Quanto mais se amplia o debate sobre a vinda da UFSC, da escolha do local, e dos cursos escolhidos, mais nebulosa fica a entusiástica participação da ACIJ no processo.
O que poderia ter sido um exemplo de contribuição da sociedade civil organizada, começa a parecer mais com jogo de interesses pessoais e mesquinhos, nos mesmos moldes dos que a entidade empresarial tanto criticou, e com razão no passado, quando cometidos por políticos inescrupulosos.
A imagem até prova em contrario é a de que escrúpulos, não tem sido um produto abundante, ao longo da Avda. Beira Rio, em Joinville.
O assunto da UFSC tem muitos contornos e muitos padrinhos. Dizem que um certo homem de grande expressão politica passou ali na curva do arroz e disse que era pra ser ali o local do campus da UFSC no Norte do estado, pois ali naquela grande curva todos veriam a obra, obra singular que poderia lembra-lo para o todo sempre, assim como devemos lembrar de Deus. Seus fiés seguidores assim também concordaram, sem qualquer contraragumentação, pois dizem que ele não é afeito a posições contrárias. Depois ele elegeu um representante que deveria dar credibiliade ao fato, talvez alguem fora do segmento politico, quem sabe então alguém de sua estreita ligação dentro de um segmento empresarial, um tipo meio generalzão cheio de empafia e um tanto autoritário. O seu estilo preferido. Assim se fez, e aparaceu este advogado, dirigente e agente à causa de instalar um campus no que está sendo chamado de BREJO por meros Procuradores da República, falastrões com toda certeza. Pois bem, aproveitando esta onda, um pequenino diretor "baba-ovo" fez de uma outrora grande instituição de ensino, ofereceu o espaço físico até que a construção da palafita universitária viesse a ser construída. Tudo arquitetato e acertado. Estaria assim partida a vocação do campus universitário da zona Norte. Uma boa estratégia de tirar da Univille e da Udesc a possibilidade de competir com os recursos federais. Tipica guerra de um mercado muito inescrupuloso, o da formação acadenica pelo dinheiro. Então, para acertar pontos de vista e de estratégia comercial, somente cursos de engenharia, para nao concorrer com a área de humanas e biologicas. Por fim as obras. O grande arquiteto logo pensou nos amigos, afinal para comprar um brejo é preciso superfaturar para que o corretor amigo ganhe seu quinhão, para aterrar o brejo precisa de muito dinheiro para o empreiteiro afortunado se sair bem, e o dinheiro? Ora, a gente convence a senadora que é unha e carne com o presidente que ali é um bom negócio para sua campanha a governadora. Pronto! Dinheiro não é problema, amigos temos para distribuir o dinheiro com obras polpudas e caras, cursos apenas os que interessam aos agentes coporativos e os alunos....ahhhh eles que se danem, só servem pra fazer baderna, pedir passe livre e outras bobagens. Afinal, ninguem nem tava pensando nisto pô!!!!!! Precisa mesmo de aluno????
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