18 de dezembro de 2009

Que rei sou eu?(*)

Eu sou o rei


Com freqüência surpreendente aparecem no serviço publico, funcionários que se consideram autênticos reis e vice-reis. Gente que confunde o cargo e a função com a própria pessoa. O folclórico ministro Antonio Rogério Magri lembrava que estava ministro e que não era ministro. Recomendação que viria bem a uns e outros.


Ocupar um cargo publico implica bônus e ônus, os bônus da segurança, da estabilidade, de estar pouco sujeito a indicadores de desempenho, alem de mordomias e benesses como o horário reduzido de trabalho e outros tantas que tomariam a maior parte deste espaço. Entre os ônus, o de estar constantemente, a sua gestão, submetida ao escrutínio publico. Todo quanto um funcionário publico faça ou deixe de fazer, estará sujeito a criticas e comentários por parte de todos e cada um dos cidadãos aos que deve servir.


A paciência, o respeito e a humildade são virtudes que devem ser cultivadas por quem ocupa cargo publico, ainda mais por aqueles que tendo chegado ao serviço publico a traves de concurso, fizeram desta a sua opção de vida e profissão. Um secretário da Fazenda de Joinville, gostava de citar a frase que no serviço publico é o poste quem mija no cachorro, mostrando o muito que direitos e deveres tinham acabado deturpados.


Seria bom para a sociedade, que os servidores públicos, se dedicassem com entusiasmo e dedicação a cumprir a sua função prioritária, que só pode ser a de servir a sociedade que paga os seus salários e vantagens. Não confundindo servir a, com servir se de. Uma sociedade democrática e justa, em que uma minoria trabalha para atender bem a uma maioria que paga a traves dos seus impostos, por estes serviços e dedicação.

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