A materia de autoria do jornalista Upiara Boschi, publicada no jornal A noticia de domingo dia 21\Fevereiro. Coloca em debate vários pontos importantes, o primeiro a letargia e lerdeza de um executivo que insiste em trabalhar só meio expediente e que por conta deste bizarro comprometimento com o trabalho demora em encaminhar projetos fundamentais para a Câmara de Vereadores. O segundo o papel que cada vez mais a Câmara tem assumido como planejador da cidade, a experiência acumulada ao longo de dezenas de reuniões e pouco menos de meia dúzia de audiências publicas, parece ter qualificado a Câmara para desempenhar o papel que o executivo municipal tem se omitido de fazer.
Por outro lado, continuam a ser enviados para a Câmara de Vereadores projetos que não tem sido apreciados pelo Conselho da Cidade, nem debatidos nas Câmaras Técnicas. A estratégia que o executivo tem utilizado, é a que comumente se denomina “Dar milho aos pombos” mantendo as câmaras ocupadas com reuniões burocratizadas em extremo, para debater temas que não são prioritários ou tem uma importância menor e alegar a falta de tempo, para não encaminhar os projetos realmente importantes. De todos os projetos pendentes só o referente ao EIV esta sendo analisado por algumas câmaras e como o presidente do IPPUJ já declarou, “não cabe ao conselho ficar lendo vírgula por vírgula... o Conselho é para discutir conceitos”. Quem acompanha mais de perto as reuniões das Câmaras e do próprio Conselho sabe o quanto tem de profundidade este afirmação. Continuarão prestando um grande serviço a Joinville, as câmaras, se continuam olhando com atenção as vírgulas, os coeficientes e os detalhes, porque é neles que mora o perigo.
Joinville esta frente a uma encruzilhada decisiva para o seu futuro, o gabarito, não das construções e sim das pessoas escolhidas para conduzir este processo será decisivo, para definir a cidade que teremos amanha. Características como sinceridade, desprendimento, elevada moral e espírito publico, são pré-requisitos. Pelo perfil dos timoneiros convocados o risco de navio bater nas pedras tem aumentado acima do que seria recomendável.
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