O
maior problema da impunidade, alem do péssimo exemplo que proporciona para
agente honesta, especialmente aquela minoria que ainda teima em se manter
honesta, é que serve como um estimulo permanente a que novas estripulias sejam
cometidas uma e outra vez, pelos que tendo padrões de honestidade mais laxos O
atual nível de falta de Ética, imoralidade e sem-vergonhice só se justifica
pela absoluta sensação de impunidade.
Final de abril é o momento em que uma parcela significativa da população cumpre com a sua obrigação de acertar as contas com o leão, uma vez os impostos pagos, ou a restituição encaminhada, não há como não pensar, nem que seja por um instante, como é possível que a onipresente Receita Federal do Brasil, no forme um grupo de auditores de elite dedicados unicamente a identificar os sinais externos de riqueza incompatíveis com os rendimentos dos nossos políticos?. Numa cidade como Joinville, as festas e o fausto de gente que nunca teve outra receita conhecida, que não fosse o salário proveniente do serviço publico, surpreendem. Claro que muitos destes novos ricos têm no seu quintal um prospero e vicejante laranjal, mas ofende o bom senso ver tanta prosperidade, adquirida de forma tão vertiginosa e suspeita.
Nada mais normal que sentir neste momento do ano, com maior intensidade que nos cabe o papel de otários, sentir que com os nossos impostos ano trás ano contribuímos para enriquecer ainda mais a estes sátrapas. Ajudaria muito a recuperar a credibilidade no país se de forma sistemática as contas pessoais, dos seus familiares e amigos próximos, fossem esquadrinhadas pelos mesmos auditores que analisam as de cada um dos contribuintes. Acreditar que todos são iguais ante o fisco seria uma forma de contribuir a recuperar a autoestima de uma boa parte dos cidadãos que se sentem burlados ao pagar correta e pontualmente seus impostos.
Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC
Final de abril é o momento em que uma parcela significativa da população cumpre com a sua obrigação de acertar as contas com o leão, uma vez os impostos pagos, ou a restituição encaminhada, não há como não pensar, nem que seja por um instante, como é possível que a onipresente Receita Federal do Brasil, no forme um grupo de auditores de elite dedicados unicamente a identificar os sinais externos de riqueza incompatíveis com os rendimentos dos nossos políticos?. Numa cidade como Joinville, as festas e o fausto de gente que nunca teve outra receita conhecida, que não fosse o salário proveniente do serviço publico, surpreendem. Claro que muitos destes novos ricos têm no seu quintal um prospero e vicejante laranjal, mas ofende o bom senso ver tanta prosperidade, adquirida de forma tão vertiginosa e suspeita.
Nada mais normal que sentir neste momento do ano, com maior intensidade que nos cabe o papel de otários, sentir que com os nossos impostos ano trás ano contribuímos para enriquecer ainda mais a estes sátrapas. Ajudaria muito a recuperar a credibilidade no país se de forma sistemática as contas pessoais, dos seus familiares e amigos próximos, fossem esquadrinhadas pelos mesmos auditores que analisam as de cada um dos contribuintes. Acreditar que todos são iguais ante o fisco seria uma forma de contribuir a recuperar a autoestima de uma boa parte dos cidadãos que se sentem burlados ao pagar correta e pontualmente seus impostos.
Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC
E a gente se sente impotente. Cria-me uma revolta tão grande. Os impostos que não pude pagar à vista, estão parcelados. Dói ver meu dinheiro sendo gasto de maneira inadequad, na verdade usurpado. Tanta CPI's para apurar desvios e nada é devolvido aos cofres públicos. Alguns ainda sem o menor pudor, vão à TV explicar de que maneira faziam as suas maracutaias. Não sei, acho que nem o voto bem escolhido resolve as coisas. Esses caras e essas caras não têm o menor crédito, comigo.
ResponderExcluirZé Bolacha (qual é feminino deste pseudonimo? Bolacha Maria? Somos a mesma pessoa - sou leitora do Chuva tbm, aliás parabéns a todos vcs)