A luta pela verdade deve ter precedência sobre todas as outras.
31 de dezembro de 2009
30 de dezembro de 2009
Corrupção
Não é possível que tantos congressistas já nasçam com tanto conhecimento acumulado.
29 de dezembro de 2009
Super Promoção
Para pensar acordado
Administrar não é fácil (*)
Administrar não é fácil
Administrar a nossa vida pessoal às vezes é bem complicado, quando se trata de administrar a nossa vida familiar, mesmo podendo contar com a ajuda do esposo ou da esposa, a dificuldade só aumenta. Não é só o problema financeiro, às vezes os recursos econômicos podem não ser o pior problema, e mesmo assim, é difícil equilibrar os desejos, ansiedades, expectativas e os resultados obtidos. A família é um micro cosmos que serve de modelo a outros exemplos maiores e mais complexos, como o bairro ou a cidade.
Ninguém é obrigado a assumir a responsabilidade de administrar uma cidade como Joinville, todos os prefeitos o fizeram por livre e espontânea vontade, inclusive se lançaram numa desvairada maratona a buscar o seu, o meu, o nosso voto, para poder chegar lá. Depois de tanto esforço e de tanta força de vontade para enfrentar o desafio de administrar Joinville, não existe nem a possibilidade de desistir, nem a alternativa de fazer uma administração medíocre, buscando justificar os problemas atuais, por conta de erros de administrações anteriores.
Administrador é aquele que obtém bons resultados com os meios de que dispõe, um bom administrador consegue superar as expectativas e alcançar resultados surpreendentes, com esforço, trabalho e engenhosidade. Porem só o administrador excepcional é capaz de, superando todos os obstáculos, construir uma cidade melhor e promover uma sociedade mais prospera, o desafio hoje não é ser um administrador efetivo, é preciso mais, tem que ser eficiente.
28 de dezembro de 2009
PT
autoritarismo político e liberalismo econômico"
(Fernando Gabeira)
27 de dezembro de 2009
Em quanto os moradores da zona norte...
...sentem os problemas provocados pelos forte cheiro dos resíduos orgânicos despejados no aterro industrial de Joinville e frente ao mutismo das autoridades.
Recebemos e reproduzimos o texto do Eng Agro. Gert Fischer, que traz importantes informações sobre as causas do problema e sobre as possíveis responsabilidades.
RESÍDUOS DE RESCALDO DE INCÊNDIO
Eng. Agr. Gert Roland Fischer
Quando ocorreu o incêndio nas câmaras frigoríficas em Navegantes,SC, alem da alta temperatura, o rescaldo dado pelos bombeiros causou inúmeros danos ambientais e inevitáveis estragos aos alimentos congelados prontos para a exportação. Tratava-se de impressionante cifra: 14.000 toneladas de frangos congelados a menos 30° Centigrados. A parte superior das pilhas derreteu com o calor do fogo e foram dissolvidas pelos jatos de água do rescaldo.
A operação “apaga-fogo” criou gigantescos problemas ambientais e sanitários: alimentos foram contaminados por agentes orgânicos e químicos, água de rescaldo atingiu o Rio Itajaí, as fumaças tóxicas alcançaram grandes distancias, o estresse social chegou aos picos, entre outros problemas correlatos.
Feito o rescaldo, notou-se que a parte inferior das pilhas não havia descongelado. Essa parte certamente imprestável para o consumo, poderia ser - dependendo das análises da vigilância sanitária animal, transformada em ração ou componente para ração animal.
Para a parte atingida diretamente pelo fogo e jatos de água emulsionados com produtos químicos recomendados para o acidente, o destino não poderia ser outro que uma central licenciada para tratamento de resíduos industriais.
As centrais disponíveis estão preparadas para recebimento de lodos galvânicos, resíduos de fundições, resíduos do setor metal mecânico, resíduos de tinturarias, quebras químicas, entre outros. Para esses resíduos que podem ser das classes I e II, a aplicação de técnicas rotineiras não geram problemas de carregamento, transporte, recepção, encaminhamento e tratamento final. São aplicados procedimentos técnicos que não deixam duvidas e as praticas são totalmente conhecidas com resultados otimizados sem seqüelas ambientais e de vizinhanças.
No caso de alimentos contaminados de rescaldo de incêndio e em adiantado estado de putrefação, as centrais de tratamento citadas, não estavam preparadas para recebê-los. A opção foi encaminhar os resíduos putrefatos para Joinville.
Os problemas criados com esse descarte mal-cheiroso foram muitos. Em Navegantes o cheiro se transformou num caos. Moscas, urubus, o odor putrefato e nauseabundo criou problemas sociais de monta. As negociações de destino desse material em liquefação e derretimento pela ação de bactérias foram problemáticas. As decisões tomadas o foram de desespero, certamente.
Negócios paralisados, quedas-de-braço com as agencias de seguros, relacionamento com diversas corporações de bombeiros, contaminação dos recursos hídricos, vizinhanças impactadas, entre outros fizeram parte do rol de problemas a enfrentar, principalmente por ser uma situação totalmente nova e inusitada para a qual não se tinha a devida experiência.
Imagine-se o carregamento dos resíduos em putrefação em caçambas abertas. Imagine-se caçambas sem o devido preparo para resíduos em liquefação com odores tão marcantes. Imagine-se o transporte desses resíduos, liberando chorume putrefato nas vias por onde circularam. Imagine-se passageiro de um veiculo na estrada atrás do comboio de cargas liberando chorume no asfalto. Imagine-se a recepção dessas cargas na central de tratamento. Imagine-se a total falta de experiência no recebimento e armazenamento dessa podridão tão mal cheirosa. Imagine impermeabilizar esses depósitos que poderão contaminar tanto o lençol freático, quanto a superfície livre dos tanques depósitos, todos emanando odores putrefatos. Imagine-se a total falta de técnicas para conter os impactos ambientais e de vizinhanças pelo cheiro. Pior, o caos gerado foi causado por milhares de toneladas.
Daí as reclamações sociais vindas de regiões atingidas pelas camadas de atmosfera contaminada por fortes odores se deslocando de acordo com a direção dos ventos alcançando em alguns casos até
O exemplo deve ter gerado muita informação. Foram registrados erros, desacertos e soluções. O banco de dados servirá em situações semelhantes no futuro. Autoridades, empreendedores, agencias de seguro, vizinhanças atingidas, todos, geraram informações. Um manual de gestão deverá ser elaborado pelo Estado de SC, o qual servirá de roteiro para situações semelhantes e futuras. Será lamentável a perda desse acervo de informações.
Inúmeras ações judiciais devem ter sido ajuizadas para ressarcimento de danos, lucros cessantes, ressarcimento de multas contratuais entre outros. O tamanho do prejuízo ainda levará tempo para ser totalmente contabilizado.
(*) profissional da área de resíduos.
26 de dezembro de 2009
Para pensar acordado
“Uma arte importante dos políticos é encontrar novos nomes para instituições que com seus nomes antigos se tornaram odiosas para o público”.
25 de dezembro de 2009
24 de dezembro de 2009
Atentado
"O pior atentado que se pode cometer contra Lula, além de alvejá-lo com um mortífero dicionário,é atirar-lhe uma carteira de trabalho".
Post dedicado aos que acreditam em tudo
Porque as coisas não são sempre como parecem, porque não é possivel acreditar em tudo o que vemos e ouvimos.
23 de dezembro de 2009
22 de dezembro de 2009
Principio de Peter
Planejamento e Imprevidência
O Joinville Garten Shopping será inaugurado em 3 meses e agora estão discutindo os impactos que irá causar.
Não sabem que projeto seguir, os reais impactos, quem vai pagar a conta, etc.
E o representante do IPPUJ afirma: “O aumento anual da frota na cidade gera mais impacto do que o shopping”.
Tal afirmação deveria pertencer aos anais dos ensinamentos do pensamento urbanístico moderno, senão tanto, ao menos a um livro de observação matemática quântica.
A observação feita Diretor Executivo do IPPUJ me obriga a citar Romário, o maior pensador dos últimos 20 anos quando afirmou: “Pelé de boca fechada e um grande poeta”.
O texto inteligente e inquisitivo, é uma resposta a noticia divulgada pelo jornal sobre as ações ou melhor a falta delas, com relação as imprescindiveis alterações para poder adequar o fluxo de veículos ao impacto que a inauguração do Shopping terá no próximo mês de Março.
Lembra este episódio, pelo muito que tem de trapalhada a inauguração do Hipermercado Angeloni do Bairro Atiradores, que a pesar de ter iniciado as obras mais de uma ano antes da inauguração, não conseguiu ter as mudanças de transito implementadas até bem depois. Num caso claro de falta de previdência e de organização.
Muitos dos problemas que Joinville enfrenta, são o resultado da falta de planejamento e da ineficiente execução do que foi planejado, se identificados a tempo e se tomadas as medidas necessárias e adequadas, a maioria dos problemas não chegariam a causar nenhum desconforto a moradores e contribuintes.
Voltaremos a este assunto.
Verticalização e sol
A verticalização, sem controle, produzira mudanças de comportamento entre os joinvilenses, que descobrirão novas oportunidades de lazer e terão a oportunidade de tomar sol, por exemplo, mais perto do céu.
A imagem ilustra uma das vistas que formarão parte do nosso quotidiano nos próximos anos, graças a nova visão da cidade. Uma Joinville mais vertical, com poucos parques, com menos verde. Aonde cada espaço terá a sua importância e os moradores buscarão o sol com afinco.
Para pensar acordado
21 de dezembro de 2009
Tolerância Zero
Tolerância Zero
A passagem de Rudolf Guilliani, por estas paragens, reavivou em uns e outros o termo “Tolerância Zero” a filosofia que na década de 90, o ex- prefeito de Nova York pôs em pratica e serviu para moralizar, impor segurança e se converteu num modelo de gestão, não só da segurança publica, principalmente um modelo de gestão urbana.
A redução de 77% nos índices de criminalidade, serviram de prova do sucesso do modelo, que se alicerçou no combate aos pequenos crimes, os denominados “Broken Windows” a política consistia, entre outros elementos em defender o conceito, que a criminalidade se originava na impunidade e que era ela a que impulsionava para novos delitos. Por isto, algo que poderia parecer pouco perigoso, como quebrar o vidro de uma janela com uma pedra, era perseguido com rigor, não pela sua gravidade, e sim pelo seu potencial futuro.
Aqui os novos sambaquianos, sempre inovadores, desenvolveram a sua própria versão da tolerância zero, que consiste em primeiro tolerar, posteriormente permitir e finalmente legalizar, todo tipo de pequenas irregularidades e mutretas. Para ocultar a incompetência sistemática do poder publico para cumprir e fazer cumprir a lei. Nada é mais adequado que permitir e legalizar o que não se consegue fiscalizar e impedir, por desídia e descaso.
Que um amigo quer construir aonde não pode? Nenhum problema, aplicamos o principio da "Tolerância Zero" e mudamos a lei, aumentamos o gabarito, mudamos o zoneamento, tudo em nome da tolerância. Que esta muito difícil obter todos os alvarás necessários para realizar um evento publico? então vamos a mudar a lei e reduzir o numero de documentos. Tem gente que construiu mais do que podia e o fez aonde não devia? nada mais justo que mudar a legislação e permitir tudo aquilo que não estava permitido. Que alguns prédios públicos importantes não cumprem a legislação de segurança e representam um risco para os usuários? Sem problema liberamos o seu uso e toleramos. Ficamos a cada dias mais tolerantes.
O que na versão original tinha como objetivo simplesmente fazer cumprir a lei, aqui tem se convertido num exercício de tolerância. Seguiremos, ao nosso modo, os ensinamentos do ex-prefeito de Nova York e aplicaremos aqui a nossa versão tropicalizada da Tolerância Zero. Legislamos para permitir tudo, parece que fazer cumprir a lei tem se convertido em algo constrangedor.
Publicado no Jornal A Noticia
Num mundo ideal
Lula é cultura
O sempre surpreendente presidente, nos ofereceu hoje um PORCAMENTE remunerados. Como Lula, sempre é cultura, buscamos a verdadeira definição....a mensagem presidencial deveria querer dizer PARCAMENTE...mas como ele repetidamente tem tido problemas com a utilização de algumas letras a mensagem pode ter chegado truncado a imprensa, que sempre maldosa, se diverte mostrando a natureza ignara do nosso lider maior.
MAL E PORCAMENTE
A expressão original seria “mal e parcamente”, unindo o substantivo mal, com sentido de sofrimento físico e moral (como doença, desgraça ou infortúnio), à ação das deusas Parcas, que presidiam a vida humana (o termo de composição “mente” indicando modo, intenção, fim). Sendo assim, o sentido da frase seria o de precisar que se as coisas não iam bem, a responsabilidade por isso deveria ser atribuída à ação das deusas que cuidavam da sorte dos homens. Elas eram três fiandeiras - Cloto, Láquesis e Átropos -, filhas da Noite e de Érebo, ou de Júpiter e de Têmis, ou ainda da Necessidade e do Destino, e tão velhas quanto a Terra e o Céu. A primeira – Cloto, cujo nome significa “fiar” – produzia o fio dos destinos humanos; a segunda – Láquesis, ou “ver a sorte, examinar a sorte” – colocava o fio no fuso; e a terceira – Átropos, que quer dizer “a inflexível” – cortava sem dó nem piedade o fio que media a vida de cada mortal.
As deusas habitavam um lugar nas regiões olímpicas, de onde dirigiam não apenas a sorte dos mortais, mas também o movimento das esferas celestes e a harmonia do mundo. Merecedoras de grandes honrarias por parte dos gregos e dos romanos, as fiandeiras divinas também determinavam o nascimento dos homens, além de conduzir e fazer sair do Tártaro, abismo situado no fundo do Inferno, os heróis que se atreviam a penetrar naque-las paragens terríveis.
Mas o tempo foi modificando o sentido da expressão. Primeiramente, o “mal” perdeu o seu significado original e passou a representar o defeituoso, o incorreto, o imperfeito. Em seguida, o “parcamente” desvinculou-se das deusas Parcas e adquiriu a conotação de pouca coisa, de algo reduzido e moderado, mas em razão de o termo “parco” ser pouco usado em nosso linguajar diário, mais o fato de que os apressados pronunciam “porcamente” com mais facilidade do que “parcamente”, a frase-feita se transformou em “mal e porcamente”, na intenção de indicar coisas feitas de qualquer jeito.
Alguns estudiosos da nossa língua garantem que o porco entrou de gaiato nessa história. E com justa razão, porque porcaria é sinônimo de sujeira e imundície, enquanto o suíno, na verdade, talvez seja melhor apreciador de limpeza que muita gente boa que anda por aí. Por exemplo: sempre que lhe é possível, ele procura um cantinho afastado da baia para se desfazer daquilo que o seu aparelho digestivo não tem mais como aproveitar, ao invés de ficar andando e fazendo, como muita gente desinformada pode pensar.
FERNANDO KITZINGER DANNEMANN
Honestidade
20 de dezembro de 2009
do Blog de Adriana Vandoni Curvo
Publicado por Adriana Vandoni em 10/11/2009 às 13:31 hs. Acompanhe as respostas pelo RSS 2.0.
Por Laurence Bittencourt Leite, jornalista
Já tivemos presidentes para todos os gostos, ditatorial, democrático, neo-liberal e até presidente bossa nova. Mas nunca tivemos um vendedor de ilusão como o atual. Também nunca tivemos uma propaganda à moda de Goebbels no Brasil como agora. O lema de Goebbels era “uma mentira repetida várias vezes, se tornará uma verdade”. O povo, no sentido coletivo, vive em um jardim de infância permanente. Vejamos alguns dados “vendidos” pelo ilusionista.
O governo atual diz que pagou a divida externa, mas hoje, ela está em 230 bilhões de dólares. Você sabia ou não quer saber? A pergunta é: pagou? Quitou? Saldou? Não. Mas uma mentira repetida várias vezes torna-se verdade. Pagamos sim, ao FMI, 5 bilhões de dólares, o que portanto mostra apenas quão distante estamos do que é pregado para o povo.
Nossa dívida interna saltou de 650 bilhões de reais em 2003, para 1 trilhão e 600 bilhões de reais hoje, e a nossa arrecadação em 2003 – ano da posse do ilusionista – que foi de 340 bilhões, em 2008 foi de 1 trilhão e 24 bilhões de reais.
Este ano a arrecadação caiu 1% e, olhem bem, as despesas aumentaram 16, 5%. Mas esses dados são empurrados para debaixo do tapete. Enquanto isso os petralhas estão todos de bem com a vida, pois somente com nomeação já foram 108 mil, isso sem contar as 60 mil nomeações para cargos de comissão. É o aparelhamento do Estado.
Enquanto isso os gastos com infra-esturutra só subiram apenas 1%, já as despesas com os companheiros subiram para mais de 70%. Como um país pode crescer sem em infra-estrutura, sendo essa inclusive a parte que caberia ao governo? O PT vai muito bem, os companheiros estão todos muito bem situados, todos, portanto, estão fora da marolinha, mas nos outros estamos sentindo o peso do Estado petista ineficiente, predador e autoritário.
Nas áreas cruciais em que se esperaria a “mão” forte e intervencionista do governo, ou seja, na saúde, educação e segurança o que temos são desastres e mais desastres, mortandades. O governo Lula que fala tanto em cotas raciais para a educação, basta dizer que entre as 100 melhores universidades do mundo, o Brasil passa longe. Já os Estados Unidos (eta capitalismo) possuem 20 universidades que estão entre as 100 melhores. O Brasil não aparece com nenhuma. São números.
O governo Lula também desfralda a bandeira da reforma agrária. O governo anterior fez mais pela reforma agrária que o PT, mas claro, esses números não interessam. Na verdade não deveriam interessar mesmo. Basta dizer que reforma agrária é mais falácia do que coisa concreta em beneficio da sociedade. Se querem saber, em todos os países onde houve “reforma agrária”, logo em seguida se tornaram países importadores de alimento. A ex-URSS, Cuba e China são exemplos claros do que estou afirmando. Mas continuamos com o discurso de reforma agrária.
A URSS quando Stalin coletivizou a terra, passou a ser importadora de alimento e consequentemente a ser um dos responsáveis pelo aumento do preço do alimento no mundo. Entendam. Cuba antes da comunização com Fidel, produzia 12 milhões de toneladas de açúcar do mundo, hoje não produz nem 2 milhões.
A Venezuela tão admirada por Lula produzia 4 mil quilos de feijão por hectares, depois da “reforma agrária” praticada pelo coronel Hugo Chaves só produz 500 kg por hectares. Mas os socialistas não sabem nem querem saber dessas questões, o trabalho que dá para produzir, para gerar alimentos, isso porque eles tem a sociedade para lhes pagar o salário, as contas e as mordomias, além de dinheiro do contribuinte para colocar comida na sua mesa. Mas eles não sabem nem querem sobre o que é produzir, cultivar, plantar alimentos.
Pois bem, os companheiros acreditam nos “milagres” da reforma agrária. Dizem que estão mudando o país. É para gargalhar. Agora incrível, e hoje está mais do que comprovado, que com a diminuição dos impostos nos setores de eletrodoméstico fez o comércio e indústria neste setor produzir e vender mais. O aquecimento na venda de carros também surtiu efeito com a redução de impostos. O que fica definitivamente comprovado que imposto nesse país é um empecilho ao progresso e ao desenvolvimento. Mas o discurso dos petistas é outro. Ou seja, uma mentira repetida várias vezes torna-se verdade. É o ilusionismo de Lula.
19 de dezembro de 2009
Do prefeito Carlito Merss
"Em todas as nossas obras de financiamento, já tem ciclovia, como a 15 de Outubro. A não ser ruazinhas. Se dependesse da minha vontade, mesmo as ruas do asfaltamento comunitário teriam, mas não tenho como obrigar. Mas de preferência uma ciclovia melhorzinha, né? Na rua Guanabara, em frente de onde moro, em agosto do ano passado, fizeram. Nem a pintura azul e branco tem mais. E tem que ter uma lógica. Muita ciclovia leva nada a lugar nenhum. Precisa de uma boa sinalização e segurança.
Não parece preciso acrescentar nada mais. Este blog tem mantido uma luta constante para melhorar e aumentar as ciclovias em Joinville, agora falta esperar que a equipe da prefeitura responsável pelo trabalho leia o jornal e ponha mãos a obra.
Pratique esporte (*)
Incluiria algumas das especialidades nas que esta coletivo tem maiores habilidades e desenvoltura. Já tem equipes realizando treinamentos para a modalidade de descida em cadeira de escritorio olímpica.
A iniciativa tem como objetivo divulgar o espírito olímpico, entre os brasileiros, para criar uma corrente, que faça dos jogos de 2016 um sucesso de premiação e de participação.
As modalidades 400 metros Xerox livres e 200 fotocópias autenticadas com obstáculos, estão entre as mais procuradas. Ainda que o Brasil tem grandes possibilidades de medalha em lançamento de grampeador e numa das mais duras provas de resistência, que é a de 5 dias de reuniões inúteis e improdutivas.
O COI (Comite Olímpico Internacional) Não aceitou a inscrição das modalidades Sobre-preço, corrupção e escândalos em duplas ou em quadrilha, modalidades em que o Brasil teria assegurado um lugar no pódio.
Publicado no jornal Noticias do Dia
18 de dezembro de 2009
Bom exemplo
Em recente evento publico o prefeito Carlito Merss, aproveitou para dar um recado a alguns dos seus mais fieis escudeiros. “Aceitem as criticas, a maior parte delas estão certas e representam uma oportunidade de corrigir e melhorar”.
A mensagem foi clara e teve quem não gostou. O prefeito tem razão, ninguém critica para que Joinville fique pior, as propostas, criticas e sugestões tem um objetivo bem claro, fazer desta uma cidade melhor para todos.
A dificuldade que a maioria dos agentes públicos tem para lidar com criticas, ou simplesmente com opiniões divergentes das suas, ajuda pouco a Joinville. Porque ao negar o que tem de verdade em cada critica, Se perde a oportunidade de fazer mais e de fazer melhor.
É infantil e ilusório imaginar que os administradores e planejadores da nossa prefeitura possam ser os únicos detentores do conhecimento e do saber. Que as únicas soluções possíveis são as que emanam das cabeças e dos intelectos desta elite funcionarial. Hoje o conhecimento esta pulverizado entre um numero maior de indivíduos, que podem contribuir com suas idéias e pensamentos para fazer desta uma cidade melhor.
Tampouco devem estes fieis servidores, se sentir ameaçados em seus postos ou minimizados, por reconhecer que existem idéias e propostas melhores, a maioria inclusive bem melhores que as que surgem das suas pranchetas e computadores. Se o próprio prefeito reconhece que as criticas devem ser recebidas e vistas como uma oportunidade para melhorar, não faz sentido que continuem emburrados e resmungando a boca pequena, pelos cantos. Aproveitem a miríade de contribuições gratuitas de uma sociedade que quer uma cidade melhor para viver. Ao final todos moramos aqui e desejamos o melhor para Joinville.
Publicado no Jornal A Noticia
Que rei sou eu?(*)
Eu sou o rei
Com freqüência surpreendente aparecem no serviço publico, funcionários que se consideram autênticos reis e vice-reis. Gente que confunde o cargo e a função com a própria pessoa. O folclórico ministro Antonio Rogério Magri lembrava que estava ministro e que não era ministro. Recomendação que viria bem a uns e outros.
Ocupar um cargo publico implica bônus e ônus, os bônus da segurança, da estabilidade, de estar pouco sujeito a indicadores de desempenho, alem de mordomias e benesses como o horário reduzido de trabalho e outros tantas que tomariam a maior parte deste espaço. Entre os ônus, o de estar constantemente, a sua gestão, submetida ao escrutínio publico. Todo quanto um funcionário publico faça ou deixe de fazer, estará sujeito a criticas e comentários por parte de todos e cada um dos cidadãos aos que deve servir.
A paciência, o respeito e a humildade são virtudes que devem ser cultivadas por quem ocupa cargo publico, ainda mais por aqueles que tendo chegado ao serviço publico a traves de concurso, fizeram desta a sua opção de vida e profissão. Um secretário da Fazenda de Joinville, gostava de citar a frase que no serviço publico é o poste quem mija no cachorro, mostrando o muito que direitos e deveres tinham acabado deturpados.
Seria bom para a sociedade, que os servidores públicos, se dedicassem com entusiasmo e dedicação a cumprir a sua função prioritária, que só pode ser a de servir a sociedade que paga os seus salários e vantagens. Não confundindo servir a, com servir se de. Uma sociedade democrática e justa, em que uma minoria trabalha para atender bem a uma maioria que paga a traves dos seus impostos, por estes serviços e dedicação.
Cabeça de Burro (*)
Cabeça de Burro
Tem quem acredita, que quando algo não desenvolve, ou quando algum lugar esta azarado é porque tem uma cabeça de burro enterrada. A cultura popular é rica nestas crendices e inclusive gente seria e ensinada, gosta de acreditar nestas coisas.
Por outro lado, quando uma sociedade pena durante anos para entregar a população um PA 24 horas, o bom senso diz que pensar num hospital novo na zona sul, deve ser considerado pouco provável nas próximas décadas. Igual raciocínio deve ser feito se para fazer uma reforma na Via gastronômica, são precisos mais de 3 anos e ainda não da para ver luz no fim dó túnel.
Toda a obra importante, necessária para melhorar o transito e a mobilidade, precisa de desapropriações, o que equivale a dizer que só devem sair do papel depois do batizado dos meus bisnetos. Para cortar as arvores das cabeceiras da pista do aeroporto, são necessários mais de 4 anos e só a interdição parcial do aeroporto, faz que as pesadas engrenagens burocráticas se movam.
Estes são alguns dos exemplos, que levam até aos menos crédulos a começar acreditar que sim, que deve existir uma cabeça de burro em algum lugar, alias pode ser que não seja só uma, devem ser varias e pode ser que não esteja enterrada, e sim que esteja bem viva e atuando. Porque não pode ser que Joinville seja tão azarada, deve ter um percentual significativo de incompetência em algum lugar.
Relatório da Comissão de Calçadas
O documento esta sendo disponibilizado para os membros do Conselho da Cidade. Por motivos técnicos este blog não consegue disponibilizar a integra da versão original. O documento é um exemplo de coerência, de trabalho bem feito e de cordura. Elementos que parecem cada vez mais escassos entre os planejadores e administradores da cidade.
O relatório apresenta dados incontestáveis, faz analises corretos e desapaixonados e oferece soluções viáveis e concretas. Motivos pelos quais deverá ser desconsiderado pelo poder publico, que ve com preocupação este tipo de documentos, sempre que não são originados no seu seio e quando apresentam criticas, mesmo que merecidas a gestão publica. Recomendamos a sua leitura, a sua ampla divulgação e o mais importante sua imediata aplicação por parte das autoridades e da sociedade.
Mas importante ainda, este blog sugere que sean tomadas imediatamente as medidas necessárias, para que aqueles que temporariamente estejam atravessando um momento de alienação ou de idiotia profunda, que sejam relevados dos seus cargos e funções para evitar que possa prosperar a idéia maluca de converter calçadas em areas de circulação de automóveis, em detrimento dos pedestres. Temos a certeza que a leitura do referido relatório, poderá trazer de volta a cordura e serenidade necessária.
Dezembro de 2009
1.Introdução
Caminhar é o meio mais saudável e natural de transporte urbano, pois não polui o meio ambiente, além de ser conservador energético. Por estes motivos, ela constitui uma importante alternativa de locomoção e não deve ser ignorada nos processos de planejamento urbano das cidades e estudos de tráfego . (BURDEN, 2001).
A partir da Audiência Pública sobre as calçadas de Joinville, convocada pelo vereador Bellini Meurer e que, teve como principal resultado, o reconhecimento de que havia a necessidade urgente de unir o Poder Público Municipal e os diversos segmentos da sociedade joinvilense para estudar propostas na busca de solucionar o caos em que se encontram nossas calçadas, foi criada a Comissão das Calçadas .
As primeiras reuniões realizadas tiveram como características não só a participação de bom número de representantes de associações de moradores, associações de classe e do governo municipal, mas também a demonstração do interesse e da ansiedade dos participantes na solução da grave situação em que se encontram nossas calçadas.
A cada nova reunião, menos participantes, pois as discussões se acaloravam e as soluções não apareciam, pois esbarrávamos em algumas situações consolidadas, verdadeiros paradigmas, difíceis de serem equacionados.
Diante disso, este Relatório, tem como propósito, fazer uma avaliação dos problemas, bem como apresentar uma proposta que busca trazer uma nova perspectiva do problema e a comprovação da necessidade de uma mudança radical do entendimento do que é a calçada e de seu papel relevante no futuro harmonioso da cidade, sua civilidade, urbanidade e organização.
2. Conceituação
Para entender um pouco mais sobre o quanto estamos atrasados no conceito do que é uma calçada, apresentamos informações relevantes para ajudar na consolidação do ponto de vista usado neste relatório.
Desde a metade do século XX engenheiros de tráfego e planejadores buscam qualificar o nível de serviço dos modos de transporte, sobretudo do modo automóvel. Isso se dá devido às problemáticas, principalmente das grandes cidades, que dizem respeito ao congestionamento e à degradação ambiental. Nos últimos anos, no entanto, o foco está sendo de certa forma redirecionado aos modos de transporte não-motorizados.
Várias são as metodologias de avaliação de nível de serviço dos modos a pé e bicicleta. Essas, no entanto, não apresentam uma padronização, devido à existência de uma gama extensa de variáveis para descrever as características e níveis de qualidade.
Entre as metodologias encontradas na literatura para avaliação do nível de serviço do modo a pé estão: Fruin (1971a, 1971b), HCM (1985), Khisty (1995), Sarkar (1995), Dixon (1996) e Ferreira e Sanches (2001). Para o modo bicicleta merecem destaque os trabalhos de Sorton e Walsh (1994), Epperson (1994), Dixon (1996) e Landis et al. (1997).
Dessas, somente a metodologia de Landis et al. (1997) está baseada na percepção dos ciclistas sobre a qualidade das vias.
Em geral, dentre as metodologias que levam em consideração o ponto de vista do usuário, observa-se a dificuldade de obtenção de dados para sua correta caracterização, devido ao alto custo de coleta dos mesmos. Para o modo automóvel, para o qual o Highway Capacity Manual (HCM, 2000) apresenta a metodologia mais usual para a avaliação do nível de serviço, há uma padronização, mas mesmo essa metodologia não considera de forma explícita o ponto de vista do usuário .
Muitos foram os planos urbanísticos após a Segunda Guerra Mundial que apresentavam como característica comum a racionalização das vias e a abertura de grandes artérias, sendo o veículo automotor o principal condicionante da estrutura urbana.
Esses planos atendiam principalmente aos anseios de urbanistas utópicos e da camada política dominante, e não às reais necessidades da população. No entanto, isso hoje se reflete em uma queda da mobilidade urbana, tendo por conseqüência a queda da qualidade de vida, com grandes congestionamentos, altos índices de acidentes e degradação do meio ambiente.
No Brasil existem atualmente algumas iniciativas de planos estratégicos de melhoria da mobilidade urbana, como o que é sugerido no guia para elaboração de Planos Diretores de Transporte e da Mobilidade (Ministério das Cidades, 2006). Este guia apóia projetos de sistemas de circulação não-motorizados, especificamente estimulando o modo a pé através da construção de passeios, com especial atenção para os princípios do desenho universal, e o uso de bicicletas. No entanto, apresenta apenas de forma superficial os modos não-motorizados como condicionantes da estrutura viária urbana, somente através de projetos paliativos ou pontuais de infra-estrutura.
Logo, é de suma importância a busca por ferramentas de planejamento estratégico que possibilitem a caracterização da realidade do meio urbano, para posterior adequação das infra-estruturas de transportes a essa realidade.
Com essa motivação, o objetivo do presente relatório é verificar a hipótese de que o planejamento direcionado ao modo automóvel leva a uma deterioração do nível de serviço dos modos não-motorizados.
Se fossemos levar o conceito de nível de serviço ao pé da letra, chegaríamos à conclusão que em Joinville não existem calçadas.
A maioria dos passeios urbanos não possui condições físicas adequadas para o uso dos pedestres, observando-se muitas vezes ausência de sinalização, desníveis, obstáculos, pavimentação inadequada e parâmetros incoerentes com o tráfego no local. Além dos fatores citados, os pedestres, muitas vezes, competem com automóveis e outros meios de transporte nas ruas e até mesmo nas calçadas.
Verificar o quão significativas são estas variáveis para os pedestres, é de extrema importância o entendimento do fenômeno do movimento urbano, para desta maneira, compor uma ferramenta que possa colaborar no planejamento e manutenção da cidade.
Com esta simples análise podem-se identificar pontos onde intervenções são mais urgentes e necessárias.
Para poder entender o porquê das nossas calçadas estarem no estado que estão, é necessário fazer uma avaliação do que aconteceu com a cidade desde a década de 60, com a implantação da indústria automobilística no nosso país.
Até ali, as ruas tinham um equilíbrio entre o volume de elementos que por ela transitavam, com isso a função das calçadas sobre o conforto e segurança do pedestre e sobre a harmonia da mobilidade urbana , era de pouca influência ou de pouca interferência, pois o pedestre dividia o leito carroçável com os demais elementos, sem maiores conflitos.
A partir do aumento do volume dos automóveis, um dos problemas mais sérios enfrentados pelas cidades brasileiras, principalmente as de porte médio, foi a expansão urbana desordenada, somada à falta de planejamento, agravada pela pressão dos carros na ocupação dos espaços. Para atender a essa pressão, abrir ruas e asfaltar passou a ser a meta da prefeitura e de um grande volume de investimentos públicos, não dando o mesmo peso ao pedestre e ao transporte coletivo.
O poder público municipal continuou olhando a calçada como um elemento secundário, não dando importância à sua influência no equilíbrio do trânsito urbano, com isso houve uma evolução desordenada da cidade sobre os níveis de acessibilidade intra-urbana.
Houve, sem dúvida, uma acomodação do poder público municipal, uma vez que a Lei Complementar nº 84/2000, que Institui o Código de Posturas Municipais, diz no seu Art. 155:
Compete ao proprietário do imóvel ou ao seu ocupante, a execução e conservação de passeios, muros, cercas e muralhas de sustentação .
Na interpretação desse artigo, por parte da administração municipal, toda a responsabilidade cabe ao proprietário do imóvel. Esquecendo que a fiscalização, a aplicação das leis, a informação e cobrança das normas construtivas das calçadas, bem como dos elementos que a compõe, é de sua responsabilidade.
A isso podemos chamar de procrastinação, que é o conhecido empurrar com a barriga , até que o caos se estabeleça.
O Código de Trânsito Brasileiro prevê expressamente uma série de normativas direcionadas à correta manutenção das vias públicas, definindo em algumas oportunidades os conceitos mais básicos de infra-estrutura urbana.
Como exemplo, oportuna a transcrição do conceito de passeio extraída do próprio Código de Trânsito, que é claro ao definir que:
"PASSEIO - parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso, separada por pintura ou elemento físico separador, livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas .
Saliente-se, outrossim, que o CTB (Código de Transito Brasileiro) ainda é expresso ao cominar em seu art. 68 as regras para uma correta circulação de pessoas.
"Artigo 68. É assegurada ao pedestre a utilização dos passeios ou passagens apropriadas das vias urbanas e dos acostamentos das vias rurais para circulação, podendo a autoridade competente permitir a utilização de parte da calçada para outros fins, desde que não seja prejudicial ao fluxo de pedestres."
Ademais, o mesmo diploma legislativo ainda determina ao Poder Público a incumbência pela manutenção de tais vias de acesso, como forma de garantir a segurança aos cidadãos como se vê:
"§ 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito".
Fixada a responsabilidade dos Entes Públicos quanto à manutenção dos passeios e vias públicas, vamos encerrar essa Conceituação definindo o que são condições seguras para auferir a efetiva qualidade de uma calçada.
Segundo Philip Anthony Gold, existem três aspectos, a saber:
"Uma calçada com fluidez apresenta largura e espaço livre compatíveis com os fluxos de pedestres, que conseguem andar com velocidade constante. (...)
Uma calçada com conforto apresenta um piso liso e antiderrapante, mesmo quando molhado. O piso é quase horizontal, com declividade transversal para escoamento de águas pluviais de não mais de 2%. Não há descontinuidades, tipo degrau, buraco etc. Não há obstáculos dentro do espaço livre ocupado pelos pedestres, obrigando os pedestres a desviar do seu caminho. Uma calçada segura não oferece aos pedestres nenhum perigo de queda ou tropeço."
Com o incontrolável crescimento do volume de veículos circulando pela cidade, é uma irresponsabilidade pavimentar, ou pensar uma via, sem dar a mesma importância às calçadas que a margeiam, à travessias seguras e, é claro, a acessibilidade como parâmetro construtivo.
3 - Situação das nossas calçadas
3.1 - Área central:
3.1.1
Problema mais evidente.
- Iniciativas pontuais da prefeitura, mas sem continuidade, consistência, ou respeito pleno às normas, em muitos casos desrespeitando, inclusive, normas criadas especificamente pelo e para o próprio município. Não se percebe um conceito ou projeto de urbanização que contemple o centro de uma personalidade ou de um padrão.
3.1.2
Demais problemas
- Calçadas mal conservadas.
- Calçadas não pavimentadas.
- Obstrução de calçadas por obras e tapumes.
- Faixas de pedestres sem rampas para travessia.
- Rampas para travessia fora das normas.
- Piso Podo-tátil colocados em desacordo com as normas e com total desconhecimento da sua usabilidade.
- Inclinação transversal do piso da calçada muito acima do máximo (3%) permitido.
- Degraus e desníveis transversais, em emendas de lotes e entradas de veículos.
- Rebaixamento total de meio-fio em frente a comércio, para facilitar estacionamento de veículos.
17 de dezembro de 2009
Em quanto aqui.....
"Ministério Público estadual propõe cidades baianas mais arborizadas"
Rafael Albuquerque
06/10/2009
O Ministério Público estadual está com uma proposta de deixar as cidades baianas mais arborizadas. A proposta foi fomentada na manhã de ontem (05), com o lançamento do livro 'Árvores para as Cidades', que objetiva incentivar a arborização urbana tão esquecida áreas urbanas, de forma a torná-las mais belas, agradáveis e saudáveis para os moradores.
De autoria da analista pericial do MP, Eloina Matos, e do doutor em Botânica e professor da Universidade de Feira de Santana (Uesf), Luciano Paganucci de Queiroz, o livro é um instrumento do programa 'Cidade Verde: arborização urbana com espécies nativas', lançado em 2006 na cidade de Boa Vista do Tupim pelo Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça do Meio Ambiente (Ceama) do Ministério Público. A obra apresenta informações sobre o planejamento, implantação e manejo de árvores em áreas verdes, especialmente nas vias urbanas, além de apresentar um guia de espécies com 120 árvores representativas da caatinga, cerrado e mata atlântica. Prefeituras, bibliotecas públicas e organizações não governamentais receberão a publicação.
De acordo com o procurador-geral de Justiça Lidivaldo Britto, o livro 'Árvores para as Cidades' demonstra a preocupação do Ministério Público com o meio ambiente e chega em um momento importante. “Infelizmente vemos que as cidades estão perdendo cada vez mais suas áreas verdes. Parece que, hoje, as árvores são tidas como problemas, por impedir a 'vista' dos prédios, por ocuparem os passeios ou porque atrapalham o estacionamento”, afirmou ele, agradecendo o patrocínio da Petrobras e salientando que a empresa “sempre avança em tecnologia, mas sem deixar de lado a sua preocupação com o meio ambiente”. O gerente de comunicação da Petrobras, Darcles de Oliveira, afirmou ser um grande prazer para a empresa patrocinar projetos como este, que visam a educação ambiental. “Hoje, infelizmente, já não conseguimos mais enxergar árvores com as quais tínhamos intenso contato anos atrás, em nossa infância”, lamentou.
Além de oferecer ao ser humano alimentos e remédios, as árvores propiciam a diminuição do calor, protegendo da poeira e ventos fortes; contribuem para o controle dos deslizamentos, a redução da poluição atmosférica e de temperatura, características que potencializam a melhoria da qualidade de vida. Também participaram do lançamento o superintendente do Ibama, Célio Costa Pinto; o presidente da Associação do Ministério Público (Ampeb), Jânio Braga; e representantes das prefeituras de Salvador e de Madredeus e de outros órgãos de defesa do meio ambiente.
http://www.samuelcelestino.com.br/index.html
Vale a pena dar uma olhada
o post da nova Alameda Gabriel, um bom exemplo que poderia ser imitado por aqui.
16 de dezembro de 2009
Leitor asiduo deste blog alerta...
Se os técnicos da prefeitura descobrem estas árvores frondosas da rua Vinte e Cinco de Julho, entre as ruas João Colin e Orestes Guimarães, não devem demorar em achar algum bom motivo para mandar cortar.
O curioso é que alem de não mostrar nenhuma rachadura no asfalto, as árvores se encontram sadias e com uma sombra fresca, que faz que seja perceptível uma sensível diferença de temperatura entre os dois lados da rua, aquele que tem árvores e aquele que não tem.
É importante registrar e localizar estes exemplares, que caso sejam identificados pelos zelosos técnicos da Fundema, correm risco de extinção em Joinville.
Para pensar acordado
Arborização Urbana - Leblon RJ
Contrariamente ao que é propalado pelos técnicos da Fundema o Rio de Janeiro tem como caracteristica uma importante arborização urbana, com árvores de porte entre elas varias espécies de Figueiras. Poderia ser uma boa ideia fazer uma vaquinha e custear uma passagem de ónibus para o Rio de Janeiro, para alguns dos técnicos que hoje respondem pela arborização de Joinville. E que defendem a politica de cortar o mal pela raiz.
Com muitas figueiras, entre outras árvores, que proporcionam sombra abundante e que não atrapalham o comercio. ao contrario estimulam as pessoas a passear por ruas arborizadas e calçadas acessíveis e bem cuidadas.
O que se vê, são árvores com a manutenção em dia, com podas regulares sendo feitas e com copas limpas, sem parasitas, porem cada vez mais cheias de orquídeas, que os moradores por iniciativa própria amarram nos troncos.
As imagens do Leblon, mostram que é possível sim, ter uma cidade mais verde, com melhor qualidade de vida, em que o pedestre tenha prioridade.