O jornalista Jefferson Saavedra na sua coluna Portal, informa de algumas possíveis mudanças no secretariado municipal.
A CAMINHO
Uma espécie de acordo interno deixou para depois do dia 20 o anúncio das mudanças no secretariado da Prefeitura de Joinville. É para março iniciar com as alterações. O governo Carlito queria esperar pela definição do PMDB, que decide em março se fica ou não na administração, mas foi convencido de que não tem como adiar a reforma por tanto tempo. Como qualquer um que acompanha o noticiário já notou, a permanência de Márcio Florêncio está por um fio.
O PMDB queria a troca da secretário ainda no ano passado, e agora, depois do episódio das alíquotas do IPTU nas calçadas, voltou a pedir a cabeça. Setores do PT também insistem na troca. A lista prossegue com a chefe de gabinete, Maria Ivonete Peixer. Depois de desavença com Eduardo Dalbosco (Planejamento), Maria Ivonete teria colocado o cargo à disposição por meio de carta entregue ao prefeito Carlito Merss. Se ela sair, são boas as chances de Eduardo, mais forte do que nunca, acumular o Planejamento e a chefia do gabinete.
Outro cotado para acumular cargos é Luiz Alberto Souza, presidente do Ippuj, cada vez mais fortalecido e já experiente em comandar duas pastas (ficou com Ippuj e Seinfra quando Nelson Trigo saiu). De maior impacto, seriam essas as mudanças – há outras. Carlito Merss tem falado sobre as mudanças com assessores, mas conta apenas pedaços aos interlocutores, nunca apresenta o cenário todo. Faz isso porque ainda tem dúvidas.
As mudanças caso se confirmem, chegam tarde e correm ainda o risco de não produzir o efeito desejado. Não é necessário destacar novamente os conflitos e desencontros da administração municipal, não são um segredo para ninguém, são tanto o resultado de uma política confusa e um sistema de gestão frouxo, como de uma escala de valores que privilegia a amizade e a fidelidade antes da competência e capacidade.
Em alguns casos o prefeito corre o risco de exigir um esforço adicional de alguns dos seus colaboradores mais próximos, que não conseguem nem cumprir as suas obrigações atuais. A cidade acabara pagando o preço uma vez mais.
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