As figueiras de Joinville
Acompanho a polêmica sobre as figueiras da Beira-rio, muitos a favor de sua manutenção, poucos contra. Destes, a maioria políticos. Sempre me espantou a falta de visão destes últimos, normalmente sempre preocupados apenas em angariar votos para as próximas eleições.
Enquanto nos países desenvolvidos procura-se preservar a natureza, pela beleza e pela qualidade de vida, aqui os administradores da cidade pensam no mais fácil, no que dá menos trabalho e manutenção. E dá-lhe cortar as árvores.
No caso das figueiras, existem duas alternativas: ou o prefeito fica conhecido por gerações como o prefeito que cortou as figueiras da Hermann Lepper ou pode transformá-las num dos mais belos pontos turísticos de Joinville. Basta boa vontade, porque ideias é que não faltariam.
Por que não convocar os arquitetos e paisagistas para desenvolverem ideias e projetos? Tenho certeza de que sairiam soluções maravilhosas, que transformariam esse espaço em algo fantástico. E no Centro! Não posso aceitar esse papo de que as árvores estão prejudicando o asfalto etc. Nada do que foi apresentado como prova para que devam ser cortadas convenceu. Um pouco de visão e sensibilidade iria bem. E todos agradeceriam.
Vilson Noernberg
Joinville
O IPPUJ tem estado tão atarefado organizando as conferencias da Cidade, acompanhando os projetos de lei que a Câmara de vereadores apresenta com regularidade quase semanal e destinado tanto tempo e esforço a erradicar os pedestres das ruas, que dificilmente teria tempo para apresentar alternativas para a Beira rio que contemplem a preservação das figueiras. A proposta de passar a moto serra é mais simples, exige um menor esforço mental e parece mais adequada para o nível dos projetos apresentados pelo instituto.
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