11 de agosto de 2009

O Grilo Falante (*)



Curioso que a cada dia aumenta o radicalismo dos incomodados, com os comentários e as opiniões expressadas neste espaço. Da mesma maneira que também aumentam os que se identificam com os textos aqui publicados.


Já me manifestei neste espaço, sobre a despretensão destes textos, o fato que não existam outros objetivos e propostas que propor um debate aberto e democrático sobre Joinville, deveria reduzir a virulência dos ataques e poderia inclusive estimular a outros a se manifestar, para desta forma expor as suas idéias e opiniões. Ou tem falta de disposição para isto ou faltam argumentos e idéias. Em todo caso o espaço esta aberto.


O Jornal Folha de São Paulo, celebrou recentemente os 20 anos da instituição do Ombudsman, palavra de difícil pronunciação que tem origem sueco e que serve para se referir a aquele que dentro de uma organização ou meio tem como função olhar com um olhar diferente, defender os interesses dos leitores ou do publico e manter a imparcialidade.No serviço publico, nos poucos lugares em que a função existe é um funcionário do governo que investiga as queixas dos cidadãos contra os órgãos da administração pública.

Já vou avisando que a função de Ombudsman, não é nem o objetivo, nem muito menos a pretensão deste espaço.


Mas vale a pena discorrer sobre o papel, que numa sociedade livre e democrática, exerce o direito constitucional da liberdade de expressão. Carlos Eduardo Lins da Silva, exerce o cargo de ombudsman da Folha de São Paulo e escreveu “ Duas analogias me ocorrem: a do Mito de Cassandra e a do personagem Grilo Falante, do clássico da literatura infantil “As Aventuras de Pinoquio” de Carlo Collodi. Cassandra recebeu de Apolo o dom de prever acontecimentos com a condição de que ninguém acreditasse nela. O Grilo faz o papel de consciência critica, alter ego do boneco que vira gente.”


Seria conveniente que o poder publico, especialmente o municipal desse o exemplo, institucionalizando em cada uma das suas estruturas e departamentos, a todos os níveis, o exercício de passar a olhar o cidadão como cliente, como usuário dos serviços que a cidade e o estado oferecem ou deveriam oferecer. Para desta forma entender melhor a sociedade e passar a servi-la e a atende-la com imparcialidade e eficiência.

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