Como não poderia deixar de ser a Administração Municipal que agora se encerra, quis se despedir em grande estilo, com a publicação de relatório Governo de Joinville 2002/08 Construindo o Futuro. Alem de um gasto desnecessário de recursos públicos o trabalho merece ser discutido com a sociedade, depois que o prefeito não tenha conseguido eleger o seu sucessor, devemos considerar que a população não tenha se mostrado satisfeita com a sua gestão e que dificilmente a maioria dos projetos inconclusos ou propostos, sejam levados a cabo, menos ainda da forma que foram propostos.
A peça que mistura em proporções iguais realidade e ficção sintetiza com brilhantismo o que tem sido estes seis anos de administração municipal. Como este espaço já tinha adiantado em outros textos, muitas das obras que esta administração tem realizado nos últimos meses, tinham um objetivo meramente estatístico, como por exemplo, a implantação de ciclo faixas, que a prefeitura insiste em chamar de ciclovias, mesmo sem ser. Com isto passa a ser possível publicar informações como a de que Joinville passou de
Capitulo especial merece o referente aos parques, neste capitulo a prefeitura municipal, continua confundindo realidade com fantasia, mostrando desenhos e maquetes digitais, para preencher os buracos dos parques que Joinville continua sem ter. Sem esquecer que a pesar de todos os parques propostos e contratados, Joinville continuara um ano mais sem ter o grande parque de lazer que tanto precisa. Os projetos apresentados e em implantação estariam mais bem inseridos no capitulo pavimentação. Joinville não conseguira resolver a sua carencia de espaços verdes, com estes projetos, da mesma forma que o Parque Caieras, ou o Morro do Finder, não serviram para atender as carancias de uma sociedade que precisa de mais espaços de lazer.
Para concluir esta breve analise, só destacar o cinismo que o documento exibe ao falar do Planejamento Estratégico. Afirmar que o Planejamento Estratégico foi utilizado para elaborar o Plano Diretor, alem de ser uma inverdade, ofende a todos os que de ambos projetos participaram, seja no Pensando Joinville, ou no Conselho da Cidade. O ou do Cadastro Único de nossos 500.000 habitantes, que esta longe de ser uma realidade.
Ainda destacar, que mais da metade das 64 paginas do material publicitário, exatamente 37, fazem referencia a trabalhos não concluídos, inacabados ou que nunca saíram do papel. A forma de governar que tem sido a habitual, olhar a cidade a traves de um fantascópio de um modo tal que fica impossível para governantes e governados distinguir a realidade da fantasia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário