Esperar, não só que outros façam, mas especialmente que outros conheçam os nossos anseios e necessidades e ainda se empenhem em buscar as soluções que precisamos, tem se mostrado pouco produtivo.
O poder publico parece ter perdido, faz já algum tempo o seu contato com a realidade, voltado que esta, na maioria dos casos a confundir o interesse publico, com o interesse privado. Ficando cada vez mais dissociado da sociedade.
É neste ambiente, em que a organização da sociedade ganha importância, a sociedade passa a se aglutinar em torno das suas lideranças e das suas entidades representativas, para defender os seus interesses.
Joinville se caracteriza pela sua capacidade social, pelo que o professor Melim, chama o seu capital social, a capacidade que a sociedade tem de criar um capital e direcionar este potencial, na obtenção de objetivos de interesse comum.
As nossas entidades empresariais: ACIJ, CDL ou Ajorpeme, tem dado mostras no passado recente da sua capacidade de mobilização e dado grandes contribuições ao desenvolvimento da cidade. Do mesmo modo que as entidades voltadas a Assistência Social, agrupadas sob a coordenação da AJOS, cumprem um papel social importantíssimo, ao suprir com competência, capacidade e economicidade funções e tarefas que deveriam ser cumpridas pelos órgãos públicos. Não podemos esperar destes nem a eficácia, nem o comprometimento e muito menos a voluntariedade que as pessoas que participam destas entidades demonstram no seu dia a dia.
Menção aparte merece, no caso de Joinville, os bombeiros voluntários, que são um exemplo nacional, o mesmo destaque merecem os mais de 30.000 contribuintes voluntários que com as suas doações mensais, ajudam na manutenção de corporação voluntária mais antiga do Brasil.
Joinville é um dos melhores exemplos de como a sociedade se organiza para promover o seu desenvolvimento e de como os resultados são melhores quando a sociedade traça o seu caminho.