23 de fevereiro de 2010

La e aqui

Orgulho para Santa Catarina

Leiam e divulguem, pois é um caso raro neste País onde homem-público é sinônimo de mau caráter...

Matéria publicada pela revista exame, um orgulho para Santa Catarina especificamente para a cidade de Rio do Sul.

Para pensar: Nem tudo acaba em PIZZA!!!

Por Pedro Mello | 11/08/2009 - 16:48
Semana passada fui dar uma palestra em Rio do Sul, uma pequena cidade de Santa Catarina, com pouco mais de 60 mil habitantes. Confesso que fui sem qualquer expectativa e voltei cheio de surpresas bacanas e inspiradoras.
Tudo começou pela maneira que fui recebido, muito gentil e acolhedora por todos com quem tive contato nos dias que passei por lá. Mas aos poucos fui descobrindo que essa pequena cidade catarinense tinha muito mais do que pessoas simpáticas e atenciosas.
Descobri, por exemplo, que o prefeito da cidade, Milton Hobus, um empreendedor de mão cheia, doa integralmente seu salário mensal para instituições de caridade da região. Mas não para por ai... Todas as despesas com suas viagens políticas, incluindo despesas com hotéis e alimentação, são pagas pela sua empresa.
Pasmem, num país onde vemos políticos milionários discutindo de maneira ridícula no Senado, como crianças que brigam no jardim de infância por um carrinho de brinquedo, há alguns poucos exemplos de preocupação e responsabilidade com o bem coletivo... E eu encontrei um!!!
Bem, essa prática do prefeito acabou contagiando os demais companheiros políticos, incluindo os vereadores da cidade. Com isso, a verba gasta durante o ano inteiro de 2008 com viagens, diárias e afins foi de R$ 8.000, pouco mais de 650 reais mensais para todos os funcionários públicos da cidade (se me recordo bem, são uns 1.500 funcionários no total).
Pois é... sai de lá com a fé recuperada que o projeto `Ser Humano´ ainda não está completamente perdido... Há salvação!
Parabéns Rio do Sul, vocês são um exemplo de consciência!



Blog Pedro Mello – Revista Exame

3 comentários:

  1. Doar o salário é demagogia. Pura e simples. Se o político doa, recebe de algum lugar - lícita ou ilicitamente. Se for de modo honesto, o exemplo só faz afastar da política quem não tem recursos extras para se manter. Se for por corrupção, acaba fazendo o tal "salário" ser mais barato que a fonte extra.

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  2. Upiara obrigado pela sua contribuição. A sua leitura é correta, mas eu ainda acho que vereador não deveria ser profissão. quando tiver tempo depois da mudança recomendo os comentários de Maquiavel sobre a historia da República de Tito Livio, uma aula de historia, que um editor de política deve conhecer. Você sabe a historia se repete.
    Por outro lado vamos acabar acreditando que político pobre é que é honesto ou que cara que não consegue gerir o seu negocio, tem condições de gerir a cidade, o estado ou o pais.

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  3. Também acho que não deveria ser profissão e, sendo assim, poderiam ser uns 50, se reunindo uma vez por semana, sei lá.

    Mas, no sistema que temos, quem abre mão de um benefício pontual, faz demagogia e ganha pontos junto ao eleitorado. Ganha duas vezes.

    Vou procurar a indicação.

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