24 de fevereiro de 2011

A bronca com a Conurb


A bronca com a Conurb


Poucos órgãos da administração municipal conseguem tal unanimidade como a conquistada pela Conurb e pelo IPPUJ. Não tem conversa, enquete o estudo que não apontem as duas como as campeãs de criticas, inclusive dentro da própria prefeitura. Os seus presidentes alcançam os maiores índices de antipatia e rejeição.


A Conurb consegue, por ter uma presença mais visível nas ruas, um merecido primeiro lugar a forma como entende o seu trabalho e constrói a sua relação com a sociedade, merecem um estudo cientifico profundo, que evidencie o prazer quase mórbido que os seus gestores experimentam ao tratar aqueles a quem deveriam servir, com truculência, grosseria e soberba, que só pode ser o resultado de estudos, treinamento e constante aperfeiçoamento, porque não formam parte da cultura do servidor publico de Joinville.


O ponto mais visível da ação da Conurb é as blitz de transito, o que irrita aos motoristas, não são tanto a realização das próprias blitz e sim o objetivo declarado e escandaloso de fazer delas instrumento de arrecadação. Que os agentes de transito atuem com grosseria e às vezes até com truculência, deve ser visto como um adereço adicional, com o objetivo de aumentar a irritação dos contribuintes. Ao antepor a arrecadação e a punição a educação e a prevenção a Conurb mostra o seu real objetivo.


Deixar que as escolas nos horários de entrada e saída de alunos não tenham segurança porque os agentes de transito estão ocupados em outros afazeres mais rentáveis, irrita os pais que acham com toda a razão que as prioridades estão invertidas. Que os agentes se escondam detrás de arvores, embaixo de marquises, encostados em postes e sinais, com o único objetivo de multar, faz que todos, mesmo quem não cometeu nenhuma infração desenvolva uma atitude de revolta contra o que é um abuso e uma falta de respeito.


O outro lado é o surgimento de um espírito solidário entre os motoristas que passam a avisar dos locais em que há blitz. Este sentimento de revolta e de defesa frente as arbitrariedades merece nosso apoio y respaldo. Porque a solidariedade é mais forte e se identifica mais com o jeito joinvilense de ser, que a grosseria, a truculência e a safadeza.


O IPPUJ merece outro texto.

Um comentário:

  1. O presidente da CONURB, me parece, tem o mesmo DNA do ex-secretario da fazenda. Prepotente, debochado, intransigente, metido e endeusado sempre que se olha no espelho. O perfil técnico que levou ambos os gestores nomeados pelo Prefeito a dispor de algum crédito no início do governo Carlito Mers, vem sendo derrubado a cada atitude e manifestação, reforçando a onda de desânimo e indignação. As críticas são, de fato, generalizadas e, não tem nada haver com a questão de multas, mas com a inexistência do pressupostos mais lógicos e absolutos com ações efetivas e intensivas de educação no trânsito e, talvez, no exercício da função pública. As blitz que hoje são realizadas em Joinville me levam a época do governo militar onde a trunculência era uma marca da atitude autoritária. Lendo as declarações do Coronel Edvar, militar criterioso e estudioso das responsabilidades e obrigações das funções que exerce e, lendo as declarações do presidente da CONURB, é possível ter a exata noção da inexistência de atitudes de bom senso e completa inexperiência que permeia neste governo municipal. Esta confusão tem ainda o ingrediente de uma atitude omissa e confusa do Prefeito, corroendo sistemáticamente a credibilidade e esperança de alguma mudança para a nossa cidade. Na mesma linha do ex-secretário de finanças, o presidente da CONURB é um excelente cabo eleitoral às avessas. Certo é que o tempo está esgotando.

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