1 de agosto de 2009

Bando de jabutis (*)


Com perdão dos jabutis, que não tem nada a ver com o tema a seguir, mas estamos nas mãos de um bando de jabutis. Veja você, desde a mal fadada idéia de jerico de construir o Boulevard Cachoeira, que até na Wikipedia é citado como uma das grandes obras da gestão do prefeito Marco Tebaldi. Estamos debatendo, uns mais e outros menos o tema da beira rio, as suas arvores e o futuro do rio Cachoeira.


Os jabutis que estão encastelados no terceiro andar da prefeitura, os mesmos que conceberam esta obra de arte que é o muro da vergonha do Cachoeira, o mesmo que todos sem exceção repudiam. Todos é um exagero meu. Nem os autores do projeto, nem os empreiteiros de plantão, nem o prefeito da época, poderiam repudiar uma obra de tal magnitude e importância para a cidade, em que tanto se empenharam e que tanto dinheiro publico custou.


A importância do projeto do bulevar reside no fato, inimaginável de ter conseguido unir a mais de 76 % de população, que se manifestou a favor das figueiras e principalmente contra o projeto do chamado Boulevard. A única unanimidade na audiência publica que teve como objetivo debater a permanência das figueiras na beira rio, foi a critica total e a formal oposição de todos ao projeto do muro de concreto que alem de antiecológico é caro e antiestético.


Agora com a maior empáfia, os jabutis apresentam três ou quatro alternativas para a beira rio, são só um faz de conta, para mostrar serviço, porque mantém os princípios do malfadado boulevard e insistem em propor novos muros e barreiras. Propostas feitas às pressas. Quando a sociedade capitaneada pelo CEAJ e outras 10 entidades representativas, exige soluções sustentáveis, tecnicamente adequadas, ambientalmente corretas e resultado do dialogo com a comunidade. Nós deparamos de novo, com soluções feitas de costas a cidade. Agora os jabutis ganharam assas.

2 comentários:

  1. Marcos Bustamantesábado, agosto 01, 2009

    Endossando a oportuna metáfora, fico a refletir como os mesmos foram alçados ao terceiro andar e quem os alimenta. Sabemos que nós contribuintes sustentamos seu "habitat" temporário e persistente, recebemos regularmente os resíduos de sua sobrevivência e temos que debater amplamente para decidir sobre qual o destino final para o que eles produzem. Posso imaginar então um criativo projeto de rampa, desde lá de cima até o Rio Cachoeira, permitindo aos jabutis libertar-se do confinamento auto-imposto e desfrutar do convívio com as demais espécies da biodiversidade que ainda desconhecem.

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  2. Para quem esteve na Câmara de Veraeadores de Joinville neste última sexta-feira e presenciou a audiência pública que teve por tema as figueiras da Beira-Rio, pode ver que discurso e práticas não são definitivamente a melhor ação coordenada deste governo que se instalou que, pela primeira vez, foi colocado à prova. O fato inconteste foi a desfaçatez do presidente da FUNDEMA em fazer um discurso que sugeria a imparcialidade mas, ato contínuo, coloca um técnico da sua confiança a dar seu parecer oficial que condena as figueira, sem qualquer cerimônia, sem entender aquele momento e sem ter condições de responder para a platéia as mais simples das perguntas, como apontar pontos positivos e negativos para então deixar que a sociedade forme juízo. Nem vou falar da consultoria contratada pela Prefeitura para fazer um laudo geotécnico do talude. Esta empresa jamais poderia estar ali pois ela, a empresa, já havia feito este mesmo parecer anteriormente em nome da AJECI e CEAJ a pedido do então secretário da SEINFRA. Como pode ser paga pelo erário depois e em quais condições este contrato foi feito? Demais pessoas empossadas como representantes do Poder Público sequer tinham condiçoes de fazer conjugações verbais corretas para exporem suas opiniões que, a propósito, não ficou bem claro, se as opiniões eram pessoais ou do governo. Quanto ao IPPUJ, claríssimo trabalho de afogadilho (ja trabalhei lá e sei como é), para dar "opções" de uma idéia que ja foi condenada pelo sociedade mas que os cabideiros não desistirão tão fácilmente e irão fazer, na sua salinha do fundo, as artimanhas para seguir com a idiotice. Foi a melhor e mais clara demonstração de como o Governo Popular vai tratar dos assuntos da cidade.

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