30 de setembro de 2008

Sociedade organizada


Uma sociedade só se desenvolve a partir das ações e das iniciativas dos seus membros, não podemos esperar de braços cruzados, que alguém faça por nós aquilo que nos mesmos devemos e podemos fazer.

Esperar, não só que outros façam, mas especialmente que outros conheçam os nossos anseios e necessidades e ainda se empenhem em buscar as soluções que precisamos, tem se mostrado pouco produtivo.

O poder publico parece ter perdido, faz já algum tempo o seu contato com a realidade, voltado que esta, na maioria dos casos a confundir o interesse publico, com o interesse privado. Ficando cada vez mais dissociado da sociedade.

É neste ambiente, em que a organização da sociedade ganha importância, a sociedade passa a se aglutinar em torno das suas lideranças e das suas entidades representativas, para defender os seus interesses.

Joinville se caracteriza pela sua capacidade social, pelo que o professor Melim, chama o seu capital social, a capacidade que a sociedade tem de criar um capital e direcionar este potencial, na obtenção de objetivos de interesse comum.

As nossas entidades empresariais: ACIJ, CDL ou Ajorpeme, tem dado mostras no passado recente da sua capacidade de mobilização e dado grandes contribuições ao desenvolvimento da cidade. Do mesmo modo que as entidades voltadas a Assistência Social, agrupadas sob a coordenação da AJOS, cumprem um papel social importantíssimo, ao suprir com competência, capacidade e economicidade funções e tarefas que deveriam ser cumpridas pelos órgãos públicos. Não podemos esperar destes nem a eficácia, nem o comprometimento e muito menos a voluntariedade que as pessoas que participam destas entidades demonstram no seu dia a dia.

Menção aparte merece, no caso de Joinville, os bombeiros voluntários, que são um exemplo nacional, o mesmo destaque merecem os mais de 30.000 contribuintes voluntários que com as suas doações mensais, ajudam na manutenção de corporação voluntária mais antiga do Brasil.

Joinville é um dos melhores exemplos de como a sociedade se organiza para promover o seu desenvolvimento e de como os resultados são melhores quando a sociedade traça o seu caminho.

Voto de Legenda

Leitor do blog sugere, abordar o tema do voto de legenda. em azul o seu texto:

VOTO DE LEGENDA
Na reta final da eleição em Joinville é surpreendente o número de eleitores que desconhecem o que é o voto de legenda. Os jovens naturalmente e os antigos que por desinteresse nem lembram que o sistema é este.
Aparentemente o voto na legenda é de grande interesse a todos os políticos com reais chances de elegerem-se.
A grande maioria dos candidatos à câmara são "cabos eleitorais" dos atuais vereadores os quais conhecem muito bem a estratégia do jogo. Tem uma candidata que foi faxineira do meu prédio que recebeu R$ 7.000,00 de "alguém" para candidatar-se (nunca vai se provar). Vejo os candidatos declarando representar interesses de grupos específicos (moto-boy, professores, aposentados, etc.) quando na realidade os seus eleitores estarão validando o "grupo" do mais votado na legenda.
Sugiro este assunto como tema de um dos textos.
O ideal (não vi pesquisa dos vereadores) seria divulgar que para quem provavelmente ira o voto em cada legenda (os 2 ou 3 primeiros da pesquisa) para que o eleitor que estiver pensando em renovar / eleger um novo candidato alinhado com suas idéias, saiba que o seu voto tem grandes chances de eleger outro candidato.

Claro que é muito importante conhecer o candidato, o foco na eleição de prefeito, faz que a eleição para vereador passe meio que sem se notar. O que representa um erro, porque a Câmara de Vereadores de Joinville tem um orçamento de 21,6 milhões o que não pode se dizer que seja pouco, e ainda determina a vida dos joinvilenses, ao legislar aumentando ou não impostos.
Existem fortes indícios que alguns candidatos a vereador, não tem nem condições, nem vontade de ser eleitos, estão participando, para arranhar alguns votinhos, que os possam qualificar ou para um cargo comissionado ou para o que em português coloquial, tem se dado em chamar de "uma boquinha". Por outro lado o complexo emaranhado legal que faz que as vezes os mais votados não sejam eleitos e que alguns dos eleitos não tenham um numero de votos significativos, não ajuda ao eleitor médio a entender muito bem como as coisas funcionam.
O alerta é pertinente e ainda mas se prestamos atenção a sua afirmação ( em negrito) de que uma candidata a vereadora, recebeu um valor em dinheiro para se candidatar.
É de Ulysses Guimarães a frase: "Pior que esta legislatura, só a próxima" como seria bom que ele estivesse errado.

O resultado do promessômetro.....


Depois de eleitos, a maioria dos políticos esquecem o que prometeram. Não se deixe iludir, vote com responsabilidade. Acompanhe as promessas do seu candidato. Escolha bem, porque quatro anos são muito tempo.

29 de setembro de 2008

Liberdade

Se liberdade significa alguma coisa, significa dizer aos outros o que eles não querem ouvir.
( George Orwell, introdução a Revolução dos Bichos, 1945)

A Burocracia só aumenta

Não da para imaginar que a burocracia para poder construir dentro da lei possa ser tanta e tão complexa. Mas é pior. Só quem constroi que sabe.

28 de setembro de 2008

27 de setembro de 2008

Transito, sempre o transito

Com a Conurb como órgão municipal de Transito, Joinville adquiriu o direito e a responsabilidade de gerenciar o transito.

Numa única semana, três mulheres foram assassinadas pela imprudência de motoristas. Nos três casos elas se encontravam na calçada. Não só as ruas são verdadeiras armadilhas para os pedestres e os ciclistas, agora tampouco as calçadas oferecem segurança.

No caso das ruas, a falta de pintura horizontal, de faixas de pedestres, da manutenção das poucas, que ainda existem e principalmente o péssimo estado do asfalto e a ausência de calçadas na maioria das ruas representam um perigo inaceitável.

Cabe a sociedade cobrar a responsabilidade das autoridades, pela sua omissão.

Temos que dar um BASTA, Ninguém da Prefeitura, da Conurb ou do IPPUJ, parece se dar por inteirado, como se o problema não fosse deles. Todos fazem de conta que não acontece nada.
Este é um tema muito grave, resultado da impunidade, da falta de fiscalização, da omissão.
É o momento do prefeito ter uma postura enérgica, de cumprir e fazer cumprir a lei.
É o momento de ser enfático e tomar medidas imediatas.É preciso ser muito duro.

Ao mesmo tempo, esta claro que hoje, a Guarda Municipal esta longe de estar a altura das suas responsabilidades. Não tem o respeito da população, porque não inspira respeito. É o reflexo do tipo de administração que temos. Frouxa, omissa e irresponsável.
Se por um lado, aumentamos a velocidade dos ônibus e dos demais veículos e não oferecemos condições de segurança nas ruas, estamos criando as condições para ter uma carnificina ainda maior no futuro próximo.
O numero de mortes entre pedestres e ciclistas têm aumentado vertiginosamente, alguns técnicos, de fora dos quadros da prefeitura municipal, já alertaram antes que acontecesse que estaríamos correndo um grave risco. Precisamos nos perguntar por quê? O problema é só dos motoristas, ou o poder publico também é responsável? As ruas esburacadas, as obras mal feitas, as intervenções sem planejamento, aumentam a segurança ou contribuem para aumentar ainda mais a situação caótica que enfrentamos?

Quem deve ser responsabilizado? Ou não alcançamos ainda um numero suficiente de mortes? Quantas mais serão ainda necessárias?

Pesquisa Encerrada


Acabou o prazo para votar.
Seguindo a tendência que já foi identificada na imprensa local, o grau de aprovação da gestão do prefeito Marco Tebaldi, tem caído de uma forma sistemática.
Evidentemente a pesquisa do blog, reflete a opinião dos nossos leitores, que se por uma parte não representam um corte transversal da sociedade joinvilense, representa a confirmação de uma tendência, que é percebida com maior clareza por quem esta mais informado e acompanha as noticias de Joinville.
A avaliação da gestão do prefeito, é de 7 % entre otimo e bom, num percentual que tem se mantido praticamente estável desde o lançamento da pesquisa. 82 % avaliam a sua gestão como péssima ou ruim.
A pesquisa vox populi, publicada esta semana, aproximadamente 39 % dos joinvilenses consideram a gestão de Marco António Tebaldi, como otima ou boa. A media de aprovação das gestões municipais, de acordo com a pesquisa CNT / Sensus a media de aprovação dos prefeitos brasileiros é de 48,2 %. O prefeito de Joinville tem por tanto 10 pontos percentuais menos que a media nacional.

Plano Diretor - Saneamento Básico

Rua Padre Antonio Vieira - América
Ponte Rua Willy Schossland
Rua Martinho Van Biene

Este blog, injustamente , tem ao longo do tempo, passado a visão errónea, que o poder publico municipal, e muito especialmente a Prefeitura Municipal, tem tratado de forma desigual a cidade, concentrando investimentos no centro em detrimento das áreas mais afastadas. As recentes intervenções no Boulevard Cachoeira e na atrapalhada reforma das praças centrais, tem levado a esta impressão.
Agora e com a inestimável colaboração do arquiteto Arno Kumlehn, avançamos na linha de analisar, com maior rigor e com embasamento técnico mais qualificado, as diversas ações e politicas publicas que norteiam o desenvolvimento desta cidade.
A primeira pergunta é:
Qual a diferença entre as imagens acima?
a resposta correta é: Nenhuma, porque o tratamento é idêntico, seja no Bairro América ou na divisa do jardim Iririu com o Bairro Aventureiro. Só muda a escala do problema e permanece constante a omissão.

As perguntas que precisamos fazer as nossas autoridades são:

- Esse é tratamento adequado para o ambiente construído?


- Em que aspectos (qualitativos e quantitativos) esse tratamento influenciam a saúde do cidadão?


- Estatisticamente, qual o percentual de doenças provenientes deste tipo de política de saneamento tem influenciado nosso caótico sistema de saúde?


- Quais os resultados práticos da educação ambiental?


- Como podemos pensar em um espaço urbano sustentável, com esse tipo de tratamento?


- Porque tantas protelações ou discursos vazios em questões estratégicas como saneamento?


- Quais os projetos, recursos e prazos para as soluções do saneamento em Joinville e na sua região de influência?


26 de setembro de 2008

Plano Diretor 1



DA QUALIFICAÇÃO DO AMBIENTE CONSTRUÍDO
Um dos pontos principais do ambiente construído, se não o principal é o saneamento básico, esta fotografia da Rua Martinho Van Biene, mostra qual é e qual tem sido a linha de trabalho desta administração com relação ao tema Saneamento Básico.
A lógica utilizada para registrar as imagens, parte de um comparativo com as políticas de diretrizes ou ações necessárias apontadas no Plano Diretor são em tese empírica, apesar de aliadas a uma visão técnica, fruto da formação especifica da equipe de colaboradores que elabora este blog, e de alguma experiência na área.

o que mais surpreende é ver na foto a propaganda da política de continuidade dessa metodologia de sustentabilidade para Joinville.


As perguntas que esta imagem não responde são:

- Esse é tratamento adequado para o ambiente construído?

- Em que aspectos (qualitativos e quantitativos) esse tratamento influencia a saúde do cidadão?

- Estatisticamente, qual o percentual de doenças provenientes deste tipo de política de saneamento tem influenciado nosso caótico sistema de saúde?

- Quais os resultados práticos da educação ambiental?

- Como podemos pensar em um espaço urbano sustentável, com esse tipo de tratamento?

- Porque tantas protelações ou discursos vazios em questões estratégicas como saneamento?

- Quais os projetos, recursos e prazos para as soluções do saneamento em Joinville e na sua região de influência?

Com este post damos inicio a uma serie, que com o titulo Plano Diretor, buscam estimular o debate com a sociedade e identificar os pontos principais em que as politicas publicas, mostram um caminho distinto daquele que deveria ser traçado e seguido.


Grama sintética

Grama sintética, pode ser a ultima novidade para praças e espaços públicos.
Caso a novidade tenha sucesso, a sequência natural, serão flores de seda, e árvores de plástico.
Acompanhe de perto. Joinville pode ser destaque nacional uma vez mais, no quesito bobagens institucionais utilizando recursos públicos.

Câmara de Vereadores

Este blog cresce com as contribuições dos seus leitores, esta noticia foi enviada por um dos nossos leitores fieis e em ano de eleições para a Câmara de Vereadores, lançamos um desafio:

Qual é a eficiência da nossa Câmara de vereadores, hoje com mais de 300 funcionários e consumindo um percentual fixo dos R$ 1 Bi e 400 Mi, do orçamento do município.
Quem se habilita a apresentar os dados da produtividade dos nossos nobres vereadores?

Em Joinville não há um levantamento, mas não deve ser melhor...

93% dos projetos de vereadores do Rio são banais

Entre 2005 e 2008, os 50 vereadores que compõem a Câmara Municipal do Rio apresentaram 2.978 projetos. Aprovaram-se 1.572.

Desse total, apenas 209 (7%) trataram de temas com alguma relevâncias para a vida dos cariocas ou para o funcionamento da prefeitura.

O resto (93%) compõe um lote de projetos que foram ao arquivo ou, quando aprovados, não tiveram a menor relevância.

Não menos que 1.612 projetos formulados por vereadores cariocas propunham coisas tão banais quanto o batismo ou rebatismo de logradouros, fixação de datas comemorativas, homenagens a pessoas ou entidades etc.

Deve-se a análise dos projetos à Transparência Brasil. A entidade já divulgara estudo semelhante sobre a produção legislativa de São Paulo. Ali, verificou-se que a taxa de irrelevância dos projetos é de 91%.

A lista dos projetos que recheiam os arquivos da Câmara de Vereadores do Rio está disponível aqui.

Fonte: Blog do Josias de Souza

25 de setembro de 2008

R$ 1 Bi e 400 Mi



Esta é a bagatela que o próximo prefeito administrará em 2009.
Já pensou a responsabilidade na hora de votar?
Pense bem. Pense um pouco mais.
Porque é muiiiito dinheiro.
É muito bom que Joinville seja uma cidade rica, com um orçamento gordo. O importante é como estes recursos são administrados. quais as prioridades.
Porque dá para colocar muito paver com este dinheiro. Ou da para melhorar muito a educação e a saúde, acabando com as filas e com o turno intermediário. A solução depende de você.

A Vaca


Näo tenho certeza da origem do passo a contar, mas a estoria é que após a revolucäo russa um alto funcionario do antigo imperio teve que dividir o uso de sua mansäo com imuneros e afortunados camaradas bolcheviques, sendo obrigado a se alojar em um único dormitorio com a esposa , tres filhos e para felicidade maior os sogros. Achando a situacäo aviltante procurou no bairro o representante do partido para melhorar seu modo de vida. O camarada disse que no momento, devido as inúmeras questöes politicas da troca de governo nada poderia ser feito, mas se o reclamante pudesse fazer o favor de alojar e tratar de uma vaca do partido em seu quarto, futuramente pela ajuda sua situação poderia ser revista. Passados um mês o aviltado e já camarada procurou o partido para cobrar uma solucäo, ao que foi informado que além de suas reividicaçöes não poderem ser atendidas foi lhe entregue um casal de gansos também do partido para guarda. Tempos depois, nova reclamação feita, mais dois porcos para cuidar. Insatisfeito com encaminhamento dado pelo partido ao seu problema e ainda ter de aguentar os protestos dos famililiares com a situação de ter os nobres animais em comum convivência, decidiu por fim a triste sina diária em conversa com chefe bolchevique. Para sua surpresa foi informado que deveria devolver imediantamente todos os animais e ao fim de 30 dias voltar e relatar novamente os problemas. Isto feito e decorrido o prazo, voltou e informou e a conviência familiar e a forma de morar havia melhorado muito.


A lembrança desta estória me ocorreu devido ao que tem ocorrido com nosso alojamento, a cidade de Joinville, onde operações urbanas promovidas pelos órgãos de planejamento e obras transformam o já ruim em um muito pior. Não bastassem as dificuldades encontradas na cidade, no ir e vir diário, fruto de políticas urbanas de prioridade discutível, não querendo aceita-lás como levianas, o usuário é obrigado a conviver com atividades ou serviços que atrapalham suas funções (deslocamento para o trabalho, de mercadorias, de emergência) em períodos onde a cidade mais precisa ter sua mobilidade garantida.

O que aconteceu, nos reparos da Beira Rio e nos dias 16 e 17 de setembro quando obras de reparos causaram a interupção no fluxo da rua XV de Novembro, comprometendo todo seu entorno, e prejudicando sobremaneira a eficiência da cidade. Esse tipo de obra, de possível execução em períodos que não afetassem mais e negativamente o já problemático trânsito de Joinville exige um planejamento mais apurado, palavra que já considero de entendimento difícil para os atuais gestores do nosso urbano. A prática comum tem se mostrado igual ou pior ao do camarada bolchevique: mostra que podemos ter mais caos, sendo que a eliminação deste sugere uma sensação de melhora, e a grande maioria vai se conformando.


O espaço urbano é o resultado da soma dos espaços privados e públicos, sendo o planejamento e sua legislação pertinente o modelo de gerir suas relações, onde o gestor se obriga a garantir de forma eficaz a plena convivência. Se os modos de operação continuam os da teoria do caos (Edwad Lorenz, 1963), onde os resultados são na prática imprevisíveis ou aleatórios, ocorrendo ao acaso em até pequenas operações urbanas onde resultados são desatrosos, o que dizer de como tem sido o pensar a cidade nestes ultimos anos, onde os resultados aparececem e nos influenciam: saúde, meio ambiente, mobilidade, acessibilidade,etc. Falar mais, que tal sobre vacas, gansos e porcos.... ou que tal a cor fucsia?

Arno Kumlehn

Arquiteto e Urbanista

PS: Tenho certeza que obras de manutenção e restauro são obrigatórias, porém a forma de fazer deixa as claras a pouca preocupação do gestor com o usuário da cidade, ou interesses de mostrar serviço em um período eleitoral.


24 de setembro de 2008

Ficha suja

A charge de Orlandeli, não precisa de maiores explicações.

Do blog de Guto Cassiano

Imprensa e Autoritarismo....

Eu não quero liberdade de imprensa para falar bem, quero liberdade pra falar a verdade. Quando as pessoas não falarem a verdade, o povo fará seu julgamento.
Lula

Joinville tinha até faz pouco tempo um único jornal, agora com mais concorrência, existe um espaço maior e mais amplo, para que opiniões, mesmo que divergentes, possam ser apresentadas. Chama porem a atenção, um certo alinhamento de setores da midia, tanto escrita, como especialmente no radio, com o que se chama em politica a situação. Se por uma lado é compreensível, que exista este tipo de relacionamento promiscuo, entre midia e poder. Também é verdade que o grande perdedor é o leitor, o ouvinte, o telespectador.
A defesa intransigente do direito a liberdade de expressão, deve ser encarada como um pilar da democracia. Não só a nível federal, mas especialmente a nível local, quando as pressões são muito mais intensas e direcionadas.
Quaisquer intervenção do poder publico, para manipular ou censurar a liberdade de expressão deve ser vista como uma ameaça perigosa a direitos garantidos na constituição.
Em alguns casos jornais e programas de radio e televisão, parecem a voz oficial do governo municipal,ou o que é pior do governante municipal. Perdendo com isto a isenção e a credibilidade que faz dos jornalistas profissionais respeitados e valorizados pela sociedade.


Atendimento no serviço publico

Um mês mais

Passou um outro mês, sem que a Prefeitura divulgue o laudo das figueiras, que já foi entregue pela empresa Geotecnica, desde faz mais de 60 dias.
Porque será que a prefeitura não divulga?
Porque que a imprensa não cobra?
Porque o Ministério Publico não exige?
veja mais no post Para que tanto misterio?

23 de setembro de 2008

Projeto (Fazendo) Arte na Calçada VII


RUA OTTO BOEHM – 08/Set/08) Arno Kumlehn

Obra de grande apelo visual, principalmente pela volumetria laranja, e diversidade de materiais empregada (plástico, papelão e metal).


Esta obra de plasticidade inusitada, chama a atenção, não só pela riqueza da sua composição, mas principalmente pela exuberância barroca dos materiais utilizados.

Incluída na mostra da arte efémera, este trabalho de autor desconhecido, parece fortemente influenciada, pela arte desconstrutivista.

A texturas se complementam, criando uma ilusão de otica, em que cada um dos elementos ganha força e vida. O trabalho é representativo do mas puro estilo carnavalesco, pela ousadia da combinação das cores.Outros críticos vem neste trabalho uma forte influencia da escola de Joazinho Trinta, na linha que quem gosta de lixo é intelectual, pobre gosta é de luxo.


( Esta iniciativa cultural não conta com o apoio da FCJ - Fundação Cultural de Joinville e tampouco recebe nenhum tipo de incentivo ou subvenção, nem é custeada com recursos públicos )

Matemáticas


Por conta de um comentário no post As Promessas da Campanha que poderia perfeitamente complementar o post Promessômetro ficou muito claro que são poucos os que tem uma noção básica de matemáticas, em outras palavras, que conseguem fazer contas, mesmo as mais elementares. E estou incluindo peixe graúdo nesta historia. Para facilitar a compreensão aqui tem um texto que mostra a quantas estamos.
Semana passada, comprei um produto que custou R$ 1,58. Dei à balconista R$ 2,00 e peguei na minha bolsa 8 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer.
Tentei explicar que ela tinha que me dar 50 centavos de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la. Ficou com lágrimas nos olhos, enquanto o gerente tentava explicar a ela que aparentemente continuava sem entender.


Para que seja mais fácil de acompanhar esta historia e entender porque cada vez, mais gente tem mais dificuldade para entender contas simples e por tanto discernir entre as propostas que os candidatos apresentam, tem um resumo simples da evolução do ensino das matemáticas

1. Ensino de matemática em 1950:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de
produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é
o lucro?

2. Ensino de matemática em 1970:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de
produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de venda ou R$
80,00. Qual é o lucro?

3. Ensino de matemática em 1980:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de
produção desse carro de lenha é R$ 80,00. Qual é o lucro?

4. Ensino de matemática em 1990:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de
produção desse carro de lenha é R$ 80,00. Escolha a resposta certa,
que indica o lucro:
( ) R$ 20,00 ( ) R$40,00 ( ) R$60,00 ( ) R$80,00 ( ) R$100,00

5. Ensino de matemática em 2000:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de
produção desse carro de lenha é R$ 80,00. O lucro é de R$ 20,00.
Está certo?
( ) SIM ( ) NÃO

6. Ensino de matemática em 2010:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$100,00. O custo é
de R$ 80,00. O lucro é de R$ 20,00. Se você souber ler, coloque um X ao lado
do R$ 20,00.
( ) R$ 20,00 ( ) R$40,00 ( ) R$60,00 ( ) R$80,00 ( ) R$100,00

E você, de que geração é? Como estão as suas contas?

Procurado




Árvores em Joinville, cada vez menos.
Paver em Joinville, cada vez mais.

De continuar deste jeito árvore aqui em Joinville só em museu.
Dentro do Museu, não no jardim do museu.
Porque esta administração parece disposta a deixar a cidade muito menos verde que quando assumiu.

Lamentável que os ocupantes da prefeitura municipal, entendam que desenvolvimento e corte de árvores caminham de mãos dadas. O que sim caminha da mãos dadas é a ignorância e a perda da qualidade de vida.

Triste a cidade que não preserva o que tem.

22 de setembro de 2008

Caminhando só

Caminhar caminhos novos ou preferir a segurança dos caminhos conhecidos.
Martelo ou bigorna. Rio ou ponte.
Caminhar ou ficar parado.
Agir ou esperar.
Decisões que moldam a nossa vida.

Dia da Arvore (2)


Noticia do Estado de SP de hoje (http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080922/not_imp245800,0.php). Em SP a prefeitura tem um plano de replantio de árvores e luta contra o corte desnecessário. Enquanto isto vemos que em Joinville a prefeitura incentiva e até patrocina a poda que mutila e mata.

E ainda tem quem insista em acreditar que Joinville é a Cidade das Flores, estamos mas para a cidade do paver, do concreto e do cinza. E tudo com o apoio da Prefeitura Municipal, que é quem promove o corte.


Homem, pior inimigo das árvores

Ele queima, corta e até perfura plantas com pregos

José Carlos Cafundó

Para o médico sanitarista Hélio Neves, diretor do Departamento de Parques e Áreas Verdes (Depave) da Prefeitura, as árvores urbanas têm milhares de inimigos. O pior deles, porém, é o homem. O homem mal-educado. "Não temos a cultura de preservação e proteção e, assim, vivemos um caos." Diariamente as subprefeituras recebem milhares de chamados de pessoas que querem apoio oficial para matar uma árvore. Ou, pelo menos, mutilar. Isso sem contar aquelas que matam na calada da noite, por asfixia, por queimadura, por corte parcial ou total. Mata-se por motivo torpe como, por exemplo, a queda de folhas que "sujam". Cerca de 30% dos chamados são pertinentes, mas a grande maioria, não.

Num balanço oficial, nota-se que São Paulo tanto planta quanto destrói árvores. Segundo Neves, desde 2005, São Paulo plantou 479,4 mil árvores dentro do Plano Municipal de Arborização. No mesmo período, um número semelhante de pedidos foi registrado para acabar com árvores.

Para fazer o verde vencer o cinza, a Secretaria do Meio Ambiente desenvolve um ambicioso plano de plantio e manutenção para que as árvores cheguem à idade adulta e sobrevivam por décadas. O orçamento deste ano é de R$ 6 milhões. Mas, ressalta Hélio Neves, esse valor pode aumentar muito graças à imposição de multas aos que destroem o verde - este ano a fiscalização do setor (Decont) aplicou 109 autuações - uma média de menos de uma multa a cada três dias.

Entre as transgressões mais comuns estão ferir árvores com pregos que sustentam placas de publicidade ou lâmpadas de Natal. No ano passado, administradoras de condomínios em Higienópolis , zona oeste, que costumam iluminar parte das árvores do bairro, receberam diversas multas.

O valores das autuações começam em R$ 500, mas podem chegar a R$ 500 mil, se o dano atingir árvore rara, adulta, em área de proteção ambiental. Hoje, há um grande número de casos de poda drástica punidos pela fiscalização que estão por volta de R$ 10 mil por árvore.

Ja pensaram aqui em Joinville, quando a prefeitura é a primeira que corta arvores, qual é a moral para querer cobrar multa de alguem

do blog do Sponholz

Não é só o presidente que não sabe o que é...
Tem muito candidato que parece que tampouco sabe, tem dificuldade em prestar contas, incumpre a lei de uso e ocupação do solo, se utiliza do cargo para obter vantagens pessoais, falta a verdade com tanta frequência, que não consegue mais diferenciar o certo, do errado, o verdadeiro, do falso, superfatura obras, aprova leis em troca de favores...e por ai afora.
Seria otimo, se estes valores fossem melhor difundidos e praticados.

Dia da Árvore


No Dia da Árvore a Prefeitura Municipal de Joinville fez a sua celebração particular, para poucos e bons.
O corte de árvores, que não apresentam ter nenhum problema fitosanitario, por conta de que ocasionam problemas a calçada é de uma opacidade mental digna desta administração.
A Fundema ao autorizar este tipo de cortes e negar outros perde a sua isenção e os profissionais que nela trabalham perdem a sua credibilidade.
Joinville é quem mais perde, porque perde aos poucos a sua cobertura vegetal, para virar uma cidade cinzenta e medíocre.
A mobilização da sociedade é o único caminho, para poder evitar que estes atentados ao bom senso e a natureza possam continuar com a impunidade, com que acontecem. As autoridades competentes devem se manifestar e por um freio a este desastre.
Esta de parabéns o jornalista Jeeferson Saavedra, pelo destaque que tem dado a estas ações, e principalmente as pessoas que não perdem a capacidade de se indignar e agem, fotografando, denunciando e principalmente expressando o seu repudio a este governo e ao candidato que pretende suceder-lhe. Por concordar com esta ação.

21 de setembro de 2008

Buracos na rua

Uma proposta criativa para aproveitar os buracos que com tanta frequência aparecem nas ruas de Joinville, especialmente depois que são asfaltadas.


Ao mesmo tempo podemos criar áreas de lazer, permitindo a pratica de esportes náuticos, pelo tamanho de alguns buracos é possível pensar em regatas de oito com timoneiro (Caso algumas secretarias e empresas publicas municipais, optam por participar, poderemos criar inclusive a categoria de 8 timoneiros e um remador, que pode passar a ser uma especialidade local) e pela profundidade de alguns buracos é possível organizar também um campeonato de saltos ornamentais.

A nossa pesquisa esta chegando ao fim.

Você votou? Como avalia a gestão do prefeito Marco Tebaldi? Vote, mais de 200 leitores votaram.
Sua opinião é importante.

Tout va très bien...

Para quem tenha a sorte de falar frances, vale a pena conhecer a versão orginial. quem não domine a lingua de Moliere, pode dar uma olhada no blog Junqueiradas, de Alvaro Junqueira.
TOUS VA TRÈS BIEN MADAME LA MARQUISE
Um texto oportuno e atual que deveria servir de alerta, porque parece que não seja verdade que "Tout va très bien.."

20 de setembro de 2008

Dica de leitura

Não posso deixar de recomendar uma boa leitura, o livro:
Os limites da ação do Estado ISBN: 8574750832
Autor: Wilhelm von Humboldt (1767-1835)
Vale lembrar que um dos maiores expoentes do liberalismo, Friedrich Hayek, o classificou como o maior filósofo da liberdade, e Lord Acton se referiu a ele como a figura mais importante da Alemanha?. A leitura de Os limites da ação do Estado, publicado originalmente em 1852, ajuda a entender a importância da defesa intransigente da liberdade frente ao Estado. Este livro e uma valiosa introdução ao pensamento político liberal clássico, trata-se de um livro crucial para o desenvolvimento do liberalismo na Europa no século XIX. Neste livro que teve influência decisiva sobre outro ensaio clássico, Da Liberdade, de John Stuart Mill, Humboldt aborda a relação entre a liberdade e o desenvolvimento da personalidade individual, discute a ação do Estado no cerceamento dos cidadãos e sugere instrumentos para frear este papel limitador. Crítico radical de qualquer forma de intervenção estatal na vida dos cidadãos, Humboldt parte do princípio de que todas as regulamentações governamentais contêm algum grau de coação, o que pode levar os homens a esperar orientação e ajuda externa em vez de buscá-las eles próprios. O que no caso dos brasileiros é a mais profunda realidade, razão pela qual sempre se acredita nos "Salvadores da Pátria". A vida em comunidade é um tema central na sua filosofia política, e é justamente em Os limites da ação do Estado que Humboldt desenvolve seu conceito do homem como um animal social, empenhado em progredir e cultivar-se. Daí a crítica aos grandes Estados, pois o autor estava convencido de que eles impediam o pleno desenvolvimento dos indivíduos.
O livro conta ainda com uma brilhante Introdução do Professsor Denis Lerrer Rosenfield, hoje um ícone na defesa da liberdade com responsabilidade.

Gerhard Erich Boehme

Promessômetro

O jornal A Noticia inovou e levou. A idéia de listar todas as promessas que os candidatos fazem durante a campanha é muito boa.
Melhor que aqueles livrinhos que foram distribuídos aos milhares em eleições anteriores, e que serviram para que o eleitor pudesse verificar tudo o que foi prometido e NÃO foi cumprido. Agora depois que o Jornal levantou a lebre, o que o eleitor deve fazer? É uma boa pergunta.
Primeiro temos que diferenciar entre as promessas e as PROMESSAS, as primeiras se referem a todo aquilo que faz parte hoje das atividades rotineiras da prefeitura, aquilo que este incluído no orçamento do ano que vem, em outras palavras as obviedades. Por exemplo, se um candidato promete distribuir calcário para os agricultores, ele esta só dizendo obviedades, este é um programa do governo do estado que acontece em Santa Catarina e que deverá ter seqüência, independentemente de quem seja o candidato eleito. No mesmo grupo das obviedades estaria incluída a promessa de asfaltar todas as ruas por aonde passa ônibus, esta acontecendo e tem recursos específicos para isto. Prometer que implantara os parques que estão em andamento, é por tanto ridículo. Deveria ser noticiado sim o candidato que deixasse de dar continuidade a estes programas que cito a titulo de exemplo.
As outras promessas, que o eleitor precisa acompanhar com atenção são aquelas que marcam, as que definem o modelo de gestão que o candidato propõe implantar a partir de Janeiro. Aquelas em definitiva que são as que podem mudar a forma de gerir a cidade e a forma do poder publico se relacionar com o cidadão. Por exemplo, manter ou não o turno único na prefeitura, cobrar ou não pela negativa de debito dos impostos municipais, são ações que dependem exclusivamente de uma canetada, de uma decisão do prefeito. Em outras palavras se ele quer ele faz, hoje o prefeito não faz porque não quer. É bem simples. São estas as promessas em que o eleitor deve se concentrar, porque não dependem de recursos de fora do orçamento e o seu cumprimento, não dependerá de escusas e justificativas esfarrapadas.
As outras PROMESSAS deveriam ser registradas, classificadas e avaliadas e ao final da campanha independentemente de quem seja eleito, deveriam ser publicadas num caderno especial do jornal, pôr na seção de humor. Porque é evidente que são irrealizáveis, que não dependem do orçamento ou da capacidade administrativa do executivo municipal e que por tanto são promessas feitas para não serem cumpridas. Devem ser encaradas como promessas de campanha e incluídas no mundo fantástico do imaginário. Como mostra: Construir um hospital na zona Sul, se nem o materno infantil esta concluído e o regional esta com capacidade ociosa, sem falar no Orestes Guimaraes, para que propor outro? Aumentar a cobertura do tratamento de esgoto para 50%. Em quatro anos? Não me faça rir. Implantar GPS e piso baixo nos ônibus, faltou quem sabe incluir o ar condicionado. Apoio financeiro à Polícia Militar de Joinville para a compra de equipamentos, armamento, munição, viaturas e combustível. Com esta proposta Joinville será ainda mais penalizada, alem dos impostos que o Joinvilense paga e da parte correspondente a arrecadação das multas de transito, que servem para custear a Policia Militar, ainda vai aumentar o custo assumindo atribuições e responsabilidades que são do estado. Não damos conta de fazer o que é a obrigação do município e ainda vamos assumir as responsabilidades do estado. Construir, em parceria com a iniciativa privada, um grande centro de distribuição de cargas junto à BR-101, até crianças menores sabem que não é função do governo municipal construir em parceria com a iniciativa privada, deve ser a iniciativa privada quem faça e a prefeitura poderá incentivar, com políticas publicas de apoio a determinada atividade. Se a iniciativa privada quer é precisa é ela quem deverá fazer. Construção da terceira faixa e das marginais da BR-101, a pesar que a obra possa ser necessária, não é de competência da prefeitura e nem esta prevista no contrato de privatição de BR-101, é uma promessa vazia.
Encolhemos só algumas, claro que tem muitas mais. Faça a sua parte visite o site do jornal A Noticia vai a promessômetro e leia com atenção, organize as promessas dos candidatos por categorias, avalie se são possíveis de cumprir. E vote com responsabilidade.

* em negrito, promessas reais, escolhidas aleatoriamente no promessômetro do Jornal A Noticia, voce tambem pode escolher as suas.

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