13 de março de 2010

A Banalização do todo


A Banalização do todo


Começo a sentir pena do prefeito Carlito Merss, mesmo reconhecendo que sentir pena de alguém que participou de meia dúzia de eleições para chegar a ocupar o cargo que ocupa, é um sentimento meio ridículo, da minha parte. Ninguém o obrigou a estar hoje aonde esta. Tampouco existe uma missão divina a cumprir para salvar Joinville das desídias das administrações anteriores. Então aceitemos que esta no cargo porque quis e porque quis muito.


Administrar dezenas de reis de Taifas, não é uma empreitada fácil e o perfil conciliador do prefeito, não ajuda a por ordem neste bando de fagócitos gigantes com os que tenta administrar Joinville. O trabalho e o desafio que tem pela frente são hercúleos e inglórios.


O prefeito mostra vontade de acertar, de fazer mais e fazer melhor. Mas deve decidir se inaugurar sinaleiro e faixa de pedestres, deslocando uma parte do primeiro escalão para acompanhar tão importante gesta administrativa é a melhor opção. Ou se deve exigir que todos se esforcem ao máximo, nestas poucas horas diárias que dedicam a administração municipal.


Joinville merece uma gestão publica dedicada a cidade durante 24 horas por dia e durante 7 dias por semana, acabar com os pontos facultativos é um avanço, pequeno, mas significativo. Mas priorizar as ações de governo é tão ou mais importante. Inauguração com foguetório de lançamento de licitação, cocktail de abertura de envelope, celebração de assinatura de ordem de serviço, são desperdiço de um tempo que Joinville não tem.


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