8 de janeiro de 2010

Da arqta. Rosana Martins

Cuidar de uma cidade é tarefa de sanidade humana e não de fechar de olhos, de testes, de imediatismos ou de interesses insanos.
A insensatez de muitas ocupações: morros, fundos de vales, mangues, etc.
Em Joinville edificações sobre rios, ao lado de rios, sobre mangue, encostas, morros, etc., agredindo e desrespeitando a natureza, já não tão tardiamente o retorno chegando...
Até quando esperar pelos desastres? As enchentes sempre chegando e outros mais desastres ambientais...
Parabéns aos que assumem suas funções de administrar verdadeiramente e responsavelmente o legado político, ideológico e técnico e a aprender que a cidade se constrói com o equilíbrio do desenvolvimento político, econômico, social e ambiental de maneira verdadeira e integrada sem ferir, sem macular, sem destroçar, sem amputar...
A necessidade de refletir urgentemente sobre os destinos de Joinville se faz mais que presente... a "validade" está no limite...
O imediatismo de erros cometidos se fará agora através de ações urgentes e a médio prazo, olhando o entorno e o que está a frente...
Longe de Joinville com a chuva constante há o sentimento de estar a ver sendo engolida, sufocada, amarrada, amputada e a ouvir os gritos de socorro.
Como fazer para que a consciência venha à tona? Até quando as cidades serão vítimas do analfabetismo urbano citado por Candido Malta Campos Filho?
Refletir, refletir, refletir...
Para agir, agir, agir...
Com coerência e sanidade.

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