que podemos empurrar para os outros pagar, é fácil, muito fácil, fazer uma lista de todas as contas que empurramos " pra frente". Como a do terreno da UFSC, quanto custará a mais para todos nós a escolha errada do imóvel? Quanto acrescentar a construção dos acessos viários e aos custos de transporte de todos os alunos?.
É o novo Shopping? quem pagara o custo da duplicação da Avd. Santos Dumont? que já hoje, vive congestionada durante quase todo o dia entre a rua João Colin e o trevo das universidades. Quem pagará os prejuízos dos joinvilenses que perderam seus bens e moradias por conta de enchentes recorrentes e rotineiras?
Não da para ficar empurrando tudo com a barriga, pode ser que não seja nesta gestão, nem na próxima, porem não tenha duvida que será do SEU bolso, que será você quem pagara toda a conta, como sempre.
Este desenvolvimento caolho nós passara a conta, muito antes do que imaginamos.

10 de novembro de 2008

Pressa na aprovação


O corrupto do Nordeste é aquele que manipula verbinhas. O do Sul é mais institucional: manipula leis e privilégios.

A pressa e principalmente a pressão, que tanto o legislativo municipal, como o executivo estão mostrando, para aprovar varias leis, que com o objetivo claro de modificar a legislação de uso e ocupação do solo, tramitam na nossa Câmara de Vereadores, pode ser explicada por vários motivos, nenhum dos quais parece digno da nossa cidade, nem deve nos orgulhar.
Uma mistura de pagamento de dividas de campanha, de cumprimento do promessas feitas sem o menor amparo legal e principalmente a necessidade de atendar a compromissos anteriores, parecem ser o único motivo para que as comissões aprovem sem rubor projetos de lei, que tem nome e sobre nome conhecidos e que beneficiam a particulares conhecidos.
Só, estes motivos podem justificar, a forma como os processos estão tramitando.
Lamentável que nomes ilustres do nosso legislativo, tenham concordado em macular a sua biografia.
Os mais engajados, são os vereadores que não se reelegeram, o que não deixa de ser muito curioso.
- E você o que acha de um empreendedor que compra um imóvel, para construir um shopping, numa área em que a legislação não permite?
- Você acha temerário?
- Ou na sua opinião, o empreendedor recebeu garantias de que a legislação seria alterada?
- Você acha que este tipo de alterações implicam em algum tipo de beneficio direto para as autoridades do município?
- Ou você pensa que os nossos vereadores e o nosso prefeito, fazem alterações a legislação de uso e ocupação do solo, por mero altruísmo?
- Você esta satisfeito com o nível de transparência desta gestão?

25 de agosto de 2008

Metade, não é suficente



Um tema que prende a atenção é o transito, todo o mundo tem um palpite, uma opinião, uma sugestão a fazer. Parte desta contribuição tem a ver principalmente na falta de uma política publica, num plano concreto, de uma proposta plausível por parte do poder publico. É esta falta, a que faz que todos os motoristas e a maioria dos passageiros, se sintam a vontade para opinar.

Como a ineficiência publica transmite, a percepção que ninguém entende, então todos podemos nos sentir a vontade para opinar. Numa democrática e barulhenta participação, repleta de propostas, mais dispersivas e passionais que produtivas.

Muitas são as causas e os motivos da situação caótica em que o transito tem se convertido. O acesso de maior parte da população ao carros e motos, a falta de políticas publicas de apoio ao transporte coletivo, a falta de calçadas e passeios que estimulem e priorizem os pedestres, a ausência de ciclovias e tantas outros que poderiam encher este espaço.

Mas esquecemos que a principal causa é o fazer as coisas pela metade. Por exemplo, do binário das ruas Max Colin e Timbó, previsto desde 1973, nada foi implantado . Agora com um supermercado construído no meio da Rua Timbó, esta comprometido e sem previsão de implantação.

A duplicação da Ottokar Doerffel, como tantas outras publicas, nunca foi implantada. Da Rua Marques de Olinda foi construída a metade do percorrido e ainda só com a metade da largura. A Rua Almirante Jaceguay, é outra que não saiu do papel.

A Rua Benjamim Constant já enfrenta problemas de transito hoje, mesmo assim a prefeitura alterou o zoneamento permitindo a construção de prédios em ambos os lados da rua, o que aumentara o fluxo de pessoas e veículos e saturara rapidamente esta via.

A autorização para construção de um Shopping Center, transvestido de Centro Comercial, para burlar a lei, alem de uma vergonha, representa a criação de um novo pólo gerador de trafego, numa região que já enfrenta problemas graves de saturação hoje.

Ao deixar as coisas pela metade o poder publico inibe o desenvolvimento da cidade, tolhe os investimentos privados e faz a cidade mais ineficiente.

Planejar e esquecer o que foi planejado, mudando constantemente os projetos é uma afronta é um desperdício de dinheiro publico que só tem cabimento nesta embriagadora festa pré-eleitoral, em que parece que todas as quimeras têm espaço e publico.

10 de julho de 2008

Por decreto


O Colunista Claudio Loetz, do Jornal A Noticia, divulgou hoje dia 10 de julho, na sua coluna, a informação que o prefeito Marco Tebaldi, deve utilizar do decreto, como ferramenta para permitir a instalação de um Shopping Center, em area em que o zoneamento não permite.
A primeira sensação que o leitor deste blog deve ter é que de fato, a linha tenue que separa o bom senso da mais total ilegalidade esta prestes a se romper.
Caso a Prefeitura, venha a se utilizar deste expediente, um numero cada vez maior de pessoas pode passar a acreditar que "existe algo de muito podre no reino da Dinamarca".
O que mais surprende ainda e que este tipo de atitudes possam ser tomadas, justamente ao apagar das luzes desta administração.
Porque será que precisa de Decreto? Tampouco neste caso a prefeitura realizara os estudos e Impacto de Vizinhança? e os impacto sobre o transito da região? Será que estamos ficando loucos?
Ou perdimos totalmente o senso da responsabilidade?

15 de junho de 2008

A lei e as mudanças

A irresponsável facilidade com que as leis são mudadas aqui em Joinville faz que seja cada dia mais difícil, se fazer quaisquer previsões sobre o que possa vir a ser o nosso futuro, sobre qual será o modelo de cidade em que viveremos e quais serão os princípios legais que vão reger o nosso convívio e as nossas relações.
Cada vez mais poderemos nos limitar a fazer exclusivamente previsões sobre o passado, porque o futuro será cada vez mais imprevisível. Que hoje não se possa construir um centro comercial numa região, não quer dizer que isto não possa mudar amanhã e mudar de novo depois de amanhã.
Alguns exemplos desta situação são, além de curiosos, esclarecedores. Recentemente foi alterado o zoneamento de uma pequena região localizada no entroncamento da Rua 15 de Novembro com a Rua Aquidaban. O motivo? Um empreendedor queria construir um hotel no imóvel e a legislação não permitia. O Executivo municipal rapidamente enviou para a nossa Câmara de Vereadores um projeto de lei alterando o gabarito e o zoneamento para poder atender o desejo do empreendedor, mesmo existindo outros muitos imóveis que poderiam receber o investimento.
A lei foi alterada sem nenhum estudo mais aprofundado e a nossa Câmara de Vereadores, em nome do desenvolvimento econômico ,votou em bloco. Hoje, tempo depois, o empreendimento não saiu do papel, o empreendedor não adquiriu o imóvel e todos por aqui ficamos com aquele olhar perdido de trouxa que foi iludido e que faz de conta que não entendeu o que aconteceu.
Do mesmo modo e com a mesma celeridade a nossa administração municipal encaminhou projeto de lei, sem o correspondente embasamento legal e sem os estudos necessários imprescindíveis de impacto de vizinhança, para alterar o uso de um único imóvel na rua Araranguá para receber a Secretaria da Saúde. A lei, de novo sem debate e sem discussão, foi alterada rapidamente e até agora a Secretaria não se mudou integralmente para o imóvel, que nem é da municipalidade. Situação de novo constrangedora, que mostra o quanto de improvisação e de servilismo existe na nossa forma de tratar os assuntos da cidade e como o planejamento urbano virou um grande jogo em que os interesses particulares são sempre colocados a frente dos interesses coletivos.
O próximo capítulo desta novela será provavelmente o que em nome de um novo shopping pode levar a mudança na legislação de uso e ocupação do solo., numa ação que produzira milionários do dia para a noite.

Publicado no Jornal A Noticia

13 de junho de 2008

Cidade sem lei


Parafraseando nosso presidente, “Nunca antes na historia de Joinville...” Sinceramente estou começando a acreditar que nunca antes vivemos um período em que a falta de ética, de moral e de valores cívicos, tenham estado mais presentes na vida desta Joinville outrora pacata, ordeira e trabalhadora.

A facilidade com que, se mudam leis, se permuta imóveis e se dispensam licitações, para beneficiar a uns e outros. Sempre a poucos e ainda amigos do rei, assustam e surpreendem.

É triste que Joinville esteja na pauta quase diária do Ministério Publico, por situações que poderiam ser evitadas, se o planejamento, a organização e a transparência fossem de novo a nossa pratica diária.

Que a vinda da Universidade Federal, que deveria ser motivo de alegria para todos, se veja envolta em duvidas e suspeitas, as mesmas duvidas e suspeitas rodeiam a implantação de uma subestação que deveria atender a suposta demanda emergencial, das indústrias que, se previdentes fossem, também deveriam ter previsto com antecedência este aumento da demanda que teria sido planejada e contratada dentro dos prazos normais, sem precisar descumprir o ordenamento legal.

Mais graves são as constantes alterações das leis municipais, que hoje estão deixando a cidade convertida numa colcha de retalhos e fazendo do planejamento urbano um quadro inadministravel e caótico. A implantação de uma torre de 15 andares em desacordo com a legislação municipal, representara um novo pólo gerador de trafego, numa região que hoje já enfrenta problemas muito graves. Caso seja autorizada a alteração da legislação para a implantação de um Centro Comercial em local não permitido, estaremos contribuindo a criação do caos urbano.

Mais preocupante ainda é a facilidade com que as leis são alteradas em nome de um interesse publico, que mais esta para interesse particular e econômico.

O que é mais grave as alterações contam com o beneplácito e o estimulo das autoridades municipais, que com sua atitude convertem a Joinville numa cidade sem lei. Uma sociedade que constantemente altera a legislação cria uma forte insegurança nos cidadãos de bem e o resultado desta situação é uma Joinville que cresce desordenadamente ao bel prazer e de acordo com interesses pontuais e particulares. Um navio a deriva que avança sem rumo.

9 de junho de 2008

Novo Shopping em Joinville

Definitivamente, temos uma forte dificuldade para aprender, por isto cometemos uma e outra vez os mesmos erros.

Novamente agora quando Joinville se vê frente a noticia da vinda de um novo empreendimento milionário, vemos reaparecer as mazelas e os trambiques habituais.
Caso se confirme que o empreendedor adquiriu de fato um imóvel, numa área que não permite o tipo de investimento que pretende e que para isto a lei devera ser alterada para atender as suas necessidades, estaremos frente a uma burla, como alguém investe na compra de um imóvel, em que não é possível instalar o empreendimento que pretende?. Só a certeza absoluta da mudança da lei, que pode justificar uma temeridade destas. De que serve a lei, se ela pode ser mudada ao bel prazer dos interesses pessoais de uns e de outros? Desprotege-se aos cidadãos, se retiram de uma canetada só, os direitos conseguidos ao longo de anos. Ou será que definitivamente, Joinville é agora uma pequena cidade interiorana, que administrada por pusilânimes, muda ao bel prazer regras, leis, normas e costumes, para agradar a quem vem de fora. Atitude típica de fracos, quando não de corruptos.

Para qualquer empreendedor é melhor comprar áreas com um determinado perfil e potencial de construção e depois altera-lo com o beneplácito das autoridades de plantão, comprando barato e valorizando o imóvel e o investimento, pela alteração da lei.

Com relação a necessidade de realizar estudos de impacto de vizinhança, a prefeitura de Joinville e notadamente o IPPUJ, tem fugido de cumprir a lei, porque a lei caso fosse aplicada, reduziria a praticamente zero a margem de manobra do executivo municipal, para mudanças de uso e ocupação de solo, para alterações de gabaritos e outras praticas que nesta administração municipal tem sido pratica corriqueira. Inclusive com o apoio da nossa nobre Câmara de Vereadores, num papel de subordinação que a empequenece e a desprestigia.

Joinville dispõe de áreas adequadas para este tipo de empreendimentos, bem localizadas desde o ponto de vista viário e de fluxos, não se justifica que uma vez mais o tecido urbano seja alterado para beneficiar a um e outros. Novamente a cidade sofrera a curto e a médio prazo o impacto de decisões pontuais que a tolhem e descaracterizam.

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