É conhecida a frase de que rico não é quem mais ganha, e mais rico quem menos gasta.
No nosso caso, estamos no grupo dos que mais esbanjam, se tiver esta categoria em qualquer atividade temos a medalha de ouro garantida. Com certeza tanto na Copa de 2014, como na Olimpíada de 2016 vamos mostrar a nossa capacidade neste quesito.
As cidades e a forma como são administradas reflete esta nossa forma de ser e mesmo os administradores mais econômicos, se os houver, acabam se contaminando pela maquina.
Um dos melhores reflexos deste prazer em dissipar recursos é a pintura de ruas, das faixas de pedestres, das vagas de estacionamento. Mesmo o Código Brasileiro de Transito prevendo mais de uma alternativa de pintura, escolhemos sempre a mais cara a que mais pintura ocupa. Depois só conseguimos pintar adequadamente menos de um terço das faixas de pedestres ou das vagas de estacionamento, mas o fazemos com um luxo e uma exuberância de fazer inveja as escolas de samba.
A imagen da esquerda mostra alternativa mais econômica. Melhor para a cidade e para o bolso do contribuinte. Que permitiria aumentar o numero de cruzamentos com faixas pintadas, com o mesmo orçamento, porque não escolher o modelo mais econômico na maioria de cruzamentos com menor volume de transito e com isto reduzir o custo para todos?
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