31 de outubro de 2010
Pesquisa no Blog
Os resultados da pesquisa no blog são:
José Serra 64 %
Dilma Roussef 32%
Brancos 2%
Nulos 0 %
numeros arredondados e sem decimais.
Os resultados finais para Joinville são:
Jose Serra 62,69 %
Dima Roussef 37,31 %
Obrigado pela participação, nos próximos dias novas pesquisas
"Fechou-se o cerco" - Folha de São Paulo
ELIANE CANTANHÊDE
Fechou-se o cerco
BRASÍLIA - Foi-se o tempo em que o petróleo era nosso. Agora, o petróleo é de Lula. As fotos do presidente mais popular da história, de capacete da Petrobras, num macacão cor de abóbora e com as mãos sujas de óleo da nova bacia são a principal imagem da campanha de 2010 e o símbolo da simbiose do Estado com um projeto de poder.
Como ensina o marqueteiro do rei, João Santana, campanhas não trabalham com a realidade e a verdade, mas com símbolos e com a emoção e o imaginário coletivos.
Foi por isso que as estatais e até o BNDES -que não é banco de varejo nem presta serviço- entraram na dança da propaganda subliminar, veiculando durante meses na TV, antes e durante a campanha, um paraíso onde tudo é lindo e todo o povo, feliz e satisfeito. Mas nada se compara ao uso da Petrobras. E assim foi-se definindo a eleição.
Dilma assumiu cedo a dianteira e só veio caindo desde o final do primeiro turno sob pressão da entrada em cena de Erenice Guerra. Serra passou a subir no segundo, herdando parte dos votos de Marina.
O ponto de equilíbrio, com ambos batendo no teto, chegou antes do cruzamento das duas linhas. Daí à certeza da vitória de Dilma, à desmobilização da oposição, à praia do eleitor tucano no feriadão. Com dez pontos de diferença, o resultado está praticamente definido.
Hoje, a eleição acaba e muitas perguntas começam: Lula se contentará em ser o líder mundial contra a fome, ou vai continuar presidente de fato do Brasil? Dilma assumirá de vez a fantasia da candidata ou voltará a ser a gerentona? Quem, e como, vai controlar o PT, o PMDB e PSB (além dos menos cotados)?
Com o cenário externo a favor e a casa arrumada em 16 anos, Dilma tem tudo para fazer um bom governo. Mas torcendo para não haver sobressaltos na economia. Ela, a economia, deu a liga para a imensa aliança vitoriosa a favor de Dilma. O carisma de Lula, o marketing e a falta de prurido fizeram o resto.
Divida externa, divida interna e Governo Lula
SAIBA COMO LULA PAGOU A DIVIDA EXTERNA DE 2002 A 2010
Você ouve falar em DÍVIDA EXTERNA e DÍVIDA INTERNA em jornais e TV e não entende direito vamos explicar a seguir:
DIVIDA EXTERNA = é como uma dívida que você deve para bancos e outras pessoas...
DIVIDA INTERNA = é como uma dívida que você deve para sua mãe, pai ou parente...
Quando LULA assumiu o Brasil, em 2002, devíamos:
· dívida externa 212 Bilhões
· dívida interna 640 Bilhões
· Total de dívidas: 851 Bilhões
Em 2007 Lula disse que tinha pago a dívida externa.
E é verdade, só que ele não explicou que, para pagar a externa, ele aumentou a interna:
Em 2007 no governo Lula:
· Dívida Externa = 0 Bilhões
· Dívida Interna = 1.400 Trilhão
· Total de dívidas 1.400 Trilhão,
ou seja, a dívida externa foi paga, mas a dívida interna quase dobrou.
Agora, em 2010, você pode perceber que não se vê mais na TV e em jornais algo dito
que seja convincente sobre a Dívida Externa quitada.
Sabe por que? É que ela voltou.
Em 2010:
· Dívida Externa= 240 Bilhões
· Dívida Interna =1.650 Trilhão
· Total de dívidas 1.890 Trilhão, ou seja, a dívida do Brasil aumentou em 1 Trilhão no governo LULA.
Daí é que vem o dinheiro que o Lula está gastando no PAC, bolsa família, bolsa educação, bolsa faculdade, bolsa cultura, bolsa para presos, dentre outras bolsas...
Não é com dinheiro de crescimento; é com dinheiro de ENDIVIDAMENTO.
Compreenderam? Ou ainda acham que Lula é mágico? Ou Que FHC deixou um caminhão de dólares para Lula gastar?
Para maiores detalhes sobre dívida interna e externa do Brasil, acesse:
http://www.sonoticias.com.br/
Opinião do Leitor - 11 de Fevereiro de 2010
Dívida Interna: perigo à vista
Autor: Waldir Serafim
A dívida interna do Brasil, que montava R$ 892,4 bilhões quando Lula assumiu o governo em 2003, atingiu em 2009 o montante de R$ 1,40 trilhão de reais e, segundo limites definidos pelo próprio governo, poderá fechar 2010 em R$ 1,73 trilhão de reais, quase o dobro. Crescimento de 94% em oito anos de governo.
Para 2010, segundo Plano Nacional de Financiamento do Tesouro Nacional, a necessidade bruta de financiamento para a dívida interna será de R$ 359,7 bilhões (12% do PIB), sendo R$ 280,0 bilhões para amortização do principal vencível em 2010 e R$ 79,7 bilhões somente para pagamento dos juros (economistas independentes estimam que a conta de juros passará de R$ 160,0 bilhões em 2010). Ou seja, mais uma vez, o governo, além de não amortizar um centavo da dívida principal, também não vai pagar os juros. Vai ter que rolar o principal e juros. E a dívida vai aumentar.
A dívida interna tem três origens: as despesas do governo no atendimento de suas funções típicas, quais sejam, os gastos com saúde, educação, segurança, investimentos diversos em infraestrutura, etc.. Quando esses gastos são maiores que a arrecadação tributária, o que é recorrente no Brasil, cria-se um déficit operacional que, como acontece em qualquer empresa ou família, terá que ser coberto por empréstimos, os quais o governo toma junto aos bancos, já que está proibido, constitucionalmente, de emitir dinheiro para cobrir déficits fiscais, como era feito no passado. A segunda origem são os gastos com os juros da dívida. Sendo esses muito elevados no Brasil, paga-se um montante muito alto com juros e os que não são pagos é capitalizado, aumentando ainda mais o montante da dívida. A terceira causa decorre da política monetária e cambial do governo: para atrair capitais externos ou mesmo para vender os títulos da dívida pública, o governo paga altas taxas de juros, bem maior do que a paga no exterior, e com isso o giro da dívida também fica muito alto.
A gestão das finanças de um governo assemelha-se, em grande parte, a de uma família. Quando faz um empréstimo para comprar uma casa para sua moradia, desde que as prestações mensais caibam no seu orçamento familiar, é visto como uma atitude sensata. Além de usufruir do conforto e segurança de uma casa própria, o que é um sonho de toda família, depois de quitado o empréstimo restará o imóvel. No entanto, se uma família perdulária usa dinheiro do cheque especial para fazer uma festa, por exemplo, está, como se diz na linguagem popular, almoçando o jantar. Passado o momento de euforia, além de boas lembranças, só vai ficar dívidas, e muito pesadelo, nada mais.
No caso, o Brasil está mais assemelhado ao da família perdulária: gastamos demais, irresponsavelmente, e entramos no cheque especial. Estamos pagando caro por isso. Como o governo não está conseguindo pagar a dívida no seu vencimento, e nem mesmo os juros, ao recorrer aos bancos para refinanciar seus papagaios, está tendo de pagar um “spread” (diferença entre a taxa básica de juros, Celic, e os juros efetivamente pagos) cada vez mais alto (em 2008 no auge da crise, o governo chegou a pagar um “spread” de 3,5% além da Celic). E isso, além de aumentar os encargos da dívida, é um entrave para a queda dos juros, por parte do Banco Central.
O governo tornou-se refém dos bancos: precisa de dinheiro para rolar sua dívida e está sendo coagido a pagar juros cada vez mais altos (veja os lucros dos bancos registrados em seus balanços). Em 2009, em razão das altas taxas de juros pagas, o montante da dívida cresceu 7,16% em relação ao ano anterior, mesmo o PIB não registrando qualquer crescimento.
O problema da dívida interna não é somente o seu montante, que já está escapando do controle, mas sim qual o destino que estamos dando a esses recursos. Como no caso da família que pegou empréstimo para comprar uma casa própria, se o governo pega dinheiro emprestado para aplicar em uma obra importante: estrada, usina hidroelétrica, etc. é defensável. É perfeitamente justificável que se transfira para as gerações futuras parte do compromisso assumido para a construção de obras que trarão benefício também no futuro.
Mas não é isso que está acontecendo no Brasil. O governo está gastando muito e mal. Tal qual a família perdulária, estamos fazendo festas não obras. Estamos deixando para nossos filhos e netos apenas dívidas, sem nenhum benefício a usufruir. Deixo para o prezado leitor, se quiser, elencar as obras que serão deixadas por esse governo.
Não tenho bola de cristal para adivinhar quem vai ser o próximo presidente da República: se vai ser ele ou ela, mas posso, com segurança, afirmar, que seja quem for o eleito vai ter que pisar no freio, logo no início do governo. Vai ter que arrumar a casa.
Waldir Serafim é economista em Mato Grosso
30 de outubro de 2010
Calçadas de Joinville, solução ou armadilha
O programa e as propostas para fazer de Joinville uma cidade acessível, são dignas de encômio. A forma como as ações são executadas, estão mais próximas de uma opera bufa, ou parecem resultado de um roteiro elaborado por Dede, Didi, Mussum e Zacarias na sua época de máximo esplendor. Duvida? Então nada melhor que dar uma caminhada pelo centro de Joinville.
As imagens mostram, calçadas novas, executadas nos padrões propostos pelo Programa Calçada Legal, coordenado pela Conurb, evidentemente de continuar a situação atual, as pessoas que sejam portadores de necessidades especiais, pensarão quatro vezes antes de enfrentar as armadilhas em que as nossas calçadas do futuro estão convertendo a nossa Joinville de hoje.
A Joinville atual é resultado do excesso de gente fingindo que cuida de alguma coisa. Tem a Conurb, o IPPUJ, a SEINFRA, as Secretarias Regionais, ainda as empresas que a traves de licitação operam a publicidade e as placas de ruas. Por si isto fosse pouco, devemos agregar a este grupo as empresas contratadas para executar as obras publicas, porque a Prefeitura, que tem tanto funcionário, tem que contratar tudo fora, porque não tem ninguém que trabalhe. Para concluir, tem as empresas que instalam os sinaleiros, as placas de transito, as defensas, que na realidade só cumprem a função de veicular publicidade e não defendem nada. Esqueci as companhias de telefonia, de TV a cabo, as de gás encanado e a própria Águas de Joinville.
Se a este galimatias de responsabilidades e irresponsáveis agregamos a falta de coordenação e o excesso de normas, regras e portarias que ninguém cumpre e todos ignoram, temos como justificar muito facilmente o caos urbano em que estamos mergulhados.
Ser ou não ser?
Ser ou Não Ser?
Os famosos versos de Shakespeare nos levam a pensar, que ser ou não ser, depende de nós, só em nós esta a força, à vontade e a capacidade de ser ou de não ser. Antes porem um ponto estabelece a diferença, querer. Sem querer ser, não existe alternativa possível que não seja a de permanecer neste marasmo.
A sensação é que Joinville já tomou a sua decisão e a decisão foi a de não decidir, deixar como esta. De não fazer isto, porem tampouco fazer aquilo. Dizem os especialistas que não decidir já é uma forma de decisão e de fato ao não tomar nenhuma decisão, já definiu um rumo e um ritmo.
Algumas cidades tomaram a decisão de serem cidades verdes, outras investiram seus esforços e energias em ser referencias culturais, ou centros de tecnologia, ou pólos universitários, ou destinos turísticos prioritários, ou centros de congressos e eventos. Nenhuma das cidades, que fez uma escolha e direcionou suas ações no caminho de conseguir os resultados previstos, errou na sua decisão. Só as cidades que como a nossa optaram por tudo querer e nada querer, continuam a beira do caminho vendo o mundo passar.
Ely Diniz, com quem tenho a oportunidade de compartilhar este espaço, tem escrito, sobre a imagem ou a marca de Joinville, as diversas alternativas que apresentou, mostram a complexa crise de identidade em que esta cidade esta mergulhada, sem saber que quer ser? Não consegue identificar a imagem que melhor a identifique. E ficamos uns e outros debatendo se é a cidade das flores, das bicicletas, do trabalho, dos serviços ou da dança.
Num recente planejamento estratégico, realizado com mais pirotecnia que resultado, para buscar a traves de uma catarse coletiva, um caminho comum, um horizonte que nos permitisse olhar a todos na mesma direção. Depois de concluído foi convenientemente esquecido pela administração publica e permanece guardado, como um corpo insepulto pelo Instituto Joinville. O objetivo definido pelo trabalho é que Joinville é uma cidade em que se realizam sonhos. De momento estamos na etapa do sonhar, num sonho coletivo, que leva a uns a sonhar que fazem, a outros a imaginar que a cidade legal é esta Joinville real, e a maioria já estamos começando a ficar com sono.
29 de outubro de 2010
Para pensar acordado
Camaradagem
Não são pertinentes as criticas a baixa produtividade de ambos poderes. Se o Plano Diretor levou mais de 3 anos para ser analisado, aprovado e votado e a recente lei do macrozoneamento mereceu a intensa dedicação da Camara de Vereadores, durante mais de dois anos, deve ser vista com completa normalidade a rapidez com que tem sido analisados os projetos em pauta. A sintonia fina entre os dois poderes fica evidenciada pelo encaminhamento simultâneo de projetos de interesse tanto do executivo, como do legislativo, o que só poderia ser possível, pela forte sinergia entre os poderes e a profunda comunhão de interesses.
A aprovação de vários projetos de lei, de forma simultânea e com inusitada rapidez é pratica comum no legislativo e o analise dos projetos, que também, são de interesse do executivo, sempre tem tramitado com velocidade acima da media. Pelo que quem acompanha de perto os trabalhos do legislativo municipal e dos lobbystas de plantão, não tem achado nada de incomum nas intensas movimentações dos últimos dias, que podem ser consideradas totalmente normais, no período pos-eleitoral, depois que os vereadores que participaram das eleições e não foram eleitos, voltam a casa de leis, ao concluir a campanha eleitoral, com as suas energias redobradas e revitalizados pelo contato com os eleitores.
Texto inteligente, tem tão poucos...
Quatro glórias nacionais
Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 28 de outubro de 2010
Leio nas mensagens do Investor's Daily Edge, sempre interessantíssimas, que os investidores internacionais têm quatro razões sólidas para apostar seu dinheiro no Brasil e acreditar que o país pode superar a badalada China nas próximas décadas. São elas:
1. O Brasil já passou pelo pior e fez, de uma vez para sempre, as escolhas decisivas em matéria de estabilidade econômica.
2. O Brasil é uma economia quase auto-suficiente. As exportações fazem apenas 14 por cento do nosso Produto Interno Bruto, o que significa que, na hipótese de um colapso econômico global, sairemos praticamente ilesos, enquanto a China, a Índia, a Rússia e outros autonomeados donos do futuro irão mui provavelmente para o brejo.
3. Ao contrário dos EUA, da Grécia, da Espanha, de Portugal e de tantos outros países, temos dinheiro no banco. Precisamente em razão do fator número 1, nossas reservas financeiras nos põem bem a salvo de qualquer tranco vindo de fora.
4. O Brasil tem imenso potencial agrícola não aproveitado. Enquanto aí pelo mundo as terras produtivas vão escasseando e os limites legais para a sua aquisição vão aumentando, neste país pelo menos uns duzentos e sessenta e sete milhões de acres estão prontos para ser adquiridos a baixo preço e começar a produzir imediatamente. As perspectivas são ótimas: nossa agricultura, essencialmente de livre mercado, é mais rentável que a agricultura subsidiada dos EUA e da maior parte dos países da Europa.
São glórias nada desprezíveis, não é verdade? Mas, ao contrário do que poderiam desejar os adeptos mais afoitos do triunfalismo lulista, o Investor's Daily Edge deixa claro que as de número 1, 2 e 3 não vêm do mês passado, nem do ano passado, nem, para dizer a verdade, dos últimos oito anos: são o resultado do bom trabalho feito desde a primeira metade da década de 90 pelo presidente Itamar Franco e seu ministro Cardoso, depois presidente e continuador da obra. Se o sucessor deles, Lula, não mexeu no time que herdou nem nos planos de jogo, é apenas sinal de que não é louco ou, se o é, não rasga dinheiro. Lênin ou Mussolini, no lugar dele, não agiriam diferente. Por mais que a memória falhe a quem não deseja recordar, diverso é o mérito de quem faz e o de quem simplesmente não desfaz. Toda a ação econômica do governo Lula foi a de um pato no rio: deixar-se levar pela corrente e grasnar de auto-satisfação.
Quanto ao fator número 4, ele diz respeito precisamente ao tal "agronegócio", aquela coisa que petistas, emessetistas e malucos em geral odeiam como à peste e culpam por todos os males da nacionalidade. Bendita peste, no entanto, que alimenta o Brasil com comida barata, espalha o demônio da obesidade entre os esfaimados e ainda faz do país a menina-dos-olhos dos futuros investidores e um forte concorrente da China na disputa por um lugar privilegiado entre as nações.
O Brasil, em suma, só tem uma economia pujante e um belo futuro graças a três coisas que a esquerda dominante não fez e a uma quarta coisa que ela detesta.
Pensem nisso quando forem votar no próximo domingo.
28 de outubro de 2010
É preciso ser mitomano para...
Uma boa pergunta. Quando os técnicos do IPPUJ afirmam, numa audiência publica, que os temas encaminhados ao legislativo não foram analisados e aprovados no Conselho da Cidade e nas suas Camaras Técnicas, seja por falta de quorum, seja porque o IPPUJ não tem colocado estes e muitos outros temas em pauta. Precisam provar que é verdade. Porque a sua credibilidade esta cada dia mais em questão. No tema da alegada falta de quaorum, a situação fica ainda mais dificil de explicar e justificar, porque são os comisionados da prefeitura, os que mais tem faltado as reuniões, e como o numero de participantes que representam o poder publico é a maioria do Conselho, a falta de quorum alegada é responsabilidade dos mesmos que se queixam dela.
Como todas as reuniões, tanto as das Camaras, como as do Conselho, são convenientemente registradas e são elaboradas as atas correspondentes, assinadas inclusive pelos participantes, os técnicos do IPPUJ, não teriam, caso fosse verdade, nenhuma dificuldade em provar as afirmações que fazem. Caso contrario fica valendo a afirmação do contribuinte que insiste em que os temas encaminhados para a Camara de Vereadores, NÃO foram debatidos e não tem o voto favorável do Conselho da Cidade e neste caso os técnicos do IPPUJ mentem.
Novas mudanças de zoneamento
Depois de mais de 3 anos de debates na Câmara de Vereadores e de varias Audiências Publicas, foi aprovada Lei que consolidava todo o emaranhado legal em que se converteu a cidade de Joinville, uma colcha de retalhos em que mudanças são feitas quase que diuturnamente, menos para atender a demandas reais da cidade e mais para atender a interesses menores e pontuais.
Se enganou quem imaginou que depois de tão árduo trabalho realizado pela Comissão de Urbanismo da Câmara de Vereadores, poderíamos ter um pouco de sossego e não seria necessário permanecer em constante desassossego, alertas a cada novo projeto, a cada iniciativa, que parece ter como único intuito, recortar, a cada nova investida um novo pedaço da ZR1 – Área Residencial Unifamiliar que teima em sobreviver em Joinville. A ameaça que agora paira sobre o bairro América, envolve as ruas Aquidaban, Lages, Marechal Deodoro e Ararangua.
Em quanto o Plano Diretor esta sendo debatido, a passo de lesma é verdade, e sem que todas as suas leis auxiliares e complementares, tenham ainda sido ainda aprovadas, parece inadequado, intempestivo e principalmente pouco ético, que os técnicos do legislativo e do executivo, acordem mudanças para continuar alterando a cidade, descaracterizando e desqualificando espaços residenciais e aumentando a impermeabilização e o concreto na cidade.
Mais grave ainda que as constantes mudanças do zoneamento não tenham o amparo de estudos técnicos adequados, que permitam avaliar o impacto das mudanças propostas. Sem base técnica, as mudanças, acabam caracterizadas pelo atendimento puro e simples de interesses pontuais ou parecem realizados ao bel prazer dos desejos de uns e outros, sem que toda a sociedade afetada seja consultada e suas opiniões consideradas.Triste o futuro que se avizinha para uma cidade que se contenta com ser grande e desistiu, já faz algum tempo, de ser melhor
1 ano de abandono
O descaso e o abandono da Rua XV no centro de Joinville cumpriu um ano. Sem aparentes manifestações publicas de lojistas e moradores, sem cartas a jornais, nem comentários em programas de radio, a cidade vai ficando jogada, abandona a um desleixo que deixa de incomodar e ao que nos acostumamos e aos poucos perdemos a capacidade de nos envergonhar, deixamos de reagir e ficamos amodorrados.
Para pensar acordado
A Dor (*)
A Dor
A natureza, com toda a sua sabedoria, proporcionou a humanos e animais a dor, alguns especialistas defendem que também as plantas sentem dor. O objetivo da dor é o de nos proteger. Evitar que cheguemos a situações mais graves. Ao aproximar uma parte do corpo de uma chama, antes mesmo que o efeito do calor possa nos produzir uma ferida, o sentimento da dor age como um alerta, e ao retirar rapidamente a parte do corpo dolorida da fonte de calor evitamos uma ferida que poderia ser grave.
Alem da dor física, também estamos dotados da capacidade de sentir outros tipos de dores, em principio esta característica, parece destinada exclusivamente aos humanos, a dor emocional. Reagimos a perda de seres queridos, a traições de amigos, a decepções, a criticas. As dores que estas situações nos produzem nos permitem reagir, a dor também neste caso nos protege. Em casos excepcionais, pessoas sofrem de uma doença, pouco conhecida, chamada analgesia, que produz a perda de sensibilidade a dor. Ao perder a proteção da dor, ficamos expostos a nos machucar, em alguns casos inclusive, gravemente.
Do mesmo modo, na vida publica, a dor nos protege. Quando a sociedade de forma majoritária faz criticas a gestão que fazemos, e esta critica, nos causa desconforto o inclusive dor emocional tem a oportunidade de reagir, de mudar o que estamos fazendo ou passar a fazer as coisas de uma forma diferente, para buscar resultados melhores. As criticas devem ser vistas, como a chama de uma vela, quando isoladas e pontuais, o seu efeito é mínimo. Quando generalizadas e unânimes, podem se converter numa fogueira, que consome tudo ao seu redor.
Não reagir a dor, ou o que seria pior, mesmo sentindo a dor das criticas, teimar em permanecer perto do fogo ou de elementos cortantes, alem de evidenciar idiotia, produzirá com certeza feridas, que podem chegar a ser graves. A menos que os gestores públicos estejam afetados por uma rara epidemia de analgesia coletiva, seria recomendável esboçar uma reação, que mostre claramente, que não estamos sendo governados por um bando de masoquistas aparvalhados ou que a insensibilidade, a surdez e a cegueira se apossaram, de quem teria que prioritariamente estar voltado a escutar, ver e sentir os anseios
27 de outubro de 2010
Comentarios previos as audiencias publicas
Para que a sociedade possa conhecer melhor os projetos, os seus autores e o que se propõem, relacionaremos no blog, as propostas e incluiremos alguns comentários, para facilitar o entendimento previo as citadas audiências.
- PLC 26/10 ALTERA 312/10 JAMES SCHROEDER
OBRIGA EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS E SERVIÇOS E USO INSTITUCIONAL A IMPLANTAR BICICLETÁRIOS
COMENTÁRIO: Um caso curioso, em que se obriga aos empreendimentos comerciais, e de serviços a implantar bicicletarios, numa cidade que carece de ciclovias e não tem políticas publicas que estimulem o uso da bicicleta como medio de transporte. O vereador poderia e deveria, ainda mais pela sua posição de membro da bancada da situação (governista) estimular que o poder publico faça as ciclovias que não tem feito, que acabe com as perigosas ciclofaixas, que ligam o nada a coisa nenhuma e desenvolva um plano diretor de mobilidade urbana especifico para os ciclistas, em que priorize a sua segurança e mobilidade. Fazendo de Joinville uma cidade mais sustentável.
26 de outubro de 2010
Administrar uma cidade não é facil
IPTU Verde
IPTU VERDE
Existe uma grande diferença entre a visão de longo prazo e a de curto prazo. O preço de olhar e pensar só no curto prazo é caro. A visão curta induz o administrador publico a aumentar os impostos para ter mais recursos para executar mais obras e investimentos, para resolver os problemas que a cidade tem. A visão estratégica, aquela que enxerga além do horizonte dos quatro anos de uma gestão, e que busca se antecipar aos problemas.
São Carlos no estado de São Paulo implantou o IPTU Verde, que desonera em até 4%, os proprietários que plantem arvores e mantenham áreas permeáveis. O objetivo é manter e aumentar a qualidade de vida das cidades, aumentar a cobertura verde, pelo aumento de numero de arvores, reduzir a temperatura urbana, pelo efeito que o sombreamento produz em ruas e jardins. Porem o principal objetivo desta política é a de aumentar a permeabilidade do solo, evitar ou minimizar o efeito de chuvas e enxurradas. O conceito é simples, evitar construir grandes obras publicas, como piscinões, tubulações e galerias, para resolver os problemas ocasionados pela impermeabilização das cidades.
O IPTU Verde, nos moldes que tem sido implantado em São Carlos - SP seria uma alternativa inteligente e viável, para uma cidade, como Joinville, que ainda mantém áreas verdes significativas, que devem ser preservadas. O resultado seria uma cidade mais verde, mais sustentável e com maior qualidade de vida para todos. É possível reverter ainda às iniciativas de aumentar a impermeabilização da cidade, que o poder publico esta estimulando de forma irresponsável e inconseqüente. Devemos deter a constante transformação de áreas verdes e jardins em áreas de estacionamento pavimentadas. A redução de recuos e o aumento das áreas construídas representam uma bomba de tempo, que exigirá futuramente pesados investimentos públicos, para resolver problemas que poderiam ser evitados.
A lógica é que é mais econômico evitar fazer obras, para corrigir problemas que não precisariam existir, se a cidade e principalmente os seus administradores desenvolvessem uma visão estratégica de médio e longo prazo. Numa cidade situada quase ao nível do mar, com elevado nível freático, que sofre influencia de marés em grande parte do seu perímetro urbano, não é lógico estimular a impermeabilização, o aumento do cinza e a perda da qualidade de vida. O preço será maior, Não será pago por esta administração, certamente será pago pelos mesmos contribuintes de sempre.
Publicado no jornal A Noticia de Joinville
25 de outubro de 2010
Para pensar acordado
O último refúgio do oprimido é a ironia, e nenhum tirano, por mais violento que seja, escapa a ela. O tirano pode evitar uma fotografia, não pode impedir uma caricatura. A mordaça aumenta a mordacidade.
Millôr Fernandes
Elio Gaspari na Folha de São Paulo (II)
Neste final de campanha, Lula levou aos palanques um bordão imperial. Como completa 65 anos na quarta-feira, pediu em pelo menos três comícios (no Piauí, no Pará e em Goiás) que os eleitores lhe deem a eleição de Dilma Rousseff de "presente de aniversário".
Noves fora a pobreza de associar o mandato de presidente da República a um mimo afetivo, o lance indica o grau de personalismo que Nosso Guia impôs a sua atividade política. Desde o Império, quando se festejava o aniversário de d. Pedro 2º (2 de dezembro), nunca na história deste país um governante transformou seu aniversário em efeméride política.
A Joinville impermeável
Trocando areas verdes por espaços concretados impermeabilizamos a cidade, aumentamos o efeito das chuvas e enxurradas e reduzimos o espaço para a infiltração da agua de chuva no solo. O resultado são enchentes mais rapidas, maiores estragos com chuvas menores, maior temperatura na cidade, pelo calor refletido pelo concreto.
A médio prazo este tipo de soluções levam ao poder publico a investir em piscinões, galerias e outras obras que seriam desnecessárias se a cidade mantivesse e aumentasse os índices de permeabilidade do solo recomendados. Hoje Joinville se omite, as autoridades olham para o outro lado e permitem a impermeabilização do solo.
A omissão tem nomes e sobre-nomes. O preço do prejuízo já é hoje socializado entre todos.
24 de outubro de 2010
Elio Gaspari na Folha de São Paulo (I)
Luiz Zidane Lula da Silva
O presidente não pode sair por aí dando cabeçadas des-leais nos adversários; no "dia da farsa", o farsante foi ele |
PARA FICAR NA METÁFORA de Lula, seu comportamento ao comparar o ataque sofrido por José Serra no Rio ao teatrinho do goleiro chileno Roberto Rojas foi semelhante ao do jogador francês Zinedine Zidane quando deu uma cabeçada no zagueiro italiano Materazzi, em 2006.
Lula deve desculpas a Serra. Chamou-o de mentiroso sem ver os vídeos que reconstituem o incidente. Se os tivesse visto, não teria mentido, pois só uma pessoa desonesta (e as houve, muitas) não via que retratavam dois episódios, distintos. Serra foi atingido duas vezes, por uma bola de papel e por um objeto mais pesado. A entrada de Nosso Guia no debate foi um golpe desleal, demagógico.
Se tivesse ocorrido um "dia da farsa", com Serra simulando uma agressão, teria havido uma malfeitoria de candidato. Infelizmente o farsante foi Lula, no exercício da Presidência da República, função que está obrigado a honrar até o dia 1º de janeiro de 2011.
Uma boa forma de dizer...
'Às vezes a gente vai se fechando dentro da própria cabeça, e tudo começa a parecer muito mais difícil do que realmente é.'
Nada parece mais adequado e oportuno que um projeto de requalificação ou de revitalização para este Instituto, a cidade só tem a ganhar.
Contabilidade Mágica
Contabilidade Mágica - Tirando água de Pedra
Carlos Alberto Sardenberg
... " A operação, em termos simples: o governo vendeu para a Petrobrás 5 bilhões de barris de petróleo que estão enterrados em algum lugar do pré-sal. Cobrou por isso uns R$ 72 bilhões. Logo, a Petrobrás ficou devendo essa grana, pelo direito de lá na frente pesquisar, perfurar, explorar e finalmente retirar o óleo do fundo do mar.
Em seguida, a Petrobrás abre seu capital e oferece ações no mercado. O governo central (Tesouro) compra parte destas ações, pelas quais deveria pagar à estatal uns R$ 45 bilhões. Mas como tem um crédito pelos barris "a futuro", abate apenas o valor da conta e continua credor da Petrobrás de cerca de R$ 27 bilhões.
Você pensa que o negócio acabou com a estatal mandando um cheque nesse valor para o caixa do governo? Se pensou está na era da contabilidade pré-Lula.
A Petrobrás não vai pagar, mas o governo federal vai registrar como receita e assim vai fazer neste mês o maior superávit da história.
Ainda vai pegar parte desse dinheiro e emprestar para o BNDES fazer o quê? Pagar as ações da Petrobrás!
Resumo: o governo não colocou um centavo, mas comprou mais ações da Petrobrás, aumentou sua participação e ainda recebeu de troco R$ 27 bilhões. Não é o máximo? Nada nesta mão, nada na outra e ... eis 27 bilhões!!!!
Além disso, o governo assume 51% das ações, com direito a voto e veto, nomeia a diretoria, traça estratégias de administração e estatiza praticamente a Petrobrás.
Agora a Petrobrás, na prática, acaba sendo do governo, podendo-se pressupor toda a espécie de safadeza que virá no governo seguinte.
Acha que acabou? Nada disso. Se você dividir 72 bilhões por 5 bilhões vai encontrar o valor de 14,4 reais que são US 8.7, o preço do barril de petróleo que está super faturado. Na crise do petróleo 1973, a maior da história, chegou a US 11.4.
Analistas acreditam que a tendência será do preço do petróleo cair ainda mais se for confirmado uma segunda crise financeira que está por vir.
E assim, o governo Lula vai estatizando a maior empresa do Brasil (a quarta do mundo), sem pôr um centavo do próprio bolso, tudo na cara dos idiotas brasileiros, e na da oposição mais sem qualidade que este país conheceu!
Democratas de toda a vida (corrigido)
São estes setores que não estão preparados para uma vida em sociedade que devem preocupar, se estes energúmenos são uma minoria fanática ou se são uma tendência. é o que a sociedade deve acompanhar com suma atenção. A resposta complacente ou condenatória das autoridades, serve para balizar a posição poder constituído frente a estas situações.
Agressões não podem ser toleradas por uma sociedade democrática e num estado de direito.
Sociedade
22 de outubro de 2010
Para pensar acordado
“ Se conhecemos o inimigo ( ambiente externo ) e a nós mesmos ( ambiente interno ), não precisamos temer o resultado de uma centena de combates.
Se nos conhecemos, mas não ao inimigo, para cada vitória sofreremos uma derrota. Se não nos conhecemos nem ao inimigo, sucumbiremos em todas as batalhas”
Zun Tsu
21 de outubro de 2010
Serviço de Utilidade Publica
1. Quem quiser tirar uma cópia da certidão de nascimento, ou de casamento, não precisa mais ir até um cartório, pegar senha e esperar um tempão na fila.
O cartório eletrônico, já está no ar! www.cartorio24horas.com.br
Nele você resolve essas (e outras) burocracias, 24 horas por dia, on-line. Cópias de certidões de óbitos, imóveis, e protestos também podem ser solicitados pela internet.
Para pagar é preciso imprimir um boleto bancário. Depois, o documento chega por Sedex.
2. DIVULGUE. É IMPORTANTE: AUXÍLIO À LISTA
Telefone 102... não!
Agora é: 08002800102
Vejam só como não somos avisados das coisas que realmente são
importantes...
NA CONSULTA AO 102, PAGAMOS R$ 1,20 PELO SERVIÇO.
SÓ QUE A TELEFÔNICA NÃO AVISA QUE EXISTE UM SERVIÇO
VERDADEIRAMENTE GRATUITO.
3. Documentos roubados - BO (boletim de occorrência) dá gratuidade - Lei 3.051/98 - VOCÊ SABIA???
Acho que grande parte da população não sabe, é que a Lei 3.051/98 que nos dá o direito de em caso de roubo ou furto (mediante a apresentação do Boletim de Ocorrência), gratuidade na emissão da 2ª via de tais documentos como:
Habilitação (R$ 42,97);
Identidade (R$ 32,65);
Licenciamento Anual de Veículo (R$ 34,11).
Para conseguir a gratuidade, basta levar uma cópia (não precisa ser autenticada) do Boletim de Ocorrência e o original ao Detran p/ Habilitação e Licenciamento e outra cópia à um posto do IFP..
4. MULTA DE TRANSITO |
No caso de multa por infração leve ou média, se você não foi multado pelo mesmo motivo nos últimos 12 meses, não precisa pagar multa. É só ir ao DETRAN e pedir o formulário para converter a infração em advertência com base no Art. 267 do CTB. Levar Xerox da carteira de motorista e a notificação da multa.. Em 30 dias você recebe pelo correio a advertência por escrito. Perde os pontos, mas não paga nada.
Código de Trânsito Brasileiro
Art. 267 - Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa.
20 de outubro de 2010
Para pensar acordado
A Ilha da Fantasia
A Câmara de Joinville ampliou o contrato de publicidade para 2010. Com o aditivo de R$ 215 mil, o gasto anual sobe para R$ 1,5 milhão. Além da publicidade e publicação de atos legais, o dinheiro banca a TV Câmara.
Não é preciso acrescentar nada mais, ou você acha que precisa?
19 de outubro de 2010
Para pensar acordado
Mudanças de novo no Zoneamento
Porque as leis não duram? O executivo municipal iniciou as modificações da consolidação da legislação urbanística, com a Proposta de Lei Complementar, que alterou os usos no Parque Perini.
Em outras palavras a lei 27/96 em 14 anos teve algo em torno de 6o alterações, se seguirmos neste ritmo em apenas 5 anos teremos as 60 na lei da consolidação.
A regulamentação das leis complementares do plano diretor ficará para depois
teremos antes de 2014 o PROJETO DE LEI DA CONSOLIDAÇÃO DA CONSOLIDAÇÃO DA 27/96
Para pensar acordado
Uma reflexão oportuna, quando os programas políticos são tão semelhantes, que se confundem, e só as atitudes de cada candidato, podem fazer a diferença.
18 de outubro de 2010
Para pensar acordado
Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz.
Para pensar acordado
Sem informações confiáveis as possibilidades de consecução de qualquer planejamento é mero exercício de futurologia.
Celso Santos
Quando se toma conhecimento da forma como são elaborados os estudos e projetos para planejar e definir o futuro de Joinville, a frase de Celso Santos ganha uma força e uma atualidade, que alguns podem considerar assustadora.
A falta de informações e pesquisas adequadas e confiáveis, levam a tomar decisões equivocadas que acabamos pagando todos.
A Joinville de Todas as Tribos
A Joinville de Todas as Tribos
A realização do Stammtisch na rua Visconde Taunay foi um sucesso completo. Mostrou uma cidade real, viva e dinâmica, longe da cidade oficial e irreal. O Stammtisch reuniu ao mesmo tempo desde o grupo que fez do Zeppelin o seu ponto de encontro a um grupo exclusivamente feminino; o dos jovens empresários da ACIJ, a simpática Ajorpinga; os tuiteiros do Twittstammtisch, os surfistas da praia do Ervino e dezenas de outras tribos que formam esta Joinville multicultural e plural.
O Stammtisch conseguiu aglutinar em torno de um projeto algumas das características mais fortes desta cidade. A liderança e protagonismo da sociedade, uma organização impecável, o apoio do poder público, o cumprimento de horários, o respeito a diversidade e a união de todos em prol de um objetivo comum.
A energia foi tanta que até São Pedro deu uma mãozinha e a ameaça de chuva não se concretizou. No final da festa, a emoção de uma evacuação forçada pelo vazamento de gás, em prédio vizinho.
O resultado mais significativo foi a apropriação que o joinvilense fez da rua, caminhando pela rua, ocupando a rua, como espaço público, como espaço de lazer e convívio. Famílias completas de todas as idades e classes sociais compartilhando o mesmo espaço em harmonia e com tolerância. Numa cidade que não tem espaços de lazer gratuitos e públicos (e que demorara muito em tê-los), o Stammtisch foi uma baforada de alegria e de descontração.
A proposta que poderia ficar, deste Stammtisch, é a de fazer da rua Visconde de Taunay um espaço fechado ao trânsito de veículos, nas sextas e sábados a noite. Poderia ser no mesmo trecho ocupado pelos organizadores do Stammtisch, sem projetos complexos, feitos só para complicar, daqueles que nunca saem do papel. Devolvendo a rua aos pedestres, fazendo da rua um espaço publico que privilegie as pessoas. Mesas e cadeiras poderiam ocupar o espaço, hoje destinado aos veículos. Do mesmo modo que um trecho da Beira-rio tem se convertido num espaço para o lazer dominical de centenas de joinvilenses, a Visconde de Taunay poderia ser o espaço de lazer da boêmia e da gastronomia.
O papel do poder público seria o de permitir, sem querer liderar um processo que não lhe pertence, só apoiando e deixando que a sociedade de Joinville assuma o de protagonista.
Publicado no jornal A Noticia de Joinville