Jefferson
A sua colocação de que as propostas do IPPUJ, sejam elas quais forem, terão uma contrariedade gratuita dos que vc denomina de "grupo", é totalmente equivocada. Primeiramente porque no "grupo" existem urbanistas, arquitetos e engenheiros cujo saber deveria ser observado, onde muitos tem como tarefa e responsabilidade de dirigir empresas, negócios ou até como especialidade planejar ou de estudar a cidade.
Mas existem outros cidadãos que não são especialistas e que concordam de que as propostas formuladas pelo órgão de planejamento local são carentes de maior fundamentação, acima de tudo, sem os precedentes de um debate de idéias que foi a promessa mais clara e objetiva do prefeito Carlito em sua campanha. E aqui reside uma das grandes contradições.
Não existem verdades completas, mas é inegável que Joinville não tem um padrão, uma marca, uma linha ou, aquilo que convenciono dizer IDENTIDADE. A identidade é algo reconhecível pela sociedade, comum a todos e não apenas ao que pensa o governo. Se propomos um debate mais amplo sobre os temas da cidade, qual é o pecado, porque isto passa a ser um estigma ou um mal subjetivado?
Vejo que não existe nesta cidade muito interesse em levar os assuntos numa linha contemporânea onde os resultados são perceptíveis e positivos. O que é isto? É construir a cidade sob a ótica de todos que nela vivem, habitam, trabalham e, resultam do senso comum, de que o melhor caminho é compreender e compartilhar problemas e, principalmente, os resultados. Isto, definitivamente, não é o que o governo, através do IPPUJ, está pretendendo, e não é de agora, vem alguns anos atrás quando tivemos aqui a nossa mini ditadura travestida de "unanimidade".
Neste contexto, a imprensa tem um importante papel, não para ser unilateral, mas para saber ser isenta sem rotular, caso contrário, ela deixa de ser respeitada.
Obrigado pela leitura.
Sérgio Gollnick
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