2 de julho de 2008

A improvisação como modelo


Otto Bismarck escreveu que os políticos pensam só na próxima eleição e os estadistas na próxima geração.
A festiva improvisação, com que foram concebidas, implantadas e a precariedade da informação, evidenciam, o que tem se convertido numa filosofia de trabalho na nossa cidade e especialmente nesta administração.

Nas duas Audiências Públicas, ocorridas na AMUNESC, referentes as galerias da Rua Timbó e o binário da Max Colin foi afirmado pelas autoridades convidadas, representantes do poder executivo, que de acordo com as exigências do BID o primeiro passo a ser realizado seria a solução do problema das enchentes causadas pela falta de drenagem do Rio Morro Alto que deveriam acontecer antes da implantação do binário.
Porém ocorreu o inverso. Com as eleições municipais ja no horizonte, a prefeitura optou por fazer o trabalho cosmético, para inglês ver. Para tentar iludir o eleitor, que esta cada vez mais atento e sabe que não são estas obras feitas de afogadilho, as que resolvem os graves problemas estruturais que Joinville vem arrastando ao longo do tempo.

A sinalização improvisada, a instalação de sinaleiros de baixa tecnologia, o dispêndio injustificado de pintura horizontal desnecessária e a instalação de perigosos tachões, que ja faz anos que não são mais permitidos em Europa, porque propiciam um maior numero de acidentes para motocicletas e bicicletas, são exemplos claros, do elevado padrão de qualidade desta gestão.

Quando serão resolvidas as enchentes do Rio Morro Alto? quando os problemas da cidade serão priorizados, de acordo com a sua gravidade e importância? e não de acordo com os interesses pontuais e eleitoreros? São perguntas que em outubro deverão ter resposta.

2 comentários:

  1. Concordo, Joinville precisa parar de pensar pequeno.
    Joinville precisa pensar de modo que justifique o seu tamanho. Infelizmente poucas agem assim.

    Forte abraço

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  2. Prezado Charles,
    o nível de mediocridade que estamos atingindo é assustador e merece uma profunda reflexão, correndo o risco de passar a aceitar, este padrão de qualidade como adequado.

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