27 de janeiro de 2010
Ponto e Contraponto (2)
Pelo nível do "debate" os textos estão começando a subir de tom. O que prova que as criticas constantes ao modelo de gestão que o IPPUJ tem praticado na ultima década, desperta opiniões a favor e contra.O nível de virulência dos textos, mostra que os golpes estão sendo encaixados e que o fígado esta começando a doer.
O texto do Arqt. Marcel Virmond Vieira no jornal A Noticia "Gestores" reconhece que:
"Na prática da gestão urbana, somos diariamente confrontados com difíceis escolhas. Na impossibilidade de transformar radicalmente a paisagem da cidade naquela que acreditamos ser a ideal, diante da assincronia entre a dinâmica urbana e o tempo de construção dos cenários vislumbrados, diante também das limitações técnicas e econômicas, somos levados a optar entre o bom e o razoável, entre realizar o imperfeito ou permanecer no sonho. Enquanto isso, a cidade real prossegue em seu movimento desconexo."
O Arqt. Sérgio Guilherme Gollnick, no seu blog Viver Urbanamente, escreve o texto "O Malabarista":
"Algumas atitudes se mostram patéticas, as de enjeitar responsabilidades sobre a gestão urbana, que nos últimos nove anos estiveram sob a responsabilidade cabal de um mesmo grupo, mesmo com a mudança de matiz partidária da gestão municipal. É patético, senão trágico, ver responsáveis políticos, sejam eles gestores eleitos ou àqueles indicados por alguém, que gravitam no centro do poder, a descartarem-se das suas responsabilidades,"
Novos textos e opiniões devem aumentar o debate, o que surpreende porem é a dificuldade dos gestores públicos para "escutar" a sociedade. A soberba não é uma boa conselheira, quem é detentor de um cargo publico e por tanto servidor publico, perde a noção da realidade ao ponto de ter já todas as respostas, sem precisar escutar nem as perguntas e nem ouvir ou considerar novas alternativas. quando já se tem todas as respostas pode ser o momento certo para mudar as perguntas.
Tambem neste blog veiculamos o texto do Arqt. Arno Kumlehn, A Dialetica Espaço Temporal, e destacamos os paragrafos:
" Alguns dos resultados práticos da gestão urbana de difíceis escolhas diárias esta em parte diretamente vinculado ao tempo gasto com planejamento urbano, é realmente difícil pensar Joinville apenas em meio expediente somado aos afazeres burocráticos. Resultado pratico ou concreto deste procedimento é os camaristas fazerem planejamento urbano apenas com leis."
"“Optar entre bom ou razoável, entre realizar o imperfeito ou permanecer no sonho” no meu entendimento não são palavras apropriadas aos gestores públicos, portanto vou continuar sonhando ouvir destes que optamos (democrática e participativamente) pelo melhor para a cidade e que faremos obrigatoriamente uma gestão competente dos recursos. "
É recomendavel a leitura atenta de cada um dos textos, que estimulam um debate inexistente numa cidade, em que o dialogo se impõe pela "força da lei"
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