Na Folha de São Paulo de hoje o jornalista Elio Gaspari publica a seguinte nota:
A ANEEL QUER NOVOS MEDIDORES DE ENERGIA
A Agência Nacional de Energia Elétrica decidiu ouvir a patuleia em audiência pública para decidir a substituição dos atuais medidores de consumo por novos modelos. Pelo projeto, quando a decisão for tomada, as distribuidoras de eletricidade terão 18 meses para usar os equipamentos em novas instalações, bem como na substituição dos modelos antigos. Num prazo bem maior, estimado em dez anos, seriam substituídos todos os 63 milhões de relógios existentes no país.
Os novos medidores são mais eficientes e versáteis e, segundo a literatura oficial, não terão custo para a choldra. Não existindo almoço grátis, fica difícil entender como existirá boca livre para medidores. Cada relógio custará entre R$ 200 e R$ 400 contra R$ 50, no máximo, dos modelos atuais. Estimando-se que a rede nacional demande 2,5 milhões de novos medidores a cada ano, o negócio custará em torno de R$ 722 milhões anuais. A substituição gradativa de todos os medidores do país sairá por R$ 18 bilhões, o custo da hidrelétrica de Belo Monte.
Até aí, tudo bem. O risco de curto circuito começa quando se sabe que o equipamento para fabricar os medidores será importado, provavelmente da China. Como a audiência pública permitirá o debate, será possível saber porque a Aneel quer impor ao mercado do interior de Roraima os mesmos padrões de Curitiba e Salvador. Em São Paulo e no Rio, as concessionárias já usam medidores sofisticados e passam bem, obrigado.
Os novos medidores são mais eficientes e versáteis e, segundo a literatura oficial, não terão custo para a choldra. Não existindo almoço grátis, fica difícil entender como existirá boca livre para medidores. Cada relógio custará entre R$ 200 e R$ 400 contra R$ 50, no máximo, dos modelos atuais. Estimando-se que a rede nacional demande 2,5 milhões de novos medidores a cada ano, o negócio custará em torno de R$ 722 milhões anuais. A substituição gradativa de todos os medidores do país sairá por R$ 18 bilhões, o custo da hidrelétrica de Belo Monte.
Até aí, tudo bem. O risco de curto circuito começa quando se sabe que o equipamento para fabricar os medidores será importado, provavelmente da China. Como a audiência pública permitirá o debate, será possível saber porque a Aneel quer impor ao mercado do interior de Roraima os mesmos padrões de Curitiba e Salvador. Em São Paulo e no Rio, as concessionárias já usam medidores sofisticados e passam bem, obrigado.
Ganha um santinho da candidata do presidente Lula, quem adivinhar, quem vai pagar a conta.
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