Estas semanas estamos experimentando uma festa democrática, Joinville esta vivendo uma sobre dose de participação popular e democracia. Este espírito assembleista e festeiro é bom para a cidade e ajuda a construir uma cidade melhor. O esforço que os joinvilenses fazem para ter uma cidade melhor é considerável e pode ser medido em horas de trabalho perdidas.
No caso do Orçamento participativo, com o envolvimento de mais de 400 delegados, que em menos de um mês participarão de mais de cinco reuniões, incluindo o grande evento programado para o próximo dia 24 de agosto. Numa conta bem conservadora estaremos falando de unas 6.000 horas de trabalho perdido. Coisa de uns 30 meses sem contar as férias.
A Conferencia da Cidade envolvendo mais de 400 participantes , representa aproximadamente 3.000 horas de trabalho voluntário e esforçado. Muitos participantes tiveram dificuldade para no meio da semana e em dia de pagamento, poder tirar uma tarde livre, para participar deste importante evento democrático popular. Numa conta rápida coisa de 15 meses de contribuição gratuita.
Se por um lado é importante a participação de todos e o envolvimento da sociedade nas decisões da cidade, todos agradeceriam que o setor publico se organizasse melhor, que as reuniões fossem mais produtivas, que os temas fossem melhor preparados, que houvesse um maior respeito com o tempo e o esforço da sociedade.
Até porque os únicos que não estão recebendo para participar destas reuniões intermináveis são os contribuintes, estas festas democráticas são muito bonitas e sem duvida emocionantes, a maioria dos secretários e políticos que participam, estão radiantes como colegiais em festa de aniversario. Pode ser porque são os únicos remunerados para participar, em quanto todos os demais estão trabalhando de graça e ainda contribuindo para o pagamento dos seus salários.
Seria aconselhável um choque de gestão, para que todas estas reuniões fossem mais eficazes, focadas nos objetivos, sem longos discursos, quem sabe se nas próximas edições pudéssemos praticar uma democracia de resultados.
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