31 de julho de 2010
30 de julho de 2010
Pense no seu cliente
Muito Pouco
MUITO POUCO
Muito e pouco são palavras antagônicas, porém somadas quantificam o nada. Quem poderia responder o quanto andamos em direção da cidade sustentável dita em nosso Plano Diretor. Em meses iremos completar seu terceiro aniversário da vigência de seu “vacatio legis” ou férias legais.As regulamentações necessárias para um novo modelo de urbanificação de cidade arrastam-se morosamente sob olhar complacente da sociedade. Tentar entender todos os reais motivos deste fato é comparado ao castigo de Sísifo, levar pedra acima e vê-la rolar continuamente morro abaixo.
Ao aportar no Legislativo em setembro de 2008, a lei complementar que abre caminhos para outras regulamentações primeiro esbarrou no desinteresse dos camaristas que estavam em final de mandato ou campanha eleitoral. Num segundo momento, o Executivo, retirou o projeto e propôs um substitutivo, enquanto o Legislativo priorizava a consolidação da lei de uso do solo, por sinal de data de validade vencida por não conter os instrumentos de gestão urbana exigidos pelo Estatuto das Cidades.
O projeto de Lei do Macro-zoneamento discutido no primeiro semestre deste ano com os representantes da sociedade civil, legisladores e executivo municipal, que apontaria através de representação gráfica as diretrizes e vocações estabelecidas no Plano, transformou-se em desgaste, pela forma arrogante e intransigente que os técnicos da Prefeitura tentaram impor suas vontades através de trabalhos superficiais que podem até sugerir quitações de promissórias. Ouvimos frases unilaterais que induzem a supor no despreparo ao dialogo democrático ou falta de vontade de trabalhar como: “nós não mudamos nada,” ou de saber único e superior onde contribuições e pessoas são desqualificadas e “gerando lambança total”.
O esforço de muitos e com uma visão mais abrangente e estratégica esta trazendo a luz um novo documento, se não o ideal para uma cidade como Joinville, porém que prima na tentativa de não aumentarmos nossos passivos sociais e ambientais, que defendemos por razões simples: áreas rurais continuarão a pagar o INCRA e não IPTU, não haverá aumento de quilometragem no sistema de transporte coletivo pago por todos, não teremos mais valia imobiliária dividas por muito poucos, os mangues não terão loteamentos e nossa pouca reserva hídrica será mantida.
Nos não devemos mudar nada e sim avançar no caminho da cidade sustentável. Urgentemente começar a reparar passivos de todas as ordens para termos uma cidade boa para todos e não apenas para muito poucos.
Arno Kumlehn
29 de julho de 2010
A viuva virgem (repassando)
- Benzinho,sou virgem!
- Como? Não fostes casada 10 vezes? disse o marido:
- Sim, disse ela, mas aconteceu o seguinte:
O 01° era político, só prometia e não cumpria;
O 02° era bancário, só entendia de fundos;
O 03° era poliglota, só entendia de línguas;
O 04° era massagista, só esfregava;
O 05° era caçador, só gostava de veado;
O 06° era médico, só examinava;
O 07° era juiz do interior, não tinha vara;
O 08° era coveiro aposentado, não enterrava mais;
O 09° era perfumista, se contentava só com o cheiro;
O 10° era do PSDB, quando estava por cima não fazia nada.
E agora, minha esperança é você....
Então o marido diz:
- E porque eu?
Porque você é Fiscal da Receita Federal, tenho certeza que vai me foder.
O Parque do Boa Vista
A resposta inteligente e bem elaborada esclarece que os aumentos de custo, as alterações de projeto e os adiamentos constantes para as obras do conjunto de parques incluídos no projeto do Fonplata, são resultado do clima, da complexidade da legislação que rege a contratação de projetos e obras publicas, de ma qualidade dos materiais e dos serviços que as empreiteras contratadas atraves de licitação realizam e principalmente de outros imponderaveis, que não permitem que alguem possa ser diretamente responsabilizado.
Restando aos que se sintam incomodados reclamar ao Bispo ou culpar ao espírito santo, baixar a cabeça e pagar a conta
Integração para o futuro (*)
Não forma parte do nosso modelo político a idéia de integrar e cooperar para obter objetivos comuns. O modelo atual privilegia o individualismo de cada um, de cada cidade, de cada estado. O modelo da descentralização não mexeu neste conceito, que alias exige mais maturidade de todos os envolvidos e principalmente muito mais trabalho, na construção do consenso e da cooperação.
Cada município busca atrair novas empresas que gerem mais empregos e mais impostos, que produzam mais prosperidade, sem entender a estreita relação que é preciso construir com os nossos vizinhos. Desenvolver um modelo de excelência regional ou microrregional apresentaria enormes vantagens para todos os envolvidos, desde que construído a partir de uma relação de confiança e do reconhecimento da igualdade entre diferentes.
Joinville enfrentará em curto prazo problemas com o seu lixo, não é preciso ser um vidente para isto. A gravidade e a urgência com que precisaremos enfrentar estes problemas dependeram das ações e providencias que tomemos, ou melhor dizendo, dependerão do que deixemos de fazer hoje. Da nossa capacidade para prever e principalmente de cooperar com os nossos vizinhos.
O atual aterro sanitário esta perto do seu limite, com o aporte emergencial de R$ 10.000.000 será possível estender o seu prazo de validade por pouco menos de 10 anos, muito pouco para uma cidade que esta elaborando um plano diretor para os próximos 20 anos. Em quanto os municípios próximos vivem o drama de transportar o lixo para outras cidades, como Brusque ou Canoinhas distantes mais de 150 km. Joinville olha para outro lado e faz de conta que o problema não é seu, que é um problema dos outros. Seria bom considerar que um novo aterro sanitário, já deveria ser um assunto prioritário. Que a área necessária dificilmente será inferior a 200 Ha. Que desapropriações são caras e complicadas, mais ainda quando envolvem dinheiro publico. Que o valor só da área de terra nua, dificilmente será menor que R$ 20.000.000. Que licenças ambientais, para este tipo de empreendimentos, não se resolvem rapidamente e que sem projetos adequados e uma política de redução dos resíduos urbanos a bomba estourará no nosso colo antes do previsto.
Parece lógico e inteligente começar quanto antes a pensar em desenvolver alternativas regionais para o lixo urbano, com a formação de consórcios municipais, buscando soluções conjuntas para os problemas que temos em comum. Ou podemos continuar fazendo de conta que o problema não existe.
Bizarrices contabeis
Ficam difíceis de explicar e ainda mais de justificar as contas que a maioria de partidos políticos locais fizeram, na hora de definir o numero de candidatos para as próximas eleições.
A lógica praticada por alguns dos maiores gurus políticos da nossa cidade, escapa completamente ao senso comum da maioria dos cidadãos de a pé. A memória ajuda a lembrar que Joinville só teve uma representação política condicente com o seu eleitorado, quando ACIJ liderou a Campanha Vote Certo, Vote por Joinville. A impressão dominante hoje é que Joinville deverá eleger menos deputados daqueles a que teria direito, pelos dados da justiça eleitoral.
Quando isto acontecer, não faltarão contadores e matemáticos que elaboram complexas contas e formulas, para mostrar que 2 + 2 não são iguais a 4. O resultado do esperneio pos-eleitoral será inútil. Como é inócua a desistência de alguns candidatos, que descobrem a inutilidade de uma campanha sem possibilidade reais de sucesso.
Fontes consultadas por este blog, são firmes em assegurar que alguns candidatos a deputado federal, não devem alcançar o numero de votos para se elegerem vereador, outros dificilmente conseguiriam se eleger síndico num conjunto de apartamentos do projeto "Minha Casa, Minha Vida"
28 de julho de 2010
Serviço de Utilidade Publica
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 12.292, DE 20 DE JULHO DE 2010.
| Autoriza o Poder Executivo a realizar doação para a reconstrução de Gaza. |
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o Fica o Poder Executivo autorizado a doar recursos à Autoridade Nacional Palestina, em apoio à economia palestina para a reconstrução de Gaza, no valor de até R$ 25.000.000,00 (vinte e cinco milhões de reais).
Parágrafo único. A doação será efetivada mediante termo firmado pelo Poder Executivo, por intermédio do Ministério das Relações Exteriores, e correrá à conta de dotações orçamentárias daquela Pasta.
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 20 de julho de 2010; 189o da Independência e 122o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Celso Luiz Nunes Amorim
Paulo Bernardo Silva
Em outros lugares a bicicleta vence
ESTIVE EM Montréal (Canadá) na semana passada à convite da HEC, importante escola de administração de Québec. Havia muita coisa acontecendo na cidade.
Entre elas o festival de Jazz, que neste ano trouxe Lou Reed e Laurie Anderson, Dave Brubeck (com 90 anos!) e boas performances de novatos, como a da furiosa cantora e multi-instrumentista Sophie Hunger.
Mas o que mais me impressionou foi uma revolução silenciosa que está acontecendo de bicicleta.
Explico. Existe uma batalha entre pedestres e donos de carros acontecendo ali. E os carros estão perdendo.
Um dos recentes movimentos da disputa é um serviço chamado Bixi (www.bixi.com), que consiste em estações de bicicleta espalhadas pela cidade.
Funciona assim: você vai até uma estação e pega uma bike (dá para pagar na hora com cartão de crédito). A partir daí, pedala até onde quiser e deixa a bicicleta de volta na estação mais próxima do destino.
O sistema é totalmente diferente do aluguel de bicicletas para passear. Ele é um sistema de transporte público. Tanto que a tarifa anual custa R$ 140.
A partir daí, o uso por até meia hora é grátis. Se a bike ficar mais de meia hora sem retornar a uma estação, R$ 3 são cobrados por hora.
Onde entra a internet nisso? A tecnologia é que faz tudo funcionar. O Sol alimenta o leitor do cartão de crédito e a conexão com a rede.
Não há nenhum fio, então as estações podem ser deslocadas rapidamente.
Por meio de um aplicativo de celular, é possível saber quais as estações mais próximas e quantas bicicletas estão disponíveis.
Com isso, tudo se auto- organiza. Uma horda de bicicletas circula todos os dias guiadas pela "mão invisível" dos usuários, que vão distribuindo e redistribuindo as magrelas de maneira mais eficiente do que se houvesse alguém controlando tudo.
Ao ver isso, fiquei sonhando com o dia em que a batalha entre pedestres e donos de carro vai começar no Brasil. Eu já escolhi o meu lado.
27 de julho de 2010
Será que vai ficar assim mesmo?
Os recursos publicos serão utilizados para mudar o projeto que contem erros graves e exigem a troca da estrutura projetada por outra mais custosa.
Leia o texto de Anselmo Fabio de Moraes no A Noticia
Para pensar acordado
Na medida que os nossos administradores se encontram com o dia a dia da gestão da cidade, e começam a vislumbrar que as coisas não funcionam exatamente como previram, a frase de William F. Buckley ganha força e veracidade.
Idealismo é bom, mas quando a realidade se aproxima seu custo se torna proibitivo.
Pérolas do Conselho da Cidade
Pérolas ouvidas no Conselho da Cidade
“As câmaras ainda não entenderam seu papel”, ou seja, ela só deve se “manifestar quando houver chamamento do Conselho para questões de sua pertinência.”
O Conselho da Cidade, funciona... “Como funciona uma empresa, o Conselho determina as coisas, não podemos quebrar a hierarquia”,
“A cidade é um jogo de futebol e nós estamos ganhando”.
26 de julho de 2010
Fiscalização da Fundema
Nada poderia ser mais justo, pois se trata de veículos que servem ao município e por tanto a todos os joinvilenses
Os argentinos estão ficando loucos (*)
Os argentinos estão ficando loucos
Em recente viagem a Buenos Aires, cheguei a conclusão que os nossos vizinhos do sul endoidaram de vez, em quanto aqui retiramos calçadões para ceder mais espaço para os automóveis, la eles fazem o contrario e constroem novos calçadões. O ultimo a rua Reconquista, que não sou passou a ser uma rua para pedestres, como ainda tiveram a ousadia de permitir que os bares e restaurantes, que não são poucos, a ocupem com mesas e cadeiras, a convertendo de fato numa via gastronômica. Repleta de forâneos e locais que passam a usufruir de um novo espaço de lazer.A rua recebeu ainda novas arvores e bancos, bicicletarios e lixeiras, para completar a intervenção urbana.
Como aqui nós vamos por outro caminho, ou melhor, dizendo percorremos o mesmo caminho porem em outra direção, só que queda desejar que os malucos sejam eles e que nós sejamos os que estejamos certos. Ainda que confesse que a cada dia tenho mais duvidas. A priorização do pedestre deveria ser facilmente perceptível para alguém que aqui chegasse, mesmo que proveniente de outra galáxia, pela largura das calçadas, pelos sinaleiros específicos para pedestres, pelos bancos nas calçadas, que estimulariam os pedestres a descansar, pelas arvores que com a sua sombra refrescariam a caminhada e proporcionariam uma melhor qualidade do ar.
Como estes simples indicadores não são facilmente perceptíveis e em geral, as calçadas dos próprios municipais não são as que melhor servem de exemplo, é cada dia mais clara a percepção que o pedestre não é prioridade, nem desta administração, nem dos nossos urbanistas e planejadores municipais.
Para completar esta percepção, que desejo errada. Esta mesma administração municipal olha para outro lado, quanto a inclinação das calçadas e aos rebaixos dos meio fios feitos a revelia da lei, comprometendo a segurança dos pedestres e estimulando que os automóveis ocupem o pouco espaço que quedou para que os pedestres dividam com postes, lixeiras, buracos e agora com carros entrando e saindo, quando não manobrando sobre as próprias calçadas. O que é ainda pior, alenta mudanças na legislação para legalizar o rebaixo do meio fio, fazendo das calçadas um espaço ainda mais perigoso para os pedestres
25 de julho de 2010
Candidatos que twitam
É fácil identificar a estes recém chegados, como turistas com sandálias e meias, as costas queimadas pelo sol do verão ou com os seus santinhos numerados colados no paletó. Frequentam feijoadas, costeladas, churrascos, cafés e outras atividades gastronômicas. Abraçam crianças, beijam vovozinhas, dão tapinhas nas costas e cumprimentam até poste.
Alguns acreditam que Obama ganhou a eleição pelo Twitter, e confundem a ferramenta com a mensagem. Imaginam que os eleitores estão pendurados no blackberry ou no Iphone, prestando atenção nas suas mensagens e que isto decidirá a eleição.
Ninguém deve se preocupar, a maioria deles desaparecerá como apareceu, e com certeza depois de outubro, só quedarão os que jpa estavam em rede antes das eleições.
Resposta deste blog
Como o Brasil mantem relações diplomaticas com quase todos os paises do mundo menos ALGUNS poucos paises, abaixo relacionados:
- Bhután
- Kosovo - El ministerio de relaciones exteriores recientemente anunciado le está repasando el estado de Kosovo y estudiando la posibilidad de reconocimiento.[4]
- Islas de ordenar
- Micronesia
- República de China (Taiwán) - el Brasil no reconoce oficialmente la república de China (Taiwán), pero mantiene una oficina especial adentro Taipei.
- Tonga
- Tuvalu
24 de julho de 2010
Reproduzindo
É tão surreal que vale a pena a perda de tempo e ler.
Você sabe o que é FUNAFUTI?
FUNAFUTI
Não se preocupem o título deste e-mail não é um xingamento. A mãe de todos está devidamente preservada. Como vocês são incultos e desconhecedores da geografia e da diplomacia mundial, aqui vai uma explicação.
FUNAFUTI é a capital oficial de TUVALU, um grupo de nove atóis coralinos que fica no Pacífico, logo ali na Polinésia. Trata-se de uma monarquia constitucional que faz parte da Commonwealth, ou seja, S.M. Elizabeth II é a chefe de Estado, tem um Governador Geral, mas quem manda mesmo é o primeiro ministro escolhido pelo Parlamento composto de 15 membros.
A população de Tuvalu (os tuvaluanos) atingiu em 2009 a espantosa cifra de 12.273 habitantes, praticamente todos descendentes de samoanos. Como os missionários ingleses, em nome de Deus, acabaram com a religião local, hoje 87% da população é cristã protestante, 6% não tem religião e 0,6% são ateus.
Aquele país vendeu seu domínio na Internet (tv) para uma empresa americana, por 50 milhões de dólares pagáveis em 12 anos, o que elevou em 50% seu PIB! Outra fonte de renda é a venda de sua bandeira para navios estrangeiros.
Não existe estação de TV em Tuvalu (eles são felizes e não sabem). Há somente um jornal impresso que circula de 15 em 15 dias, cuja tiragem é de 500 exemplares.
Mas por que estou falando de Tuvalu para vocês?
É que a diplomacia do nosso Grande Guia criou uma embaixada em Tuvalu, mais especificamente na capital Funafuti, por meio do Decreto 7.197 de 02 de junho de 2010.
Creio que o Itamarati está esperando a população de Tuvalu atingir a cifra de 20 mil para então alugar uma oca naquele país e instalar definitivamente a embaixada. Vai ser mais um grande feito da nossa diplomacia, equiparável ao acordo nuclear com o Irã.
Realmente é impressionante como um governo torra recursos do erário e permanece bem avaliado pelo povo.
(comentário deste blog o Decreto existe é corresponde a informação divulgada)
Dispõe sobre a criação da Embaixada do Brasil em Funafuti, em Tuvalu, cumulativa com a Embaixada em Wellington.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea “a”, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 43 do Anexo I ao Decreto no 5.979, de 6 de dezembro de 2006,
DECRETA:
Art. 1º Fica criada a Embaixada do Brasil em Funafuti, em Tuvalu, cumulativa com a Embaixada em Wellington.
Art. 2º O art. 1º do Decreto nº 5.073, de 10 de maio de 2004, passa a vigorar com a seguinte redação:
“LXXXVI - Funafuti (Tuvalu), com a Embaixada em Wellington.” (NR)
Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 2 de junho de 2010; 189º da Independência e 122º da República.
Antonio de Aguiar Patriota
Novo esporte para Joinville
As possibilidades que seja incluído como esporte olímpico para RIO 2016 ainda é remota, mais uma comissão da FELEJ esta elaborando os estudos técnicos e programando uma serie de competições para conseguir o registro na Federação Brasileira de Desportos Aquáticos.
23 de julho de 2010
Torto no país dos cegos (*)
Torto no país dos cegos
Estou começando a me sentir como um torto, vesgo e míope num país de cegos e confesso que não é uma sensação agradável. Por dever de oficio, o meu dia a dia me leva a lidar com o verde, projetando e propondo alternativas que contribuam a melhorar a vida das pessoas, a fazer o seu dia a dia melhor.
Nas cidades, como Joinville, um grupo de profissionais tem a mesma tarefa e uma responsabilidade de fazer desta uma cidade melhor, com mais qualidade de vida, preservando e aumentando a biodiversidade e proporcionando mais verde urbano, na forma de arvores nas ruas, praças, parques e espaços de lazer. O sucesso do trabalho destes profissionais esta a vista de todos. Ainda que pelos comentários, pelas cartas nos jornais e pelas solicitações dos delegados do Orçamento Participativo, a população não anda la muito satisfeita com o resultado.
Quando vi implantar canteiros sobre os asfalto da rua XV, no seu entroncamento com a rua Campos Sales, colocando só umas carradas de barro em volta do meio fio, achei que o resultado não poderia ser grande coisa e ao passar quando vejo o desenvolvimento raquítico de uma grama amarelada, fico triste. Quando plantaram as palmeiras imperiais do Bulevar Cachoeira em tubos de concreto de pequeno tamanho, tive a certeza que as plantas não teriam a menor oportunidade de se desenvolver. Dito e feito. Nem folhas novas não lançaram e as palmeiras sobrevivem no seu tubo de concreto, por ironia na frente dos escritórios da mesma prefeitura que projetou o luxurioso jardim. Quando se propôs implantar em Joinville a dita calçada ecológica, com mirradas faixas de grama, de difícil e custosa manutenção, pela necessidade de cortes constantes, pensei que tampouco era uma boa idéia. Quando os canteiros das poucas praças que temos, são preenchidos com flores de época, que em geral são plantadas na época errada e que duram pouco mais de dois meses, achei que o desperdício de dinheiro publico era excessivo. Mas com o meu silencio cúmplice consenti e tacitamente concordei, me omitindo.
Agora ao ver o absurdo que esta sendo implantado no pórtico de Joinville, a ma qualidade do trabalho, o tamanho dos canteiros, o plantio da grama nova, sem a retirada do mato existente e sem o preparo adequado do solo. Achei que chegou a hora de dizer chega. Vamos começar a fazer as coisas bem feitas!
22 de julho de 2010
Para pensar acordado
É oportuna a frase de Thomas Jefferson:
"Quando se assume um cargo publico, deve considerar-se a si mesmo como propriedade publica."
Férias Solidárias
As férias de Julho não têm no hemisfério sul a mesma duração e significado que tem no hemisfério norte, o período de Julho e Agosto deles, equivale ao nosso verão. Numa viagem recente a conexão no aeroporto de Miami, foi uma boa oportunidade de observação e aprendizagem.
Entre os grupos de turistas dois se destacavam da multidão, os brasileiros e os estadunidenses que optaram por fazer das suas férias uma oportunidade para praticar a solidariedade, realizando um trabalho voluntário. Numa única manha, encontrei um grupo de jovens, a maioria mulheres que com as suas camisetas vermelhas divulgavam o seu projeto de férias, uma missão ao Equador para praticar o que tem aprendido no seu curso de medicina, promovendo a saúde de altitude a mais de 3.000 m. Outro grupo muito mais numeroso estava composto por professores, que se dirigia a Honduras para levar educação e o seu objetivo, tirar do abandono as crianças daquele país, professores dando aula nas suas ferias. Vários grupos das mais variedades idades, informavam nos seus bonés e camisetas que o seu projeto era ajudar a reconstruir o Haiti. Além de dezenas de grupos cristãos, pentecostais ou evangélicos, que fazem das férias a sua oportunidade para ajudar o próximo. A quantidade de grupos, a diversidade de objetivos e o seu entusiasmo não podiam deixar de ser notados.
Os brasileiros formavam grupos mais alegres e barulhentos, indo ou voltando de Orlando e dos seus parques, ou de Miami e dos seus Centros Comerciais. Era fácil identifica-los, carregados como retirantes, quase com uma casa nas costas. Rodeados com as coisas mais inverossímeis, desde uma Minnie de 2 m, a TVs de plasma de 50 ou mais polegadas, não lembro de ter visto ninguém carregando uma geladeira, mas não seria nenhuma surpresa. É a forma escolhida para contribuir e participar de um projeto solidário, para que os Estados Unidos possam superar a grave crise que tem atingido a sua economia. Cada dólar gasto nestas latitudes, traz alegria, ao lar de uma família carente e contribui a manter um emprego americano ou chinês, não tenho certeza. Cada um desenvolve os seus projetos sociais. E mesmo o resultado e objetivos serem diferentes o entusiasmo e a alegria eram comuns nos dois grupos.
Em Joinville, cidade voluntária e solidária por excelência, temos exemplos constantes de quem combate o fogo, ou prepara uma feijoada solidária, ou quem cuida e atende o próximo todos os dias não só nas ferias de Julho. Um bom motivo para nos orgulhar.
Publicado no jornal A Noticia
21 de julho de 2010
Para pensar acordado
Antigua Guatemala
O pátio interno de uma casa colonial em Antigua Guatemala, inspira paz e tranqüilidade, um ótimo destino turístico ou uma opção para unir trabalho, cultura e lazer.
Uma semana completa nesta cidade maravilhosa participando do encontro anual dos três consórcios AL INVEST IV, com participantes de toda América Latina. Só quatro brasileiros.
Vale a pena voltar de ferias.
A construção da Incompetência (*)
A pesar que as criticas mais furibundas a administração municipal, podem ser facilmente identificadas com as chamadas “viúvas” da administração anterior, começa a se consolidar a idéia que, esta administração esta muito longe de atender as expectativas que a maioria dos eleitores tinham. É cada dia mais comum escutar, nos lugares mais inusitados, comentários sobre a atual gestão, e posso dizer que até agora, a maioria são de pessoas que normalmente não tinham um posicionamento político, e poucos comentários podem ser consideradas elogiosos.
Neste espaço já abordamos o risco que representava o excesso de expectativas que esta administração despertou. Este excesso facilmente poderia derivar, como de fato parece ter acontecido, para uma frustração desproporcional. Porque desproporcional? Por que objetivamente, as administrações anteriores não foram muito melhores, e a possibilidade que a próxima seja boa, é muito remota. A baixa qualidade das administrações publicas é tão comum, que as poucas que conseguem um mínimo de destaque, são consideradas exceções e inclusive se busca destacar estas raridades com prêmios e todo tipo de reconhecimento.
Cria corpo entre alguns setores a idéia que o problema da gestão municipal é um problema do gestor. Imaginando que alguém com um perfil mais executivo, resolveria facilmente a maioria dos problemas. A proposta, que seja um empresário cria corpo. A administração publica tem desenvolvido uma enorme capacidade para ser complexa e pouco eficiente, na maioria dos casos o corporativismo estimula a omissão, a procastrinação, o não tomar decisões e não assumir responsabilidades,são consideradas virtudes, numa estrutura feita para não funcionar. Um mundo muito diferente do empresarial.
O culto a incompetência pode ter iniciado com as administrações coloniais, mas tem alcançado em nosso país, um nível de perfeição e sofisticação, inimaginável décadas atrás. O conjunto de leis, normas, portarias e regulamentos que protegem este câncer, faz que seja praticamente impossível demitir funcionários incompetentes, como que seja totalmente inimaginável, estabelecer quaisquer indicador real de desempenho ou de produtividade. Será preciso muito mais que um novo Salvador da Pátria, para desfazer este nó Gordio, que impede o nosso desenvolvimento.
20 de julho de 2010
Lixo que não é lixo (*)
Lixo que não é lixo
Gastar R$ 10 milhões numa ampliação do aterro sanitário, para uma vida útil estimada de 10 anos, representa um valor significativo. Mais grave que o valor é a sensação que também neste tema estamos na contramão do bom senso e dos princípios da economicidade. São bem conhecidos os exemplos de cidades que tem feito do lixo uma oportunidade. Em muitos casos tem feito do lixo uma importante fonte de receita, para as sempre combalidas finanças municipais.
Continuar jogando o lixo no lixo, não é uma boa idéia para uma cidade que deveria seriamente se orientar em direção a sustentabilidade, depois da elaboração da agenda 21, convenientemente esquecida por uns e ignorada por outros, Joinville avança a passos largos na construção de um modelo de cidade, predatório e insustentável. As matrizes energéticas do nosso transporte publico não são renováveis, a coleta seletiva representa uma parcela muito baixa do lixo urbano, a construção de áreas verdes que mantenham a permeabilidade do solo e a diversidade ambiental ou simplesmente o tratamento do esgoto sanitário, são resultado tanto da falta de investimento, como principalmente da falta de uma visão de longo prazo, que nos leva a escolher sempre as alternativas mais imediatistas e menos sustentáveis.
Aproveitar o lixo para gerar energia é viável em cidades com 500.000 habitantes, reduzir a geração de lixo, estimulando a reciclagem e desenvolvendo modelos industriais baseados no reaproveitamento das matérias primas que se originam na reciclagem.O custo econômico e ambiental de grandes aterros sanitários, que não sejam projetados para neutralizar o seu impacto ambiental e gerar energia, será cada vez maior e todas as alternativas devem ser estimuladas para alongar a vida dos aterros atuais, seja pelo desenvolvimento e utilização de novas tecnologias ou pela redução da quantidade de lixo gerado.
A idéia que podemos continuar ocupando extensas áreas de Joinville com lixo, que o espaço urbano é infinito e que nosso horizonte de tempo se reduz a pouco mais de quatro anos é uma atitude irresponsável e infantil, pela que deveremos ser responsabilizados. Converter o lixo urbano em recursos econômicos e reduzir o seu passivo ambiental é o novo desafio. O modelo atual já esta superado e nós continuamos investindo nele.
19 de julho de 2010
Para pensar acordado
O filosofo da Marechal me respondeu:
"Não fazem melhor, não porque não querem, é porque não sabem"
Atendimento ao publico
Este blog confirma que NÃO é verdade que uma nova lei obrigue a TODO o serviço publico, nos seus três níveis a adotar o lema de esta imagem.
Inicialmente os testes estão sendo implantados em unidades piloto, escolhidos aleatoriamente, entre todos os serviços públicos, você poderá ser surpreendido a quaisquer momento e em quaisquer repartição pelo PATQSP - BR (Projeto de Aumento da Transparência e da Qualidade do Serviço Publico).
OFERECEMOS TRÊS TIPOS DE SERVIÇO
BOM – BARATO – RÁPIDO
VOCÊ PODE ESCOLHER SÓ DOIS
Se for BOM e BARATO – não será RÁPIDO
Se for BOM e RÁPIDO – não será BARATO
Se for RÁPIDO e BARATO – não será BOM
Esta repartição publica aderiu ao PATQSP - BR
18 de julho de 2010
A Banalização da Homenagem
A Banalização da Homenagem
A controvérsia iniciada por um grupo de historiadores locais, sobre a conveniência ou não de mudar o nome do Arquivo Histórico de Joinville, traz a tona a pratica de banalizar tudo. É comum em sociedades como a nossa, homenagear as pessoas dando o seu nome a determinados bens públicos. Como a pratica tem se popularizado tanto e as obras publicas tem escasseado cada vez mais, estamos frente a situações cômicas. Como é a de aproveitar as reformas para trocar os nomes, nomes alias que a população sabiamente ignora, numa prova mais da sua sabedoria e tino. Entre as ultimas propostas a de dar ao pórtico de Joinville o nome de um conhecido político. Provavelmente já deve tramitar na Câmara de Vereadores algum projeto de lei, para que a calçada do 62 BI, aproveitando a sua reforma, receba o nome de “Boulevard da Infantaria” ou quaisquer proposta parecida. A banalização tem chegado ao ponto que ninguém deve se surpreender se cada novo poste passa a receber a denominação de algum vizinho ilustre da rua ou de algum importante cabo eleitoral.
Não esta em discussão a necessidade, justa e meritória de reconhecer a contribuição que dezenas de cidadãos tem dado e continuam a dar em prol desta cidade. Porem a banalização leva irreversivelmente ao demérito, as homenagens são tantas, a facilidade com que se outorgam títulos, comendas e medalhas é tanta, que a sensação que acaba ficando é que o mérito dos homenageados é menor.
A banalização esta nos levando simultaneamente em duas direções, nenhuma das quais parece a ideal. Uma a de homenagear sem muito critério na escolha dos méritos que devem ser reconhecidos, não poucas vezes a contribuição em campanhas políticas recentes é motivo mais importante que uma vida dedicada ao ensino, ou a benemerência. A outra a de escolher para homenagear cidadãos ilustres, pontilhões, viadutos, galerias, meio fios, pórticos e sinaleiros, obras publicas menores e sem importância, que desmerecem o nome e a memória do homenageado.
O verdadeiro reconhecimento deveria ser o estudo e a preservação da historia e dos fatos relevantes, que levaram os joinvilenses a ser reconhecidos entre os seus concidadãos. Acrescentar ao nome da rua, sua profissão e as datas de nascimento e falecimento, divulgar os fatos e preservar a sua memória, para as gerações futuras.
Publiicado no jornal A Noticia de Joinville
16 de julho de 2010
Para pensar acordado
O novo Portico
As imagens mostram o Novo Portico de Joinville, o projeto aumentou a poluição visual, acrescentando mais elementos aos que ja existiam, comprometendo o entorno do portico, provavelmente com a Rua da Palmeiras, os dois pontos turísticos mais fotografados de Joinville, por turistas e visitantes.
O projeto de paisagismo elaborado pelo IPPUJ preve o plantio de coqueiros jeriva ( Syagrus romanzoffianum), em torno do portico. pela distancia de plantio e pelo porte da planta, em pouco tempo o portico quedará totalmente coberto pela vegetação. Além de não ser recomendável o plantio de plantas de porte grande tão perto da construção.
A fachada do pórtico ficará coberta pelo excesso de vegetação projetada, que ocultará dos visitantes a nossa porta de entrada. As pequenas manchas amarelas que aparecem na imagem, são canteiros de flor. A falta de escala e proporção dos canteiros contrasta com o espaço disponível e pelo seu pequeno tamanho os canteiros não são perceptíveis para quem transita de carro pelo local. O projeto do pórtico deveria incluir canteiros de plantas perenes, que não precisassem se trocas constantes, alternados com canteiros de flor que fossem trocados nas épocas corretas.
15 de julho de 2010
Teologia Moral da Manga
Rubem Alves
O velho caipira, com cara de amigo, que encontrei num Banco, estava
esperando para ser atendido. Ele ia abrir uma conta. Começo de um novo
ano... Novas perspectivas...E como não podia deixar de ser, também
começou ali um daqueles papos de fila de banco. Contas, décimo terceiro
que desapareceu, problemas do Brasil, tsunami...Será que vai chover?
Mas em determinado momento a conversa tomou um rumo:
"- Qual é então o maior problema do Brasil para ser resolvido?
"E aí o representante rural, nosso querido "Mazaropi da modernidade"
falou com um tom sério demais para aquele dia:
" - O Maior Problema do Brasil é que sobra muita manga!"
Tentei entender a teoria...Fez-se um silêncio e ele continuou:
" - O senhor já viu como sobra manga hoje debaixo das árvores? Já
percebeu como se desperdiça manga?
" - Sim... Creio que todos já percebemos isto... Onde tem pé de manga,
tem sobrado manga...
E aí ele continuou:
" - Num país onde mendigo passa fome ao lado de um pé de manga...
Isso é um absurdo! Num país que sobra manga tem pouca criança. Se tiver pouca criança as casas são vazias...
Ou as crianças que tem já foram educadas para acreditar que só "ice cream" e jujuba são sobremesas gostosas.
Boa é criança que come manga e deixa escorrer o caldo na roupa...
É sinal que a mãe vai lavar, vai dar bronca, vai se preocupar com o filho. Se for filho tem pai...
Se tiver pai e manga de sobremesa é por que a família é pobre...
Se for pobre, o pai tem que ser trabalhador...
Se for trabalhador tem que ser honesto...
Se for honesto, sabe conversar...
Se souber conversar, os filhos vão compreender que refeição feliz tem manga que é comida de criança pobre e que brinca e sobe em árvore...
Se subir em árvore, é por que tem passarinho que canta e espaço para a árvore crescer e para fazer sombra...
Se tiver sombra tem um banco de madeira para o pai chegar do trabalho e descansar...
Quem descansa no banco,depois do trabalho, embaixo da árvore, na sombra, comendo manga é por que toca viola...
E com certeza tá com o pé na grama...
Quem pisa no chão e toca música tem casa feliz...
Quem é feliz e canta com o violeiro, sabe orar...
Quem sabe orar sabe amar...
Quem ama, se dedica...
Quem se dedica, ama, ora, canta e come manga, tem coração simples...
Quem tem coração assim, louva a Deus. Quem louva a Deus, não tem medo...
Nada faltará porque tem fé...
Se tiver fé em Deus, vê na manga a providência divina...
Come a manga, faz doce, faz suco e não deixa a manga sobrar...
Se não sobra manga, tá todo mundo ocupado, de barriga cheia e feliz. Quem tá feliz....
não reclama da vida em fila do banco... "
Daí fez-se um silêncio...
Reflorestando a Beira Rio
Confundir arborização urbana com reflorestamento ou recuperação ambiental é um erro comum, motivado quase que a partes iguais pelo desconhecimento e pela ansia de recuperar décadas de descaso ambiental. Em geral se recomenda que na arborização urbana se utilizem para a escolha das arvores, critérios que facilitem a manutenção. Em geral todas as arvores de uma rua são da mesma espécie, o que permite programar as podas e as manutenções na mesma época do ano. Também a racionalização da escolha permite que todas tenham um desenvolvimento semelhante o que ajuda a obter um resultado melhor.
Imaginar que numa faixa de pouco mais de um metro de largura seja possível recriar a biodiversidade da mata atlântica, não parece boa idéia, ainda mais quando a poucos metros viceja ainda a diversidade do maior pulmão que Joinville preserva, o Morro do Boa Vista.
Fazer as escolhas corretas ajuda e evitar problemas futuros e permitirá utilizar melhor os recursos públicos.
Voando a cegas
Voando a cegas
A divulgação pelo IPPUJ da pesquisa OD (Origem – Destino) apresenta uma coleção de dados interessantes, o principal que chama a atenção é que nunca antes tinha sido feita uma pesquisa destas características, com este nível de detalhamento e de profundidade. A ultima pesquisa de OD foi realizada em 2003, sem esta profundidade, e os demais estudos feitos até hoje foram pesquisas destinadas a monitorar o transporte coletivo, as chamadas pesquisas embarcadas e de intenção de embarque. Direcionadas por tanto para um único modal de transporte, o transporte coletivo, por tanto sem a abrangência da pesquisa atual.
A Joinville policentrica de que tanto se fala, começa a mostrar agora uma nova realidade de cidade com forte impacto sobre a vida das pessoas e sobre a economia da cidade. Parte da crise do transporte coletivo, pode ser hoje resultado da implantação da tarifa única, que barateou as passagens para as distancias mais longas e encareceu de forma considerável as viagens curtas, o que levou a população a fugir do transporte coletivo, contribuindo para o desequilíbrio do sistema.
Pretender planejar a cidade sem dados precisos e atualizados, parece uma temeridade. A falta de pesquisas sistemáticas pode explicar o excesso de achismo e a falta de dados técnicos para balizar a maioria das iniciativas e experiências que a cidade e especialmente o IPPUJ tem tomado nos últimos anos. Tomar decisões baseado em informações reais e verazes deve levar a um aumento significativo do índice de acerto das decisões do IPPUJ e representará uma economia sensível de recursos públicos.