O Arqto. Gilberto Lessa é um destes profissionais que transpira paciência e serenidade, escuta, dificilmente perde a compostura. Não poucas vezes tem o difícil papel de defender o indefensável, na maioria destes casos mesmo sem conseguir esconder seu desconforto, porem o seu talante ajuda no debate.
Na audiência publica realizada na Câmara de Vereadores para apresentar a sociedade um primeiro pacote de projetos, ao ser questionado porque os projetos só tinham sido apresentados ao Conselho da Cidade e não tinham sido debatidos nas Câmaras Técnicas a sua resposta foi:
"NÃO FOI DISCUTIDO NAS CÂMARAS POIS NÃO TEVE QUORUM"
O intenso trabalho que realiza, lhe produziu um ataque de esquecimento, os temas não forma debatidos no Conselho da Cidade, porque NÃO foram apresentados nas Câmaras Técnicas. Porem tampouco caberia a justificativa da suposta falta de quorum, porque como mais de 50 % dos membros do Conselho da Cidade são ocupantes de cargos comissionados, só não tem quorum, quando o executivo não quer. Querendo é só convocar.
O que o Arqto. Gilberto Lessa esqueceu é que o Conselho da Cidade, tampouco foi consultado para debater o macrozoneamento, e que a seleção dos temas em pauta, tem destacado mais a ausência dos temas importantes, que a sua presença. A Prefeitura e especialmente o IPPUJ ainda tem dificuldade, depois de dois anos para lidar com processos democráticos, abertos e transparentes. Toda a paciência e a tolerância da sociedade será necessária, nos próximos dois anos.
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