Os estudos feitos e os dados levantados mostravam que as palmeiras imperiais trazidas a Joinville, diretamente do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, de sementes colhidas da própria “Palma Mater”, estavam iniciando, sua etapa final de vida, e que se nada fosse feito, Joinville perderia um dos seus mais importantes marcos históricos.
O replantio de novos exemplares e os trabalhos de revitalização do espaço permitem que Joinville garanta por outro século, o seu cartão postal, mais fotografado.
Hoje algumas das palmeiras já morreram, mantendo em pé ainda, o seu tronco, mais a copada já não existe mais e é difícil imaginar que alguma alcance os 162 anos, que foi a idade da primeira Palmeira Imperial trazida ao Brasil, por Dom João VI.
Altivas e impressionantes na sua beleza, as palmeiras morrem em pé, majestosas até o ultimo momento.
No nosso Bulevar, também tem sido plantadas, algumas palmeiras imperiais, ótima iniciativa, se alguém não tivesse tido a ousadia de comprometer o seu majestoso futuro, colocando as, num atarracado tubo de concreto, de pouco mais de
Claro que os nossos técnicos, poderiam ter olhado a distancia de plantio, entre as palmeiras da JK, ou das da própria Rua das Palmeiras, ou inclusive as da praça Dario Salles, exemplos não faltam.
Ainda me pareceu temerário abrir o bulevar, sem que a proteção entre os pedestres e o rio estivesse concluída, ficou, no ar, uma mistura de irresponsabilidade, pressa e improvisação.
É uma obra que começou no inicio de Agosto deste ano, que foi anunciada pela administração municipal, desde o ano de 1999, de acordo com a informação publicada no AN Cidade de 17 de Janeiro daquele mesmo ano.
Não caberia por tanto, nem a improvisação nem a pressa. Aquele corre corre de ultima hora. Com certeza as palmeiras do bulevar, se conseguem se desenvolver num ambiente tão adverso, contemplarão desde seu espaço apertado, o desenvolver da cidade no próximo século.
Publicado no AN Cidade
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