3 de dezembro de 2009

Vivendo nas nuvens


Vivendo nas nuvens


As declarações recentes do Diretor presidente do IPPUJ, se inserem num padrão fixo, o que não quer, necessariamente, dizer que sejam corretas. Na verdade a sua insistência, quase patológica, em negar que existam problemas e em ver inimigos, em quaisquer que discorde de sua linha de pensamento. Ou a dificuldade em aceitar que propostas que não tenham sido incubadas, concebidas ou articuladas, dentro do instituto que preside, fazem que perca boas oportunidades, para agregar ideias e somar aliados.

A sensação que se tem é de que vive permanentemente em outra Joinville, distinta da que vemos e vivemos a cada dia. Alguém que vive nas nuvens, alheio a realidade, que não consegue reconhecer os problemas de Joinville, e é incapaz de resolver os que já temos. Ao mesmo tempo que por ter dificuldade em identifica-los não consegue se antecipar a eles, participando de uma corrida, que não tem como ganhar.

Ao atrasar, alem do razoável a implantação do EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança) se continuam aprovando projetos que tem impacto sobre a cidade, e só será possível remendar os efeitos negativos a posteriori. Ao não elaborar os projetos que o Plano Diretor precisa, com a rapidez que Joinville exige, para que possa prosperar, permite e estimula a discussão de projetos aloprados, que nos deixarão de herança, caso sejam aprovados, uma cidade pior e mais caótica.

Parece um caso típico de complexo de Poliana, ao ver o mundo de cor de rosa, mantém se a distancia prudencial do solo e evita resolver os problemas, porque vê solo o lado bom das coisas, construi uma perspectiva deturpada da realidade, que se enxergasse, teria que enfrentar e resolver.

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