4 de janeiro de 2010

Sobre o grave problema no aterro industrial



Recebemos o texto do Eng. Agro. Gert Fischer

Como colaborador e membro de grupos de formação de opinião, lhe comento que o grave problema criado com a deposição de 6.000 toneladas de carne de frango putrefata e liquefeita no aterro eminentemente industrial licenciado para Joinville, existiram outros desdobramentos ambientais e desequilíbrios que não foram divulgados pela mídia.

A região norte da cidade, Pirabeiraba, Estrada da Ilha entre outras, apresenta um nível anormal de moscas varejeiras, moscas do chifre, moscas domesticas e mosca da bicheira. Esta ultima - que em questão de horas, ao depositar dezenas de ovos em uma ferida de animal lhe causará a morte. As larvas são tão vorazes que comem uma orelha, uma abertura nasal, ou um ferimento em um olho, em horas. O animal agoniza e se perde se em questão de horas não for socorrido.

Existe a suspeita que esse numero anormal possa ter alguma relação com o aterro da carne podre depositado na Rua Bororós ou Estrada Cometa no DI.

Recomendaria que esse tema fosse discutido com os veterinários que trabalham com animais domésticos e de criação rural.

O desconforto das moscas será outro elemento que poderá ser inserido nas ações que certamente serão demandadas por cidadãos pelos prejuízos e danos morais que foram submetidos com o equivocado recebimento desses resíduos orgânicos que não tiveram um parecer de um biólogo ou um veterinário credenciados .

Atenciosamente
Gert Roland Fischer
ENG. AGR. - AUDITOR AMBIENTAL

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