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4 de janeiro de 2012

Mata ciliar

Fiquei embasbacado com a mais recente intervenção desta administração, sendo feita na beira rio. Não vi ainda as manifestações dos ecologistas de plantão, os defensores do rio, da biodiversidade, da flora e a fauna, Que imagino que devem acontecer na volta das ferias, quando o estrago já tenha sido concluído.




Na audiência publica que a Fundema promoveu na Câmara de Vereadores para debater o futuro das figueiras, teve gente que com um discurso inflamado defendeu os passarinhos, contou quantos ninhos tinham sido identificados numa única arvore, relataram a dieta variada e rica que a mata ciliar proporciona para a alimentação da fauna que insiste em habitar as margens do Rio Cachoeira. Nenhum daqueles oradores ainda se manifestou contra o corte raso da mata ciliar que iniciou a recuperação sob a sombra proporcionada pelas perigosas figueiras. As primeiras manifestações são as do Eng. Agr. Gert Fischer que protocolou inclusive um BO, denunciando o crime ecológico que esta sendo praticado a vista de todos e com a complacência das autoridades responsáveis pelo meio ambiente.



Estranha agora o silencio dos que propunham na época o corte das figueiras em nome da defesa da flora nativa que agora é destruída impunemente. Quaisquer cidadão que fizesse o que o poder publico esta fazendo com a vegetação nativa que vicejava as margens do Rio Cachoeira seria preso e multado imediatamente. Aqui é o poder publico que parece se situar acima da lei e promove o corte raso da mata ciliar em nome de uma dita " limpeza".



A impressão uma vez mais é que não existe coordenação entre os diversos órgãos responsáveis todos pelas mesmas coisas. Será que a Seinfra esqueceu de lembrar que precisa de autorização para a supressão de mata ciliar? E quem teria coragem para autorizar o corte?



7 de maio de 2008

Uma cidade fora de lugar

A capa do Jornal A noticia de hoje da destaque ao texto "Uma cidade fora de lugar" Quando o correto seria, uma legislação fora de lugar.
Na realidade quando a legislação, vai na contra mão da historia, Joinville nasceu e cresceu a margem dos seus rios, vivemos uma realidade, em que uma cidade pode vir a ter que parar para atender uma legislação federal, que trata como iguais aos diferentes. O tamanho e as características de um pais como o Brasil, sem um modelo federal adequado e justo, produzem este tipo de absurdos legais.
Cada estado brasileiro reúne características únicas, caso se apliquem os mesmo critérios a Santa Catarina e ao Tocantins, mais da metade das áreas do estado ficarão indisponíveis e serão consideradas de preservação permanente. Joinville e outras cidades catarinenses serão penalizadas e condenadas ao atraso.
Aonde fica o bom senso? Vamos desmatar tudo ou vamos preservar tudo? Aonde esta o ponto de equilíbrio entre sustentabilidade e desenvolvimento.
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