Quando tarde e mal um erro é corrigido, deve merecer o destaque correspondente.
Com 98 anos de atraso, o governo declarou que esta anistiado o marinheiro de 1 classe João Cândido Felisberto 1880-1969, o famoso “Almirante Negro”, que liderou em
Dois mil marujos insurretos ameaçaram bombardear a cidade exigindo algo tão descabido e absurdo como o fim dos castigos corporais nos navios.
Na época o presidente Hermes da Fonseca negociou o fim da revolta com a anistia que nunca foi dada. João Cândido morreu pobre, aos 89 anos, em 1969.
A historia mostra que não é recomendável acreditar em promessas feitas por determinadas autoridades e o que é mais grave que algumas praticas continuam atuais, graças a Deus que não mais a das chibatas, mas sim a de tratar ao brasileiro como um cidadão de segunda categoria.
Diferentemente que as vitimas da ditadura, que recebem pensão, os marinheiros anistiados, não tem os seus direitos reconhecidos e os seus herdeiros não terão direito aos soldos e promoções a que teriam direito se tivessem permanecido na ativa.
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