NÃO É CULPA DO SISTEMA
Depois de muito ouvir falar que os problemas contábeis da Prefeitura de Joinville estão sendo causados pela troca de sistemas, a Aporte – fornecedora da nova ferramenta – rompe o silêncio. “O problema não é o sistema”, garante o diretor-presidente Marcos Draczynski. Considerado um dos mais sofisticados do mercado, o sistema de R$ 8,8 milhões vem sendo implantado desde o final de 2007, depois de praticamente um ano de planejamento. Capaz de montar editais, controlar licitações e confrontar dados fiscais, a ferramenta não autoriza qualquer tipo de distorção. Um exemplo: se a licitação fala na compra de dez lápis, ao custo de R$ 1 cada, o sistema não aceita que o vencedor da licitação entregue cinco lápis ao custo de R$ 2 cada. “O sistema é imbátivel: só registra uma licitação se houver dinheiro em caixa”, garante Draczynski.
Problemas
Em julho do ano passado, pouco tempo depois de implantar a ferramenta, a Aporte comunicou à Prefeitura de Joinville que informações incorretas teriam de ser corrigidas, caso contrário os dados não seriam reconhecidos. Um relatório contendo a descrição de cada um dos problemas identificados foi entregue aos ex-gestores – nomes não são ditos para evitar uma situação constrangedora. “Eu não recebi um único relatório até hoje”, desabafa Draczynski.
Ajustes
Marcos Draczynski é cauteloso ao falar sobre o que pode estar errado. Limita-se a dizer que “alguns ajustes têm de ser feitos”. Sobre a falta de conhecimento dos novos gestores, observa que mantém 42 técnicos na Prefeitura de Joinville diariamente para dar suporte. E, por fim, faz questão de eslcarecer que o sistema é sim compatível ao e-Sfinge, do Tribunal de Contas. A fala de Draczynski é mais um ingrediente na polêmica das contas que não fecham.
- Então quem é o culpado? Novos capitulos desta emocionante novela aqui e na imprensa isenta de Joinville.
2 de fevereiro de 2009
Se o culpado não é o sistema, quem é????
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