Participação e representatividade
O Conselho da Cidade esta começando a evidenciar que no quesito mazelas e trambiques não têm para ninguém. A copa do mundo é nossa.
Existe um divorcio flagrante entre as Câmaras Técnicas e o Conselho, em quanto nas Câmaras o nível do debate é alto e os interesses que prevalecem são os do coletivo, no Conselho o executivo utiliza de toda a sua prepotência e autoridade. A mesma autoridade que o Estatuto das Cidades insiste em querer transferir, nem que seja em parte, para a sociedade e que o executivo insiste em não querer abrir mão dele. Falta de experiência e excesso de autoritarismo.
É curioso como em quanto uns setores da prefeitura tem dificuldade em escutar, em considerar, nem que seja por um instante, que a verdade ou a resposta possa estar fora do seu mundinho. Outros se orientam a escutar e ouvem com atenção, reforçando a idéia que existe vida inteligente alem do meio expediente. Que alternativas são viáveis. Neste sentido tem sobrado cidadania e espírito de sacrifício aos membros das Câmaras Técnicas. Chama a atenção como a maioria dos representantes do poder publico se posicionam como cidadãos interessados em propor o melhor para a cidade em que moram. Sem agir como defensores de um corporativismo caolho e temporário.
É preciso que o processo participativo seja aprendido e praticado por todos, alguns mestres e doutores tem mostrado menos aptidão que gente com menor formação acadêmica, para aprender. É normal que gente menos letrada tenha e mostre menos preconceito para aprender coisas novas. Será melhor o resultado quando os delegados só se manifestem e votem sobre os temas debatidos nas suas câmaras técnicas correspondentes, sem se insurgir de poder divino.
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