31 de agosto de 2008
Aluno Guia
Poucos projetos têm me motivado tanto e merecem o meu apoio, como o projeto do aluno guia a proposta de motivar os jovens, para que desde jovens se envolvam e assumam as suas responsabilidades sociais. É um projeto que nunca poderia ter sido descontinuado.
É uma iniciativa, que se por um lado não é nova, nem exclusiva de Joinville, precisa ser defendida, apoiada e divulgada. Nada prepara melhor para a vida e para uma vida responsável e digna, como assumir gradativamente responsabilidade e ser reconhecido por isto.
O projeto tem tido aqui em Joinville os seus altos e baixos, iniciado na gestão do prefeito Luiz Gomes ( Lula) por uma iniciativa do professor Piske, foi a única época recente em que o transito foi encarado como um projeto para a cidade. Foi naquela época que se criou a Comissão Comunitária para a Humanização do Transito, com o envolvimento de um grupo de voluntários que levaram o desafio adiante, dentre eles destaque para o empresário Mario Zendron. Foi nesta época que Joinville ganhou o premio Volvo de segurança no transito. Daquela época até hoje pouco foi feito. Não tem cabimento que o projeto Aluno Guia, não esteja na porta de todas as nossas escolas, desta forma as escolas poderão levar para a rua os ensinamentos sobre transito, que os alunos recebem na sala de aula.
Um anacronismo permanece no projeto joinvillense, que o impede de crescer e de ficar melhor, a obrigatoriedade de manter junto com os alunos guia a figura do Policial Militar, com quadro insuficiente para o policiamento ostensivo, a policia militar é hoje um dos entraves para que o projeto possa se estender a todas as escolas. Para lembrar o projeto Aluno Guia surgiu da impossibilidade de manter policiamento na frente das escolas nos horários de entrada e saída, para isto o projeto. Quando se estabeleceu a obrigatoriedade de manter um policial junto o desenvolvimento do projeto foi comprometido.
Por outro lado, se as escolas precisam ter um policial militar, para que o aluno guia? O trabalho é redundante e estabelece uma tutela, que impede os alunos de assumir as suas responsabilidades que o programa preconiza.
Nos Estados Unidos, Canada e na Europa, aonde este projeto também funciona com sucesso e sem interrupções durante décadas os alunos guias são apoiados por professores, voluntarios e funcionarios das proprias escolas, libernado os policiais para labores mais apropriadas para o seu grau de formação e treinamento. Acredito que o Aluno Guia deveria estar em todas e cada uma das nossas escolas.
Em tempo de campanha politica
30 de agosto de 2008
Definição
" Em uma autocracia, uma pessoa manda; em uma oligarquia algumas pessoas mandam; em uma democracia, ninguem manda em nada."
28 de agosto de 2008
Ainda não foi divulgado o laudo das Figueiras...
Faz mais de um mes que foi entregue a Prefeitura e continua sendo um segredo.
Porque tanto misterio?
Não deveria ser divulgado?
27 de agosto de 2008
Um dia a prefeitura faz, no outro desfaz
Num dia a prefeitura faz praças, no outro as remodela e revitaliza, porque por falta de manutenção estavam abandonadas.
Num dia constroi sanitarios publicos, no outro são demolidos para poder construir de novo.
Por falta de manutenção o investimento publico se perde e temos que pagar de novo. O pior é que ninguem é responsabilizado.
Será que o bom senso não diz que esto é desperdicio de dinheiro publico?
Num dia coloca petit pave, no outro arranca tudo, joga fora e coloca paver.
Como quem paga é o povo, fica muito facil gastar impunemente.
Para ver a imagem do sanitario que estava aqui As praças e o verde (2)
PLANEJAMENTO OLIMPICO
PLANEJAMENTO OLIMPICO
Misteriosamente ou fato do acaso no dia 28 do mês 2 (fevereiro) do ano de 2008 foi aprovada na Câmara de Vereadores de Joinville a Lei Complementar que instituiu o Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável do Município de Joinville. Os números 8 e 2 continuam a nos fazer companhia. Porem estes mesmos números que vem a seguir devem sugerir a presença de forças mais poderosas, quando no artigo 82 da Lei Complementar, diz: A Lei Complementar de Democratização da Gestão Urbana regulamenta os instrumentos que visam garantir a participação popular na gestão das políticas publicas e na tomada de decisões sobre os grandes empreendimentos a serem realizados na cidade, a saber:
I - Conferencia Municipal das Cidades
II-Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável
III – Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança
Portanto a Lei Complementar de Democratização da Gestão Urbana deve ter seu projeto de lei encaminhado ao Legislativo, ate dia 28 do mês 8(agosto) de 2008, prazo este previsto na própria Lei do Plano Diretor. Neste caso surgem perguntas ao Executivo:
1. Quando o Executivo ira convocar, organizar e coordenar uma nova Conferencia da Cidade?
2. Quando o Executivo ira nomear os membros do já criado Conselho de Cidade?
3. Quando o IPPUJ, já que o Conselho é vinculado por lei a este órgão de planejamento municipal ira disponibilizar os recursos técnicos, administrativos e logísticos necessários ao seu funcionamento?
4. Quando o Executivo apresentará as normas do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança?
5. Porque se algumas normas pré-estabelecidas na Lei do Plano Diretor quanto ao EPIV, não foram seguidas quando da implantação dos corredores de transporte publico, como: provável alteração das características de uso e ocupação do solo em decorrência da implantação, provável alteração do valor dos imóveis na área de influencia, interferência abrupta na paisagem urbana, alteração no entorno que descaracterize bem tombado?
6. Porque quando da implantação dos corredores, o IPPUJ não aproveitou para treinar esses novos instrumentos de Gestão Democrática de Planejamento?
7. Fez-se o diagnostico das áreas do projeto, e onde estão os dados e as analises dos impactos positivos e negativos, diretos e indiretos, imediatos, a médio e longo prazo, temporários ou permanentes sobre a área de influencia e quais as medidas mitigadoras propostas aos impactados diretamente?
Deixo 8 perguntas para serem respondidas, porem como disse Rosseau, nos idos do século XVI, ”fosse eu Príncipe ou Legislador não perderia meu tempo dizendo o que deve ser feito: ou o faria ou me calaria”. No século XXI as coisas continuam iguais, ou será que o judiciário fará seu dever ou também se calara?
Arno Kumlehn
Arquiteto e Urbanista.
jornalista com coragem
A jornalista foi demitida e todos nos perdemos. Quem mais perdeu foi a liberdade de expressão e a democracia.
26 de agosto de 2008
Contas para iniciantes
Os valores das contas publicas são sempre herméticos, difíceis de entender e de mensurar para quem como a gente esta acostumado a lidar com valores menores no quotidiano.
Um exemplo interessante, a prefeitura informou que o contrato da troca do piso das praças no centro de Joinville deverá custar R$ 1.500.000, sem contar os possíveis e prováveis aumentos do contrato, que tão comuns tem sido nas obras publicas. Um valor significativo em quaisquer lugar.
O governo federal lançou ontem o Programa de Qualificação de Museus para o Turismo. Na primeira etapa serão beneficiadas sete instituições, entre elas o Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro, o Museu de Arte Sacra de Salvador (BA), a Casa das Artes do Divino (GO), o Museu da Inconfidência (MG), o Museu Emilio Goeldi (PA), o Museu do Homem do Nordeste (PE) e o Museu Oceanográfico (RS). O Valor total é de R$ 2.000.000, seria o equivalente a troca do piso das praças e o pedacinho de Boulevard.
Podemos achar que alhos não tem nada a ver com bugalhos, e até que pode ser verdade, para uma cidade rica como a nossa. Mas ninguém pode nos negar que em paver nos gastamos mais que em cultura.
Não vamos ganhar nenhum prémio cultural, nem os nossos museus receberão grandes investimentos, mas em cimento, não tem pra ninguém.
Transito, sempre o dito transito
25 de agosto de 2008
No aniversario do Sr. Baltasar Buschle
Quando ele chega aos 90 anos de sabedoria e de experiência, as frases e as ideias de outro Baltasar, Baltasar Gracian - 1601-1658 - Jesuíta e escritor espanhol, como uma homenagem
"Aprovar tudo é ignorância, reprovar tudo é malícia"
"As coisas que tem que ser feitas, não tem que ser ditas, e as que tem que ser ditas. não tem que ser feitas."
"Não tem ninguém que não possa ser mestre de outro, em algum conhecimento"
"Não tem mestre que não possa ser aluno"
"Para governar loucos é preciso muito entendimento e para reger néscios é preciso uma grande sabedoria."
"Não tem no mundo cargo tão importante como a liberdade de coração"
"Vale mais uma grama de bom senso que arrobas de sutileza"
"São tontos todos os que parecem e a metade dos que não parecem"
"Por muito importante que seja o cargo, a pessoa precisa ser maior"
"Saber e saber mostrar é saber duas vezes"
"Coloca uma grama de audácia em tudo o que você faça"
"É tão difícil dizer a verdade, quanto oculta-la"
"Só vive aquele que sabe"
Lei seca
A forma adotada é a da punição, ficou no caminho o bom senso e a educação, mesmo que o Código Brasileiro de Transito diga explicitamente que o objetivo do código é primeiro a educação e só depois a fiscalização.
A atitude de emboscar os condutores na saída de bares, restaurantes e similares, com forte aparato policial, para multar, prender e rebocar. Alias nada que a policia não poderia ter feito antes da implantação da chamada lei seca, quando os teores de álcool permitidos para os motoristas, mesmo sendo maiores que os atuais, eram tão baixos que muitos países desenvolvidos ainda os continuam permitindo.
O bom senso leva a supor, que se as autoridades do transito tivessem feito antes o que a lei autorizava e permitia já no passado os números de acidentes de transito causados por excesso de álcool já teriam reduzido e o nosso transito seria hoje mais seguro. Os nossos hospitais teriam recebido menos feridos e as unidades de emergência e traumatismo teriam tido muito menos trabalho. A omissão do passado, tem nos conduzido aos excessos do presente.
Nada impediria a uma policia voltada a educação e a prevenção, circular pelos estacionamentos de bares e restaurante e usando o bafômetro de modo preventivo, identificar os motoristas que não teriam condições de dirigir. Com menor truculência e aparatosidade conseguiriam o efeito pretendido, evitar que aqueles que tenham bebido possam dirigir.
Claro que o numero de multas e prisões diminuiriam sensivelmente. Mas o objeto da lei deve ser prioritariamente o da educação e a busca de segurança no transito.
Identificar os motoristas que não estejam dentro dos limites da lei, antes que possam dirigir, alem de ser mais seguro para todos, ajuda a construir uma sociedade que trata ao individuo com respeito e prioriza a educação. A opção pela punição e pela multa, nos traz a um modelo de sociedade em que o valor pecuniário se antepõe ao valor do individuo.
Ao final qual é o objetivo que queremos, um transito mais seguro? Ou arrecadar mais com multas mais altas?
Publicado no A Noticia
Metade, não é suficente
Um tema que prende a atenção é o transito, todo o mundo tem um palpite, uma opinião, uma sugestão a fazer. Parte desta contribuição tem a ver principalmente na falta de uma política publica, num plano concreto, de uma proposta plausível por parte do poder publico. É esta falta, a que faz que todos os motoristas e a maioria dos passageiros, se sintam a vontade para opinar.
Como a ineficiência publica transmite, a percepção que ninguém entende, então todos podemos nos sentir a vontade para opinar. Numa democrática e barulhenta participação, repleta de propostas, mais dispersivas e passionais que produtivas.
Muitas são as causas e os motivos da situação caótica em que o transito tem se convertido. O acesso de maior parte da população ao carros e motos, a falta de políticas publicas de apoio ao transporte coletivo, a falta de calçadas e passeios que estimulem e priorizem os pedestres, a ausência de ciclovias e tantas outros que poderiam encher este espaço.
Mas esquecemos que a principal causa é o fazer as coisas pela metade. Por exemplo, do binário das ruas Max Colin e Timbó, previsto desde 1973, nada foi implantado . Agora com um supermercado construído no meio da Rua Timbó, esta comprometido e sem previsão de implantação.
A duplicação da Ottokar Doerffel, como tantas outras publicas, nunca foi implantada. Da Rua Marques de Olinda foi construída a metade do percorrido e ainda só com a metade da largura. A Rua Almirante Jaceguay, é outra que não saiu do papel.
A Rua Benjamim Constant já enfrenta problemas de transito hoje, mesmo assim a prefeitura alterou o zoneamento permitindo a construção de prédios em ambos os lados da rua, o que aumentara o fluxo de pessoas e veículos e saturara rapidamente esta via.
A autorização para construção de um Shopping Center, transvestido de Centro Comercial, para burlar a lei, alem de uma vergonha, representa a criação de um novo pólo gerador de trafego, numa região que já enfrenta problemas graves de saturação hoje.
Ao deixar as coisas pela metade o poder publico inibe o desenvolvimento da cidade, tolhe os investimentos privados e faz a cidade mais ineficiente.
Planejar e esquecer o que foi planejado, mudando constantemente os projetos é uma afronta é um desperdício de dinheiro publico que só tem cabimento nesta embriagadora festa pré-eleitoral, em que parece que todas as quimeras têm espaço e publico.
24 de agosto de 2008
Economia para não economistas
Da internet.
O seu Biu tem um bar, na Vila Carrapato, e decide que vai vender cachaça "na caderneta" aos seus leais fregueses, todos bêbados, quase todos desempregados.
Porque decide vender a crédito, ele pode aumentar um pouquinho o preço da dose da branquinha (a diferença é o sobrepreço que os pinguços pagam pelo crédito).
O gerente do banco do seu Biu, um ousado administrador formado em curso de emibiêi, decide que as cadernetas das dívidas do bar constituem, afinal, um ativo recebível, e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento tendo a pindura dos pinguços como garantia.
Uns seis zécutivos de bancos, mais adiante, lastreiam os tais recebíveis e os transformam em CDB, CDO , CCD, UTI, OVNI, SOS ou qualquer outro acrônimo financeiro que ninguém sabe exatamente o que quer dizer.
Esses adicionais instrumentos financeiros alavancam o mercado de capítais e conduzem a que se façam operações estruturadas de derivativos, na BM&F, cujo lastro inicial todo mundo desconhece ( as tais cadernetas do seu Biu ).
Esses derivativos estão sendo negociados como se fossem títulos sérios, com fortes garantias reais, nos mercados de 73 países.
Até que alguém descobre que os bêubo da Vila Carrapato não têm dinheiro para pagar as contas e o Bar do seu Biu vai à falência. E toda a cadeia sifu.
Bertolt Brecht
Bertolt Brecht
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.
23 de agosto de 2008
Toda esta febre de recapeamentos asfalticos...
Da internet...
Transcrevemos este que serve para reavaliar conceitos.
Voce o que acha?
Diamantina, interior de Minas, 1914. O jovem Juscelino Kubitschek, de 12 anos, ganha seu primeiro par de Brasília, 2003. Lula assume a presidência. Arrogante, se vangloria de não ter Londres, 1940. Os bombardeios são diários, e uma invasão aeronaval nazista é Brasília, 2005. A primeira-dama Marisa requer cidadania italiana - e consegue. Washington, 1974. A imprensa americana descobre que o presidente Richard Nixon está Brasília, 2005. Flagrado no maior escândalo de corrupção da história do País, e Londres, 2001. O filho mais velho do primeiro-ministro Tony Blair é detido, Brasília, 2005. O filho mais velho de Lula é descoberto recebendo R$ 5 milhões de uma empresa financiada com dinheiro público. Alega que recebeu a fortuna vendendo sua empresa, de fundo de quintal, que não valia nem um décimo disso. O pai, raivoso, o defende e diz que não admite que envolvam seu filhinho nessa "sujeira". Nova Délhi, 2003. O primeiro-ministro indiano pretende comprar um avião novo para suas viagens. Adquire um excelente, brasileiríssimo BEM-195, da Embraer, por US$ 10 milhões. Brasília, 2003. Lula quer um avião novo para a presidência. Fabricado no Brasil não E você, já decidiu o que vai fazer nos próximos cinco minutos? Perca mais cinco minutos e converse com todos os seus amigos que não têm acesso a internet. |
O que mais preocupa é o silêncio dos bons."
Martin Luther King
Improvisação
Não é a primeira vez que este blog se manifesta, não só sobre a falta de planejamento das obras e serviços da prefeitura municipal de Joinville o que leva a improvisação e a uma perda da qualidade. Tambem temos nos manifestado sobre a ma qualidade do asfalto e a pouca durabilidade dos trabalhos de capeamento e recapeamento das ruas.
Os textos:
Joinville se equipara as maiores metropoles do Bra...
O meio fio sumiu
Operação Tapa Buraco
Pavimentação
Um dia a gente asfalta....
Como sou leigo no assunto
O alto custo de tapar buracos
Tem feito referencia repetidamente a este tema, se por um lado o resultado, desde o ponto de vista da melhoria da qualidade do trabalho e do aumento da durabilidade do asfalto, tem sido pífio. Por outro lado serve para mostrar que o tema não é novo e que não deve melhorar a curto prazo.
No Jornal A Noticia de hoje, dia 23 de Agosto, o jornalista Jefferson Saavedra publica duas fotos sobre o lamentável estado em que se encontra o asfalto do corredor de ónibus da rua João Colin,
surpreende que os técnicos da prefeitura não tenham considerado que a pavimentação deveria ser reforçada para atender a maior exigência, por se tratar de um corredor exclusivo para ónibus.
Fica uma vez mais a impressão que a rotineira falta de planejamento e a pressa em querer mostrar serviço antes das eleições leva a este tipo de situações.
Pode ainda ser que os técnicos do município na sua desenfreada busca pela inovação, tenham passado a utilizar um novo tipo de asfalto biodegradavel, que não polua e seja ecologicamente correto. Caso esta seja o motivo das duas imagens que acompanham este post, devemos considerar que o resultado não tenha sido o esperado, porque o asfalto não tem durado nem dois meses.
Sempre é bom lembrar que quem paga o fazer e o refazer das obras mal feitas e pior planejadas e o contribuinte.
22 de agosto de 2008
As Promessas da Campanha
21 de agosto de 2008
Para pensar na cama
Pensando no futuro de Joinville
Quando em Joinville os candidatos apresentam projetos cada vez mais ousados e menos criveis, para o desenvolvimento da cidade e a definição do seu futuro. Este blog publica um texto de Gerhard Erich Boehme, que nos coloca uma visão diferente, a partir de olhar as pessoas, os cidadãos e entender as suas necessidades, as suas aspirações e especialmente a busca de uma vida com mais qualidade e a construção de uma cidade melhor. A reflexão que é muito interessante, poderia servir de referencia, não só para nossos candidatos a prefeito e vereador, também e muito especialmente para os representantes da sociedade organizada. Mesmo utilizando Curitiba como referencia, as suas considerações são perfeitamente validas para quaisquer outra cidade brasileira, inclusive Joinville.
Pertencente à UFPR temos a sua Escola Técnica, a qual divide com o Colégio Martinus, Divina Providência e Colégio Bom Jesus a mesma história, durante décadas, desde a fundação. Formada por bairros bucólicos, hoje Curitiba sofre e promove indiscriminadamente também a discriminação espacial.
Outra questão fundamental é não aceitarmos, em qualquer lugar do Brasil, novos projetos que visam a discriminação espacial e para tal é fundamental cobrar das autoridades que:
2. Novos condomínios devem reservar parte de sua área a casas populares e a pessoas cadastradas junto a órgãos públicos;
3. Nos casos em que forem criados conjuntos populares com a construção de pequenos prédios, estes deverão contemplar uma área verde e área destinada ao convívio social, como churrasqueira, quadras e parques infantis, a exemplo do que estava programado para Curitiba por parte do ex-prefeito Jaime Lerner e sua equipe e que, de fato, se tornou realidade em alguns bairros.
Hoje, por conta da violência, não posso mais ministrar minhas aulas lá no período noturno.
Recomendo a leitura do artigo “A produção do espaço diferenciado dentro da favela: uma visão dos moradores da Maré”, nele encontramos uma importante referência que o morador de uma favela possui da cidade e da hierarquia urbana.
http://www.tamandare.g12.br/IsimposioCD/extra/mare.pdf
¹ Filosofia da Liberdade: http://isil.org/resources/introduction-portuguese.swf
² Clientelismo:http://www.puggina.org/outrosautores/news.php?detail=n1207225935.news
b) Como e onde os atuais moradores poderão fazer as reformas necessárias para conferir à residência condições para uma melhor qualidade de vida de seus moradores?
c) Como e onde os moradores poderão adequar a construção para conferir a ela espaço para o aumento da família?
d) Como e onde os atuais moradores poderão desenvolver uma atividade econômica que lhes permitam aumentar a receita familiar?
e) Como e onde os atuais e futuros moradores poderão auxiliar o orçamento doméstico com pequenas hortas, criações ou a produção de frutas?
f) Como a intimidade familiar pode ser preservada?
g) Como e quando os atuais moradores poderão ter contato com pessoas com renda superior ou inferior a delas?
h) Como os moradores poderão preservar o patrimônio que vai sendo conquistado com o tempo, tornando-as menos vulneráveis a furtos e roubos?
i) Como evitar a segregação das pessoas que residem neste tipo de habitação?
j) Onde poderão ser plantadas árvores e plantas? Onde ficarão as flores que encantam e tornam a vida mais humana?
Gerhard Erich Boehme
gerhard@boehme.com.br