26 de novembro de 2009

A Pedra Filosofal (*)


A Pedra Filosofal

Na idade media, existia a crença que alguns alquimistas tinham conseguido a Pedra Filosofal, que tinha a capacidade de converter quaisquer metal em ouro.
Este poder mágico, faria de quem tivesse este capacidade uma pessoa poderosa e riquíssima.

Joinville é uma cidade prodigiosa, que tem a capacidade de crescer como resultado do esforço e do trabalho dos seus cidadãos. Poucos recursos públicos contribuem ao desenvolvimento desta cidade. Quando chegam, sempre são menores, que o muito que já foi arrecadado. Por estas e outras, o joinvilense tem se especializado em não depender de outros e em confiar só em seus próprios médios e recursos, para poder prosperar.

Existe porem um pequeno grupo de alquimistas, pouco mais de uma dúzia, que se esforçam dia trás dia em obter a pedra filosofal, para poder facilmente acumular riquezas e poder, sem precisar de esforço e trabalho. Ao poder modificar ao bel prazer as taxas de ocupação, os gabaritos para prédios e ao propor de forma pontual e dirigida, novas taxas de adensamento, os nossos alquimistas conseguem converter terrenos pouco valorizados em ouro.

O risco que os alquimistas corriam era, que se como o rei Midas, convertessem tudo em ouro, o ouro não só deixaria de ter valor, porque seria um metal comum, como também ocasionaria a sua propria morte. A ameaça que estes aprendizes de feiticeiro representam para esta cidade prodigiosa é grande e a sociedade precisa estar alerta, para acompanhar as alterações, que como sempre, estão sendo propostas, para beneficiar a poucos e prejudicar a maioria.

Uma cidade sem planejamento, em que tudo seja possível, em que o céu seja o limite para a verticalização e sem infra-estrutura que permita um crescimento harmônico, fará que viver aqui seja uma armadilha.

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