14 de janeiro de 2011

Processo eleitoral na ACIJ (1)


O jornalista Claudio Loetz do jornal A Noticia, publicou na sua coluna LIVRE MERCADO uma serie de notas sobre o projeto político do empresário Udo Dohler.

Transcrevemos a seguir a primeira nota com o despretensioso titulo "Dohler na ACIJ" (em azul):

Döhler na Acij

Udo Döhler será candidato de consenso e vai suceder a Carlos Rodolfo Schneider a partir de junho na presidência da Associação Empresarial de Joinville (Acij). Ele aceitou convite feito por grupo de empresários em reunião fechada na segunda-feira, realizada numa tradicional companhia joinvilense.

Os outros nomes inicialmente cogitados – Mário Cesar Aguiar (Vectra Engenharia), João Martinelli (Martinelli), Ernesto Heinzelmann e Moacir Thomazi foram progressivamente sendo descartados por razões variadas. Com eleição e posse marcadas para junho, Döhler assumirá o cargo pela quinta vez. E fica mais forte para se candidatar a prefeito, em 2012.

Claudio Loetz é um jornalista experiente e criterioso, impossível imaginar que pudesse publicar uma nota com tantos detalhes sem ter verificado cuidadosamente a informação.

O consenso divulgado na nota, não parece tão unânime como se poderia desprender do texto. O numero de participantes não deveria ser suficiente para deliberar sobre um tema tão importante como a sucessão da ACIJ.

Na citada reunião, de acordo com as informações do jornalista, se descartaram nomes de outros possíveis candidatos que poderiam estar realmente interessados no fortalecimento da ACIJ e não em fazer da presidência da Associação Empresarial de Joinville um trampolim para outros projetos.

O numero de participantes necessários para construir o consenso neste caso foi pequeno. Cinco participantes, foram suficientes para construir uma candidatura consensual. Evidentemente este não é o modelo habitual utilizado pelo sistema eleitoral brasileiro. Se o grupo tivesse sido formado por todos os 15 vice-presidentes, e a reunião tivesse sido realizada na própria sede da ACIJ a legitimidade da candidatura seria maior.

Tem se convertido num habito, que as reuniões realmente importantes para o futuro da entidade centenária se realizem em "tres petit comite" e fora da sua sede. O que para um leitor atento pode dar a impressão que os processos de debate da entidades são pouco transparentes e que a maioria dos associados tem pouca ou nenhuma participação no processo de deliberação e de tomada de decisão da ACIJ.

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