30 de novembro de 2008

Depois da catastrofe é hora de aprender


Aprendendo com os erros


Depois de cometidos os erros, devem nos servir para aprender. Para não comete-los de novo, para cometer novos e não repetir os de sempre.

Ainda abalados pela tragédia que tem castigado Santa Catarina, podemos aproveitar o momento para reflexionar sobre o que precisa ser feito para que a tragédia não se repita.

Já tem se escrito e falado muito do alto custo para a sociedade da omissão é da falta de planejamento, da ocupação desordenada de morros e margens de rios e córregos. A proposta agora é nos concentrar em minimizar a perda de vidas humanas.

A primeira proposta é a de dispor a nível de cada bairro, de cada município, de cada região de planos de contingência e de emergência. Mapear as áreas de risco e identificar as pessoas que devem ser retiradas dos locais, com prioridade, identificando ainda qual deve ser o seu local de concentração primeiro e de abrigo depois.

A segunda é a de estabelecer os mecanismos que garantam uma mobilização mais rápida e eficiente dos recursos disponíveis, demorarem uma semana para montar um hospital de campanha é absurdo e não ter instalado cozinhas de campanha desde as primeiras 24 ou 48 horas, evidencia uma lentidão inadmissível nas primeiras horas.

A proposta da Defesa Civil de solicitar alimentos prontos para consumir, como noz, barra de cereal ou água de coco. Evidenciam o despreparo de um estado, que deveria ter aprendido com a rigorosa freqüência das nossas calamidades publicas.

A terceira é a de manter um estoque de produtos alimentícios prontos para o consumo, ainda acrescentar unidades compactas de potabilização de água, remédios e produtos de primeira necessidade. Geradores para atender as demandas emergenciais de hospitais e centros de abrigo. A falta de água potável, de energia e de alimentos básicos são vitais nas primeiras horas de qualquer catástrofe.

Quantos menores e menos coordenadas as ações de resgate e os meios disponíveis maior o risco desnecessário e maior o custo social e econômico.

Só num ponto somos absolutamente superavitários, em solidariedade, heroísmo, coragem.

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