28 de fevereiro de 2011
Como brindar em 40 idiomas
Alemán: Prosit (pro-zit) o prost.
Albano : Gezuar.
Armenio : Genatzt.
Austriaco : Prosit.
Azerbayano : Nuş olsun (Nush ohlsun).
Belga : Op uw gezonheid.
Birmano : Aung myin (Au-ng my-in).
Bosnio : Živjeli (Zhee-vi-lee).
Brasileño : Saude.
Catalán : ¡Salut!
Checo : Přípitek.
Chino : Ganbei.
Coreano : Kong gang ul wi ha yo.
Croata : Nazdravlje Zhee-ve-lee (Naz-dra-vlee).
Danés : ¡Skål!
Euskera : Osasuna.
Egipcio : Fee sihetak.
Eslovaco : Na zdravie (Naz-drah-vee-ay).
Estonio : Tervist.
Francés : ¡Santé!
Filipino : Mabuhay.
Finlandés : Kippis (Kip-piss).
Galés : Iechyd da.
Gallego : Salud.
Hawaiano : Okole malune.
Hebreo : L'Chaim.
Hungaro : Kedves egeszsegere.
Holandés : Proost o Geluch.
Indio : A la sature.
Inglés : Cheers.
Italiano : Salute o chin chin.
Japonés : Kampai.
Latín : ¡Salutem!
Lituano : I sveikas.
Macedonio : На здравје (Na zdravye) .
Mongol : Эрүүл мэндийн төлөө (Eruhi mehdiin toloo).
Neozelandés : Kia ora.
Noruego : Skal.
Portugués : ¡Á vossa!
Esperanto : Je via sano.
Hebreo : Lechaym (le-chaim).
Islandés : ¡Skál!
Polaco : Na zdrowie.
Rumano : ¡Noroc!
Ruso : Na zdorovje (pronunciado algo como nazdarobia; se usa solo en algunas regiones de Rusia).
Sueco : Skal.
Tailandés : Chok dee.
Turco : Şerefe Sher-i-feh.
Ucraniano : Boodmo.
Vietnamita : Dô (Jou).
Yiddish : Sei gesund (Say geh-sund)
27 de fevereiro de 2011
Modelo de Urbanismo
Manhattan é um exemplo norte-americano do design sustentável, com o seu pulmão verde em Central Park, com bairros adaptados aos pedestres, com um escasso numero de veículos particulares e um excelente sistema de transporte público.
Norman Foster
Da para imaginar quantos apartamentos do MCMV caberiam num vazio urbano destes? Tem gente na Prefeitura que pensa deste jeito.
Para pensar acordado
Os professores devem ser guias do conhecimento, não proprietários dele.
26 de fevereiro de 2011
Quem avisa amigo é
José Antonio Baço pode ser acusado de muitas coisas, mas ninguém poderá acusá-lo de ser um critico nem do PT, nem do prefeito Carlito. Na sua coluna no jornal A Noticia deste domingo publica um texto que deveria servir de alerta ao cardume de rêmoras que o prefeito insiste em carregar nas costas.
“ Qual é o problema? Ora, qualquer bom gestor sabe que deve se cercar de pessoas mais competentes que ele. É bom estar cercado por pessoas de confiança, mas a competência é essencial. No entanto, os gabinetes da prefeitura parecem estar cheios de gente sem imaginação, sem capacidade de resolver problemas e talento para antecipar soluções criativas. E o pior: algumas dessas pessoas parecem distraídas pelo gostinho do poder.”
A integra do texto esta em Pão e Circo
Só para iniciados
Na antiguidade os Smurfs eram bons, não gostavam de multar, mas o velho Gargamel lhes deu uma poção e se converteram nesta gente triste, amargada. Se escondem embaixo das arvores, para multar as suas pressas. A sua existência hoje se reduz a multar, perderam a alegria de viver. Não ecoam mais na floresta as risadas alegres dos Smurfs. Na verdade já não tem mais floresta, cortaram até as arvores da Rua XV.
25 de fevereiro de 2011
Para pensar acordado
Os vazios urbanos
24 de fevereiro de 2011
Mapa das inundações
Mapa das inundações
O jornal Noticias do Dia informa que:
“Desde quinta-feira, as sete secretarias regionais inseridas na bacia hidrográfica do Rio Cachoeira contam com uma nova ferramenta de gestão: o mapa de inundações. Eles foram produzidos a partir de um estudo do Plano Diretor de Drenagem Urbana que integra o Viva Cidade (Projeto de Revitalização Ambiental e Qualificação Urbana em Áreas das Bacias Elementares dos Rios Cachoeira, Cubatão e Piraí), realizado pela Prefeitura com financiamento do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento.
Para mapear as áreas, o estudo levou em consideração os dados de chuvas históricas e maré. “Para calibrar o modelo utilizamos como base as áreas atingidas pela enchente de 2008”, explicou a coordenadora do Viva Cidade, Carla Cristina Pereira.”
O texto só comprova o que já estamos ficando roucos de falar, o planejamento urbano de Joinville não considerou no macrozoneamento e continua sem considerar as áreas de risco de Joinville. Ainda da tempo para corrigir o esquecimento e incluir no Plano Diretor as informações contidas neste mapa.
Como não poderiam incluir no planejamento informações que não estavam disponíveis, a pesar de citadas pelos conferencistas, agora é a hora de incluir.
A bronca com a Conurb
A bronca com a Conurb
Poucos órgãos da administração municipal conseguem tal unanimidade como a conquistada pela Conurb e pelo IPPUJ. Não tem conversa, enquete o estudo que não apontem as duas como as campeãs de criticas, inclusive dentro da própria prefeitura. Os seus presidentes alcançam os maiores índices de antipatia e rejeição.
A Conurb consegue, por ter uma presença mais visível nas ruas, um merecido primeiro lugar a forma como entende o seu trabalho e constrói a sua relação com a sociedade, merecem um estudo cientifico profundo, que evidencie o prazer quase mórbido que os seus gestores experimentam ao tratar aqueles a quem deveriam servir, com truculência, grosseria e soberba, que só pode ser o resultado de estudos, treinamento e constante aperfeiçoamento, porque não formam parte da cultura do servidor publico de Joinville.
O ponto mais visível da ação da Conurb é as blitz de transito, o que irrita aos motoristas, não são tanto a realização das próprias blitz e sim o objetivo declarado e escandaloso de fazer delas instrumento de arrecadação. Que os agentes de transito atuem com grosseria e às vezes até com truculência, deve ser visto como um adereço adicional, com o objetivo de aumentar a irritação dos contribuintes. Ao antepor a arrecadação e a punição a educação e a prevenção a Conurb mostra o seu real objetivo.
Deixar que as escolas nos horários de entrada e saída de alunos não tenham segurança porque os agentes de transito estão ocupados em outros afazeres mais rentáveis, irrita os pais que acham com toda a razão que as prioridades estão invertidas. Que os agentes se escondam detrás de arvores, embaixo de marquises, encostados em postes e sinais, com o único objetivo de multar, faz que todos, mesmo quem não cometeu nenhuma infração desenvolva uma atitude de revolta contra o que é um abuso e uma falta de respeito.
O outro lado é o surgimento de um espírito solidário entre os motoristas que passam a avisar dos locais em que há blitz. Este sentimento de revolta e de defesa frente as arbitrariedades merece nosso apoio y respaldo. Porque a solidariedade é mais forte e se identifica mais com o jeito joinvilense de ser, que a grosseria, a truculência e a safadeza.
O IPPUJ merece outro texto.
23 de fevereiro de 2011
Para pensar acordado
A Barbarie do Especialismo
A especialização começa, precisamente, num tempo que chama homem civilizado ao homem “enciclopédico”. O século XIX inicia seus destinos sob a direção de criaturas que vivem enciclopedicamente, embora sua produção tenha já um caráter de especialismo. Na geração seguinte, a equação se deslocou, e a especialidade começa a desalojar dentro de cada homem de ciência a cultura integral. Quando em 1890 uma terceira geração assume o comando intelectual da Europa, encontramo-nos com um tipo de científico sem exemplo na história. É um homem que, de tudo quanto há de saber para ser um personagem discreto, conhece apenas determinada ciência, e ainda dessa ciência só conhece bem a pequena porção em que ele é ativo investigador. Chega a proclamar como uma virtude o não tomar conhecimento de quanto fique fora da estreita paisagem que especialmente cultiva, e denomina diletantismo a curiosidade pelo conjunto do saber.
O objetivo é refletir sobre o notável saber de nossos especialistas, que sabem cada vez mais de cada vez menos. Especialistas absolutos na nada. O que pode servir como justificativa e explicação para o elevado nível de bobagens a que nos submetem a diário, a cada novo projeto, a cada nova proposta.
22 de fevereiro de 2011
Orgulho de ser...
Especial para quem é de la...ou ama aquela terra e aquela gente sem ter nascido nela
21 de fevereiro de 2011
Humor
Vida de americano: iPhone, iPod, iPad, iMac, i30, iBM, intel,
Vida de Brasileiro: iPtu, iPva, iCms, iSS, iNss, iR...
20 de fevereiro de 2011
Para pensar acordado
Aprendendo com os erros (*)
Aprendendo com os erros
Passando na Rua Conselheiro Arp, me chamou a atenção uma faixa anunciando a venda de um imóvel. O mesmo exatamente, que foi usado como ponta de lança, para justificar uma mudança de zoneamento na Rua Conselheiro Arp. Os vereadores presentes na audiência pública, se sensibilizaram com o discurso histriônico e emotivo, em defesa das viuvas carentes e dos aposentados, que com experiência de profissional, foi apresentado pelo líder do movimento pro mudança de zoneamento. Amparado num abaixo assinado, que continha poucas assinaturas de moradores e proprietários afetados pela mudança, e muitas de amigos, conhecidos e vizinhos de outras ruas. Faltou rigor técnico e sobrou emoção e superficialidade aos vereadores na analise daquele projeto, que acabou sendo aprovado.
A mobilização da sociedade organizada permitiu que o projeto original, recheado de absurdos e que trazia no seu bojo, também uma mudança do gabarito, que permitiria um adensamento da área e a conseqüente valorização, fosse alterado e o seu impacto final acabasse sendo bem menor que o pretendido. Sobre a sinceridade das lágrimas do líder do movimento e do seu discurso inflamado em defesa de viúvas e desafortunados a faixa que informa da sua decisão de vender, depois de obtida a valorização, fala mais alto.
No passado recente, também foi alterado o zoneamento de um único imóvel localizado na confluência das ruas Aquidaban e XV por conta da suposta vinda de um empreendedor que instalaria la um hotel, e só o faria se o zoneamento mudasse, Mudou, e do hotel nada. A mesma coisa aconteceu com a área em volta do polêmico imóvel da UFSC, por conta da possível instalação da universidade. A cada dia surgem mais duvidas sobre se de fato a universidade se instalara naquele brejo, mas as mudanças já forma incluídas no macro-zoneamento.
Seria muito recomendável que a Câmara de Vereadores passe a analisar com maior atenção o impacto das leis que aprova, verificar a veracidade das informações que acompanham os projetos e checar a credibilidade e representatividade dos lideres da sociedade civil. Os vereadores devem exercer com firmeza o papel republicano de fiscalizar o executivo. Acreditar piamente em todas as informações que acompanham os projetos tem se mostrado pouco recomendável e tem colocado a própria câmara em situações delicadas. Aproveitar a experiência do caso do IPTU para aprender dos erros parece um bom conselho.
19 de fevereiro de 2011
Resultado da Pesquisa no Blog
O sistema de votação não aceitava mais de um voto de cada IP. Alguns votantes alegaram que a pesquisa não incluiu alguns nomes importantes do secretariado, como o Secretário da Fazenda, (que na data da pesquisa já tinha apresentados sua carta de demissão), ou a secretaria da SECOM. O objetivo da enquete foi o de "fotografar" um momento e optou por escolher os nomes mais citados.
Não é nenhuma surpresa que os primeiros colocados são também os mesmos cujas pastas ou Fundações tiveram o pior desempenho na pesquisa anterior feita pelo blog, que identificou a Conurb e o IPPUJ como os dois órgãos da Prefeitura menos valorados pelo seu atendimento ao joinvilense.
É muito provável que o prefeito na sua mini reforma, acabe mantendo justamente os nomes que aparecem primeiros na pesquisa. O que representa uma garantia, que a relação entre os secretários e uma parcela da sociedade permanecerá igual, o que pode não ser bom para o executivo.
Destacar ainda que informações de dentro da própria prefeitura, garantem que a enquete se converteu num verdadeiro tiro ao alvo para derrubar desafetos e promover aliados. Dando a este blog e a sua enquete uma relevância desproporcional. Em definitiva a sociedade sabe quem são os bons secretários e quem ocupa um cargo que é maior que a sua competência.
Para pensar acordado
As pessoas têm interesses distintos, talvez egoísticos, e de qualquer forma freqüentemente conflitantes pela simples razão de que as demandas possíveis são sempre muito maiores do que os meios de satisfazê-las. A sociedade democrática dá aos seus membros o direito de expressarem as suas divergências. Não tenta obrigar ninguém a amar o seu próximo como a si mesmo.
18 de fevereiro de 2011
Para pensar acordado
858 acessos em um unico dia
O twitter @comentjoi tambem foi por primeira vez trend no http://trendsmap.com/br/joinville
Que indica os twitters e temas mais acessados no dia.
Obrigado a todos.
Nem cheguei tarde, nem cochilei (2)
"Não é possível que um cidadão, com todo seu arcabouço de conhecimento e responsabilidades, chegue a este ponto. Falta-lhe a noção da importância e do significado que é coordenar um conselho como o Conselho da Cidade que é plural e tem que ser um ambiente de conhecimento e debate até o esgotamento. Creio que é o sintoma do poder autoritário, comum a quem nunca teve este nível de responsabilidade, que está se alastrando neste governo, que deveria ter uma postura democrática e aberta. Isto apenas mostra o grau de irritação frente a inúmeras críticas bem como a unanimidade que se forma na sociedade quanto à falta de preparo e competência para gerir o planejamento de uma cidade com meio milhão de habitantes. Não apenas é uma atitude de desrespeito, mas acima de tudo é um enfrentamento que merece a resposta certa no momento certo. Talvez na pesquisa deste blog sobre quem devesse sair do governo tenha esquecido a principal figura deste enredo, o diretor que avalisa atitudes de pessoas que não possuem estrutura e capacidade para ocupar um cargo público da maior cidade de Santa Catarina."
Cidade para pessoas
A deterioração da qualidade dos ambientes de Joinville é vista e sentida por todos. Essa somatória de passivos estruturais deve ser encarada como oportunidade; ponto de partida para rever erros e reordenar o foco de nossas lentes sobre o futuro na cidade. Este é o primeiro paradigma a se alterar, a cidade é para as pessoas (“Cities fit for People” – Uner Kirdar), reconhecendo que o futuro da cidade não se realiza por si próprio. ''Para termos um mundo apropriado para as pessoas, temos que ter primeiro cidades apropriadas para as pessoas.''
Ao aceitar que o espaço da cidade é o local que sustenta e realiza a ecologia humana de hoje e do futuro, deveremos reinventar ou inovar as formas de produzir e consumir todos os seus recursos internos e externos. Reeducarmo-nos nas formas de uso de espaços públicos e privados, assumindo um real compromisso de diminuirmos individualmente nosso impacto sobre as pessoas e coisas que nos rodeiam.
O custo de nossa inércia e na falta para com as exigências das garantias estratégicas e qualificadoras dos ambientes construídos (urbano e rural) e naturais faz do tempo um conspirador contra nós. Não temos mais desculpas para de forma passiva assistir ao agravamento promovido pelos ultrapassados modelos do pensar urbano, movido a pressões ou vontades políticas e particulares. Submeter-se a essas imposições nos torna no mínimo cúmplices dos promotores de venda do crescer insustentável.
Políticas públicas, participação e instrumentos de controle social voltados para sustentabilidades, abrangente e integrados devem ser a urgente prioridade e diretriz na forma de urbanificar a cidade, na tentativa de corrigir os efeitos nefastos da urbanização.
O debate sobre a construção da cidade para pessoas além da obrigatória participação democrática deve conter a acessibilidade informativa de conceitos e princípios amplos sobre as responsabilidades comuns e individuais. A acessibilidade da informação deve ainda ser avaliada de uma forma que os participantes demonstrem sua capacidade de visualizar a cidade eco eficiente e justa.
Sem a avaliação objetiva e coletiva, os membros da comunidade terão ideias diferentes do que é mais importante e menos importante, dos impactos negativos e positivos. Não mudar a metodologia implica na permanência dos mitos, suposições imprecisas, procedimentos amadores e charlatanismo. Isso contribui para desunião e retarda a execução de ações transparentes e efetivas. Essa é uma proposta de inovar para alem das ineficientes audiências públicas, e é baseada no modelo da Pesquisa e Avaliação Participativa (PAP) já aplicada em outros países em desenvolvimento.
Quem fará? Ou de quem é a responsabilidade da tarefa?
Arno Kumlehn
Arquiteto Urbanista
17 de fevereiro de 2011
Nem cheguei tarde, nem cochilei
Nem cheguei tarde, nem cochilei
Na condição de membro eleito da Câmara Comunitária e Técnica da Integração Regional do Conselho da Cidade, participei no dia 17 da reunião conjunta das Câmaras que compõem o Conselho. O objetivo da reunião era conhecer as diretrizes que devem nortear os trabalhos das Câmaras e do Conselho.
Como tantos outros representantes da sociedade organizada, dedico boa parte do meu tempo a trabalhar por uma Joinville melhor, participando também da Associação de Moradores do Bairro América e das reuniões do orçamento participativo da regional centro.
Depois de concluída a apresentação técnica do Arquiteto Murilo Teixeira Carvalho do IPPUJ, foi franqueada a palavra aos participantes, para que pudessem fazer as suas considerações, contribuições e criticas a proposta apresentada. No papel de mestre de cerimônias o presidente do IPPUJ, coordenou a reunião. Quando me foi concedida a palavra, ponderei e coloquei os pontos que não me pareciam claros e que alias continuam sendo poço diáfanos. A falta de uma visão estratégica, a ausência de uma metodologia de trabalho estruturada, a falta de hierarquização dos temas e das prioridades, a necessidade de considerar as áreas alagáveis e de risco e a priorização de uma abordagem sustentável da cidade.
A minha surpresa foi escutar do douto presidente do IPPUJ: “Você ou chegou tarde ou cochilou” , vou repetir aqui ou que respondi a sua infeliz colocação:
“Nem cheguei tarde, nem cochilei.” Cheguei as 17:50 numa reunião prevista para iniciar as 18:00, cumprimentei inclusive o presidente do IPPUJ quando chegou as 18:15. Tampouco cochilei, preste atenção a apresentação e anote as minhas duvidas e questionamentos.
Deveria o professor universitário imaginar que estava se dirigindo a alunos rebeldes em sala de aula, sem perceber que deve respeito aos cidadãos que dedicam seu tempo graciosamente a participar democraticamente do debate dos destinos desta cidade. Enganou-se se pensou que com sua abordagem conseguiria desacreditar ou desmerecer as contribuições.
Não é de hoje que acho que o presidente do IPPUJ não tem o equilíbrio para ocupar o cargo que ocupa, nem a isenção para desempenhar cumulativamente o papel de presidente do Conselho da Cidade. As suas declarações públicas e publicadas evidenciam alem de fortes ranços e rancores mal resolvidos, preconceitos e instabilidade incompatíveis com os cargos e a responsabilidade que para eles se exige.
Não cochilei, não cheguei tarde e continuarei atento as ações que possam comprometer a qualidade de vida de Joinville.
16 de fevereiro de 2011
Para pensar acordado
15 de fevereiro de 2011
Para pensar acordado
Só receber criticas, lhes parece uma injustiça, frente ao esforço que fazem no meio tempo em que se dedicam aos seus afazeres públicos.
Para consolar no seu inconsolável pranto, uma frase de Pierre Beaumarchais:
Os Terroristas Urbanos
Os cavaleiros do apocalipse lançaram seus raios sobre a cidade: “vai começar a guerra rua por rua.” Pergunto se é sob o enfoque do “terrorismo urbano” que devemos discutir a cidade justa e sustentável.
O crescimento induzido como foram os diversos ciclos de nossa história, transmutados para o desenvolvimento, depois ao prosperar autentico,merecem mais cuidados, debates e conceitos claros de nossas vontades futuras sobre a cidade.
Vejo que o problema não reside no desenvolvimento, mas na maneira pela qual ele tem sido definido ou indefinido, e mesmo do que dele podemos esperar pesando os custos e benefícios. O que temos assistido é a vitória dos custos devidamente socializados sobre toda a sociedade produtiva. A urbanização gerou congestionamentos, inseguranças, perda da identidade cultural e social, riscos, doenças e insalubridades entre outras.
Os que se preparam para guerra como afirmam alguns devem sim redefinir seus conceitos sobre sustentabilidade. Entender que o conceito do sustentável vai além dos volumes de produção econômicos e da cidade do velho e desprestigiado PIB. Devem os gladiadores do novo Coliseu, incorporar neste contexto o chamado IDH com suas
variáveis relativas à esperança de vida e educação. Devido a sua beligerância não podem ser tímidos, buscando ainda o campo da distribuição de renda, geração de emprego, segurança e criminalidade que influem decisivamente no conjunto das variáveis que definem o que chamamos de qualidade de vida.
Incorporar uma nova matriz metodológica e decisória onde os ambientes sejam priorizados sob o aspecto de nossa necessidade de vida e não apenas como reprodutor econômico de mais valia.
Existem muitos instrumentos de avaliação que devem justificar as propostas das novas leis sobre os usos da cidade: relatórios de impacto urbanístico, infra-estruturais, sociais, energéticos e poluidores, climáticos, riscos e emergências, conforto, segurança pública, econômicos.
A sustentabilidade apresenta hoje conceito abrangente e indivisível, não podendo ser aplicada isoladamente nas esferas da ação humana. Não tomada como parâmetro ou levada de forma fragmentada não produzirá as mudanças necessárias a transformação do conjunto dos ambientes humanos, rumo ao imprescindível equilíbrio ambiental.
Arno Kumlehn
Arquiteto Urbanista
Lago do Morro do Meio sai do papel
Em primeira mão este blog divulga as imagens do lago que surgirá, que com o aumento da cota de Rua Minas Gerais, no Bairro Morro do Meio.
14 de fevereiro de 2011
Pesquisa no blog
Enquete no blog
Encerrada a pesquisa feita entre os leitores do blog (http://comentariosdejoinville.blogspot.com/) para identificar os órgãos públicos que na opinião dos votantes prestam o melhor serviço.
Os órgãos incluídos na pesquisa foram:
- Seinfra
- IPPUJ
- Fundação Cultural
- Conurb
- Secretaria Regional
Os participantes ainda tinham a opção de escolher “nenhum dos citados”
Em primeiro lugar a opção Nenhum dos citados com 65 % dos votos
Os dois órgãos melhor avaliados foram a Seinfra e a Fundação Cultural com 13 % e 10 % dos votos respectivamente.
Os que apresentaram o pior resultado foram a Conurb e o IPPUJ com 1% e 3 % dos votos.
Casualmente os dois órgãos pior avaliados pelos internautas, também são os que centram a maior parte das criticas da população.
A pesquisa não tem validade jurídica e representa a opinião dos 83 votantes. Não era permitida a votação mais de uma vez desde o mesmo computador.
Os escribas do faraó
Por que o esforço do IPPUJ em defender projetos “esdrúxulos” ?
Elio Gaspari escreveu, ao se referir a estranha forma como o governo esta tratando o projeto do Trem Bala, na sua coluna na Folha da São Paulo:
“Empreiteiro é aquele sujeito que convenceu o faraó a empilhar umas pedras no deserto. No caso do trem-bala, é o faraó quem quer convencer o empreiteiro.”
Parafraseando o jornalista, poderíamos nos perguntar por que tanto interesse e insistência dos escribas do IPPUJ em garantir ao faraó que deve convencer os empreiteiros das pirâmides façam determinados investimentos em lugares específicos? Supõe-se que ninguém melhor que os empreiteiros para convencer os escribas do faraó sobre os melhore$ locai$ para fazer os investimentos.
Estranho é o interesse dos escribas ao propor conjuntos residenciais de baixa renda do projeto MCMV (Minha Casa, Minha Vida) em lugares aparentemente pouco convencionais ou rentáveis para este tipo de empreendimento.
Ainda mais estranho a insistência neste discurso caduco contra os ricos, e a favor dos pobres os últimos que defendiam este discurso deixaram a todos pobres. O que não representou uma melhora significativa para a sociedade. O resultado final foi que hoje há mais estacionamentos que carros, nas sociedades que acreditaram no discurso.
Guerra rua a rua
As declarações do vereador sinalizam com clareza a sua linha de pensamento e como vê temas importantes como verticalização, adensamento e modelos de planejamento urbano. A entrevista na integra esta no link: Livre Mercado - Lauro Kalfels.
Especial atenção merece a posição que esta começando a consolidar que "O debate sobre o Lei de uso e ocupação do solo, será uma guerra, rua por rua." Recentemente o próprio presidente do IPPUJ também se expressou no mesmo sentido. Devemos estar alerta, para evitar que se consolide este conceito, que só evidenciará a forma torpe e tendenciosa como o esta sendo conduzido o processo, buscando e estimulando um conflito, em que teremos vencedores e vencidos.
A ninguém deve interessar que o debate sobre o modelo de cidade que a sociedade quer se converta numa guerra rua a rua. É aconselhável que busquemos quantos interlocutores capazes de buscar o consenso e a conciliação. Incendiários armados com galões de gasolina e dando declarações estapafúrdias, buscando culpados e escusas não apresentam neste momento o melhor perfil para conduzir o processo. Seria bom tanto executivo, como legislativo estar atentos.
13 de fevereiro de 2011
Saida do Secretario Marcio Florencio
O Secretário da Fazenda de Joinville pediu para sair e encaminhou a sociedade uma carta em que expõe seus motivos, discorre sobre a sua versão dos resultados da sua gestão e faz os agradecimentos de praxe.
Independentemente que sua situação já era insustentável, o texto evidencia as caracteristicas que fizeram dele um dos secretários mais controvertidos deste administração, num indiscutível primeiro lugar.
Pode ser que sua saída como secretário não seja muito sentida, mas Joinville perdeu um escritor de talento.