13 de maio de 2011

As azaleias da JK


O pior ficou pior


Já começamos a aceitar que não tem jeito que desta equipe que aqui esta não da para esperar mais, que estão fazendo o máximo que podem e que não tem competência para fazer mais ou para fazer melhor.


Que alguns dos máximos expoentes do planejamento urbano da cidade têm alergia ao verde, não é mais um segredo. Primeiro a birra com as figueiras da beira-rio, depois as arvores da rua XV, cortadas intempestivamente para ser substituídas por nada. O trecho da Rua XV entre as Ruas Blumenau e João Colin não receberam nenhuma arvore nova para substituir as que foram cortadas. Agora a penúltima investida são as azaléias da rua JK, , o objetivo é retira-las e no seu lugar colocar uma grade de ferro e canteiros de flor de época. Incompreensível esta ânsia psicótica pelo corte e supressão.


Será preciso explicar que as azaléias são conhecidas pela sua resistência a poluição do ar, dizer que poucas plantas seriam mais adequadas para uma situação como aquela, com fluxo intenso e constante de veículos. O objetivo das plantas neste local é formar uma cerca viva que proteja os motoristas do ofuscamento das luzes dos veículos no fluxo contrario e impedir, como de fato impedem a travessia de pedestres fora dos lugares permitidos.


A idéia que a troca não teria custo para o município, porque seria feita pela empresa que adotou a rua, é um atentado a inteligência da empresa que adotou o espaço e para os joinvilenses, porque a troca permanente de canteiros de flor representa um custo alto, desnecessário e exporá os jardineiros a um risco desnecessário tendo que trabalhar em condições de risco.


Desnecessário lembrar aos amantes das flores e dos jardins da cidade, que a chuva impede manter canteiros de flor de época floridos e que o mais aconselhável é manter canteiros de plantas de flor perenes, que não precisam troca e florescem ao longo do ano. Se as azaléias da JK florescem pouco é porque a poda é mal feita e a adubação inexistente, dois problemas que facilmente teriam solução se tivesse alguém que entendesse do tema.


Lembrando que a cerca metálica prevista, poderia ser melhor serventia em locais perigosos, como frente e próximo as escolas, hospitais e locais de afluência de publico. Neste caso é claramente um desperdício de recursos públicos que um contribuinte mais atento poderia considerar como um caso de imoralidade administrativa ou de incompetência compulsiva.


Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC

5 comentários:

  1. Não importa quem 'adotou' o canteiro, a responsabilidade continua sendo da Conurb, seja por fiscalizar ou manter um padrão visual da cidade (que hoje é baseado na cor cinza).
    Parece que o poder público vai contra os desejos da população, que pedem cada vez mais flores e verdes na cidade. Além de não possuir nenhuma política pública para honrar o nome 'Cidade das Flores', ainda conseguem arrancar as poucas sobreviventes. Realmente lastimável.
    Deixo minha sugestão, para a tradicional festa de Joinville mudar de nome, de Festa das Flores para Festa do Capim, ou Festa do Mato pois é a 'flor' padrão que a administração atual mantém.

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  2. Inacreditável!!! "PelamordeDeus" , parem esses imbecís!!!! Trocar as azaléias por uma cerca e flores de época??? Revoltante!

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  3. Primeiro a beira rio, o trecho em frente a Lepper, que arracaram a grama do canteiro central e plantaram flores de época. A grama era só roçar e estava ótimo, a flores de época, tem mais mato do que flor. Agora é a Avenida JK, muito bela pelo seu canteiro central, é inadmissível tirar as azaléias, colocar grades e plantar flores de época. Vai precisa de manutenção semanal, que absurdo essa administração.

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  4. Das Azaléias da JK, penso que uma poda e uma adubação bem conduzida, aliada a um incremento nas condições de meio fio, solo e plantas ornamentais adequadas à condição de sol pleno, vento, poluição automotiva e função, seria a melhor opção para o local. Imaginem o barulho, a poluição direta de um lado para o outro da via. Ali é um congestionamento diário. Sou contra a retirada total daquelas plantas. Sua floração não pode sumir de nossa paisagem urbana.

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  5. A idéia de se "adotar" um canteiro não é nova. Em Porto Alegre há vários canteiros assim e são bem cuidados. Existe fiscalização. As empresas ou entidades que as adotam, claro, fazem o seu marketing através de pequenas placas junto às flores e plantas. Muitos são com flores da época. No entanto, há uma grande diferença em relação a Joinville. Em Porto Alegre, eles são implementados em grandes rótulas ou canteiros maiores. A JK não parece se encaixar nesse critério.

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