18 de fevereiro de 2009

Saude em coma

A caótica situação que vive a saúde em Joinville, ganha mais um degrau na sua crise particular.
Depois da noticia da falta de medicamentos de uso continuado nos PAs 24 horas. O que deixa a população que precisa de tratamento contra doenças como hipertensão, diabetes e outras completamente desassistida.

A pertinente falta de médicos, nem só de especialistas e sim de médicos em geral, é tão corriqueira que já deixou de ser noticia.

Veio a informação que o Hospital São José tinha perdido o alvará sanitário e que além de não poder receber recursos do SUS, não poderia realizar determinados procedimentos médicos e cirúrgicos.

A perda do alvará sanitário é muito grave, porque se acontecesse num consultório medico, seria imediatamente fechado, no caso das escolas municipais e estaduais a sua falta tem levado a interdição de varias delas. A situação do hospital São José não é mais precária, porque parece que as autoridades sanitárias, para evitar o caos total, insistem em fechar um olho, ante tantas e tão graves irregularidades. O que alias não ajuda a população que deixa de ser atendida pelos padrões médicos necessários de sanidade, higiene, limpeza e segurança.

Estoura agora e chega finalmente a população a informação, que já vinha se arrastando desde faz ANOS, não meses, ANOS, que Joinville, não instalará no prazo previsto, o novo acelerador linear, que foi comprado pelo estado de Santa Catarina faz mais de um ano, porque não construiu a imprescindível casamata de concreto, que deve servir para evitar a radiação. O mais grave é que de acordo com os dados divulgados a parcela da contrapartida do governo municipal seria de reles R$ 80.000.

Faltou dinheiro? Parece que não. o Estado de Santa Catarina já conta com 7 aceleradores lineares. Joinville que tanto se orgulha do pomposo título da maior cidade do estado, pena pela incompetência que não conseguiu em mais de um ano viabilizar a necessária casamata. Tal vez a maior prova que os problemas da saúde, não sejam só de recursos e sim também de capacidade. Neste caso são sempre mais difíceis de resolver.

2 comentários:

  1. Não é de hoje que a saúde de Joinville vem passando por dificuldades, à muito tempo que venho falando disso em meu blog, não acredito que seja de uma hora para outra que a situação irá se resolver, precisamos de pessoas com mãos fortes no poder, não essas que se deixam levar por politicagem.
    Não adianta termos um hospital municipal se os governantes não se preocupam com ele, o que precisamos hoje é de governantes 'comprometidos' e não 'envolvidos'.
    A questão da saúde só se resolverá quando os governantes pensarem de forma coletiva e não cada um por si, pensando no bem próprio, nas aquisição de carro e celular para uso próprio.

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  2. "A solução começa pela união.

    Para que a saúde melhore no Brasil, será preciso trocar a velha rivalidade entre o serviço público e o privado por uma colaboração pragmática. (....)

    A multiplicação dos prestadores de serviço com a experiência e dedicação características do setor privado deixa menos espaço aberto para o descaso. As filas não desaparecerão por encanto. Mas está na hora de misturar os ingredientes que, hoje, atuam separados, como água e óleo, num setor que precisa da sinergia entre todos os protagonistas para sair do impasse."

    S3e alguém quer mais detalhes sobre como chegar a solução dos graves problemas da saúde pública acesse: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI7871-15254,00-EPOCA+DEBATE+COMO+SALVAR+A+SAUDE.html

    Nesta reportagem, a Revista Época fornece um bom caminho para que se busque soluções e elas existem. Basta vontade política e uma regulamentação mais eficiente do setor. São informações muito importantes que deveriam ser levadas em conta pelos gestores públicos e por nós, clientes e cidadaõs pagadores dos impostos.

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