Chapa Branca
Chapa branca é a expressão que serve para identificar aqueles que sendo membros e representantes da sociedade civil, votam e apóiam incondicionalmente o poder publico. Também se usa em política para referir-se a políticos que sempre votam e se posicionam a favor da situação. O nome faz referencia a cor branca que servem com exclusividade para identificar os veículos destinados ao poder publico.
Não é de hoje que comentamos a forma discricional como os temas referentes ao Conselho da Cidade são tratados pelos seus responsáveis, a leitura de regulamentos e leis e feita de acordo com a conveniência do poder publico. É impossível nesta situação que alguém possa acreditar na neutralidade e isenção de um Conselho em que o poder publico alem de ter uma maioria confortável a utiliza de forma discricionária. Alguns dos chapas brancas que compõem as câmaras e o próprio Conselho da Cidade dirão com total propriedade que este é o direito dos que detém o poder, esquecendo convenientemente que o poder abusivo só é possível pela sua conivência.
Dedicaram tempo e esforço os membros do Conselho da Cidade a aprovar o seu regimento, se o processo não foi transparente, paciência, estas coisas quase nunca são. Menos ainda quando os gestores do conselho assumem a sua condição de eternos aprendizes, não tanto porque estejam aprendendo constantemente e sim porque, como nos joguinhos infantis, nunca conseguem passar de fase e ficam permanentemente condenados ao nível inicial.
Os princípios do Conselho da Cidade exigem a participação, e deixar de fazê-lo implica a substituição do representante pelo seu suplente, alias esta é a função do suplente, substituir o faltante, e quando houver reincidência manifesta, substitui lho permanentemente. Simples e claro e previsto no regimento do Conselho da Cidade, aprovado com bumbo e foguetório, porem difícil de cumprir se o faltante reticente for um dos mais fieis "chapas brancas" do Conselho. Neste caso se aplica com toda a propriedade a frase: "Não acredita nas suas palavras e sim nas suas ações, porque as ações falam mais alto que as palavras".
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