14 de dezembro de 2007

A sociedade (in)eficiente



A sociedade em que vivemos é o resultado da contribuição de cada um de nós, claro que alguns contribuem mais e outros optam por ter uma participação bem discreta.

Tem exemplos interessantes que gostaria de compartilhar, um deles é o nosso novo passaporte, em quanto um passaporte brasileiro, tem uma validade de 5 anos, e custa R$ 156,07. Um cidadão europeu, por exemplo, que resida no Brasil, e precise um novo passaporte, recebera um novo documento, com os mesmos padrões de segurança, com validade de 10 anos e, caso seja espanhol, desembolsara R$ 40,70. Fora a diferença do preço, a diferença do prazo de validade. Num calculo rápido a diferença entre um e outro documento e de 750 % a mais para o nosso passaporte.

Enquanto os Detrans de estados desenvolvidos, como Alagoas, para citar um exemplo, envia diretamente para o domicilio do proprietário de cada veiculo, o documento para pagar o IPVA, diretamente no banco, para que ninguém corra o risco de esquecer de pagar na data e desta foram melhore a própria arrecadação do estado.

Outro exemplo e o vizinho estado do Paraná,alem de igualar a eficiência alagoana, ainda envia diretamente ao domicilio, a nova via da carteira de habilitação, quando da renovação, poupando ao contribuinte de ter que voltar, para ver se já chegou.

Aqui no nosso estado, os Detrans disponibilizam espaços privativos, para o atendimento exclusivo, dos despachantes, este grupo de profissionais, que tanto contribui a facilitar a vida dos contribuintes. Evidentemente são dois caminhos distintos.

Parece um jogo, em quanto uma parte busca complicar e dificultar, tudo o que seja possível outro grupo se organiza, para superar as barreiras e dificuldades, que os outros criam. Num eterno jogo de gato e rato.

Em quanto um ministro da desburocratização, no século passado, tentou simplificar a vida do cidadão contribuinte, revogando decretos, portarias, instruções normativas, memorandos e outros mil artifícios que conspiram contra o contribuinte. Uma nuvem de aplicados burocratas, reduzem o prazo de validade dos documentos, mudam o modelo do formulário, aumentam o valor das taxas, criam novas exigências.

E pensar que no Japão não tem cartórios, como será que eles fazem?

Nada que R$ 50 a mais não resolvam.

Publicado no AN Cidade

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