Rua Martinho Van Biene
Este blog, injustamente , tem ao longo do tempo, passado a visão errónea, que o poder publico municipal, e muito especialmente a Prefeitura Municipal, tem tratado de forma desigual a cidade, concentrando investimentos no centro em detrimento das áreas mais afastadas. As recentes intervenções no Boulevard Cachoeira e na atrapalhada reforma das praças centrais, tem levado a esta impressão.
Agora e com a inestimável colaboração do arquiteto Arno Kumlehn, avançamos na linha de analisar, com maior rigor e com embasamento técnico mais qualificado, as diversas ações e politicas publicas que norteiam o desenvolvimento desta cidade.
A primeira pergunta é:
Agora e com a inestimável colaboração do arquiteto Arno Kumlehn, avançamos na linha de analisar, com maior rigor e com embasamento técnico mais qualificado, as diversas ações e politicas publicas que norteiam o desenvolvimento desta cidade.
A primeira pergunta é:
Qual a diferença entre as imagens acima?
a resposta correta é: Nenhuma, porque o tratamento é idêntico, seja no Bairro América ou na divisa do jardim Iririu com o Bairro Aventureiro. Só muda a escala do problema e permanece constante a omissão.
As perguntas que precisamos fazer as nossas autoridades são:
As perguntas que precisamos fazer as nossas autoridades são:
- Esse é tratamento adequado para o ambiente construído?
- Em que aspectos (qualitativos e quantitativos) esse tratamento influenciam a saúde do cidadão?
- Estatisticamente, qual o percentual de doenças provenientes deste tipo de política de saneamento tem influenciado nosso caótico sistema de saúde?
- Quais os resultados práticos da educação ambiental?
- Como podemos pensar em um espaço urbano sustentável, com esse tipo de tratamento?
- Porque tantas protelações ou discursos vazios em questões estratégicas como saneamento?
- Quais os projetos, recursos e prazos para as soluções do saneamento em Joinville e na sua região de influência?
Isso é uma vergonha!!!!
ResponderExcluirEm muitos casos, por serem as obras de saneamento básico tratadas como invisíveis pela lógica eleitoral (obras enterradas que não dão votos), autoridades preferiram construir postos de saúde e hospitais em vez de tratar da causa das doenças, ou seja, os esgotos jogados indiscriminadamente na natureza.
O déficit de saneamento básico é um traço perverso do atraso do país em infraestrutura, dificultando a superação dos problemas crônicos que nos retêm no Terceiro Mundo.
Ainda persiste a mentalidade de que as políticas para o setor são contraproducentes, uma vez que obra não aparente não traz votos.
Se não garantirmos o que há de mais essencial para o povo brasileiro, não chegaremos a um futuro que tenha bem-estar, progresso e cidadania.
Abraços,
Cleber
Desentupidora