15 de agosto de 2008
Joinville se equipara as maiores metropoles do Brasil
Não é só em São Paulo e Rio, que os administradores públicos concentram algumas obras na recta final do período eleitoral, também aqui os recapeamentos nas ruas principais, a pintura do meio fio, a troca do piso das praças centrais, a pintura e repintura da sinalização horizontal e as mudanças do transito feitas as pressas. Também aqui em Joinville esta pratica é comum. Virou folclórica a insistência da prefeitura em recapear as ruas centrais na chamada "operação asfalto", perto do período eleitoral em detrimento de outras ruas mais periféricas e que por tanto são menos percebidas pelos eleitores. A pintura dos meio fios, a pouco mais de 60 dias das eleições e as intervenções feitas as presas sem planejamento e com o objetivo claramente eleitoreiro tanto nas praças, como no transito, devem ser consideradas como uma tentativa de uso da maquina publica em favor do candidato manifesto do prefeito municipal.
Se por uma lado é verdade que um percentual dos eleitores, com menos memoria se deixam influenciar por este tipo de ações, também é verdade que a divulgação deste tipo de uso da maquina pelos meios de comunicação serve para alertar aos eleitores mais esclarecidos e politizados.
A demanda deste tipo de obras e serviços claramente cosméticos, aumenta sensivelmente no período eleitoral e um acompanhamento cuidadoso das medias de produção ao longo do ano, servem para evidenciar este abuso.
O recapeamento das ruas centrais é um investimento relativamente barato que ademais é facilmente visível por todos, ao contrario dos investimentos feitos em saneamento.
"A expressão que governar é abrir estradas ainda esta muito presente nos governantes do Brasil. Os anos eleitorais aquecem a venda de asfalto. São prefeituras de todo o pais, estados e a União fazendo obras" diz Eder Vianna Presidente da ABEDA ( Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos)
Joinville não é nenhuma excepção, alias esta rigorosamente dentro da regra.
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