O jornalista Wagner Baggio comentou em carta ao jornal Noticias do Dia, o texto "Diálogos Improváveis"
Na leitura que ele faz do texto, afirma que houve corrupção: pagou uma viagem ao funcionário público a Paris, o que em absoluto foi afirmado no texto original.
É freqüente que ao ler um texto tiremos conclusões apressadas e a nossa formação, profissão ou inclusive nossas referencias de vida, nós levem a ler aquilo que não esta escrito, inclusive identifiquemos afirmações ou negações que não estão presentes no texto. Uma leitura cuidadosa, com certeza nos permitirá colocar as idéias no seu devido lugar. No texto em nenhum momento se oferece alguma vantagem a o funcionário publico.
Não existe no texto, nem corruptor, nem corrompido. Existe sim, quem ganhou num piscar de olhos uma pequena fortuna, e existe também quem, por falta de controles adequados alterou os limites do zoneamento de uma região. O leitor identifica corretamente a ironia do texto, o hipotético dos diálogos e o improvável que uma situação como a relacionada possa acontecer em Joinville.
"Em artigo no ND de terça-feira, (21), o paisagista Jordi Castan criou uma sequência de diálogos hipotéticos entre um empresário (por que um empresário?) e um funcionário público, em que está em jogo a legalização de área de terra pertencente ao primeiro, que depende de liberação do segundo. O empresário dirige-se à repartição pública e consegue, após oferecer alguma vantagem ao funcionário público o enquadramento de suas terras num zoneamento tal que elas triplicam de valor. Em resumo: pagou uma viagem ao funcionário público a Paris, cujo custo foi ótimo investimento.
Na leitura que ele faz do texto, afirma que houve corrupção: pagou uma viagem ao funcionário público a Paris, o que em absoluto foi afirmado no texto original.
É freqüente que ao ler um texto tiremos conclusões apressadas e a nossa formação, profissão ou inclusive nossas referencias de vida, nós levem a ler aquilo que não esta escrito, inclusive identifiquemos afirmações ou negações que não estão presentes no texto. Uma leitura cuidadosa, com certeza nos permitirá colocar as idéias no seu devido lugar. No texto em nenhum momento se oferece alguma vantagem a o funcionário publico.
Não existe no texto, nem corruptor, nem corrompido. Existe sim, quem ganhou num piscar de olhos uma pequena fortuna, e existe também quem, por falta de controles adequados alterou os limites do zoneamento de uma região. O leitor identifica corretamente a ironia do texto, o hipotético dos diálogos e o improvável que uma situação como a relacionada possa acontecer em Joinville.
"Em artigo no ND de terça-feira, (21), o paisagista Jordi Castan criou uma sequência de diálogos hipotéticos entre um empresário (por que um empresário?) e um funcionário público, em que está em jogo a legalização de área de terra pertencente ao primeiro, que depende de liberação do segundo. O empresário dirige-se à repartição pública e consegue, após oferecer alguma vantagem ao funcionário público o enquadramento de suas terras num zoneamento tal que elas triplicam de valor. Em resumo: pagou uma viagem ao funcionário público a Paris, cujo custo foi ótimo investimento.
Moral da história: o empresário representa a classe dos corruptores e o servidor, a dos corrompidos.
Na condição de servidor público da Prefeitura de Joinville me senti ofendido.
Mesmo que o senhor Jordi Castan dê a seu hipotértico artigo o título de "Diálogos improváveis", fica clara a carga irônica e a vontade explícita de denegrir a imagem dos servidores, daí a minha mágoa.
É claro que ele poderá argumentar que fez referências genéricas, que não citou instituições nem nível de poder.
Mas, o pecado da generalização é cruel, até porque, seguramente, somos muito mais honestos que imagina a vã filosofia de alguns".
O Wagner Baggio é um ótimo sujeito, forjado no serviço público num tempo em que nos orgulhávamos de ser servidores públicos (fui colega dele na Prefeitura de Joinville em duas oportunidades), não pelas lutas da categoria, mas pelos resultados que uma administração proporcionou à sociedade, onde o funcionalismo público municipal era exemplar. Haviam as exceções, como em todo lugar, mas a imensa maioria vestia a camisa da cidade.
ResponderExcluirHoje Wagner, infelizmente não é bem assim. Se olharmos ao nosso entorno, lermos os jornais, veremos situações inquietantes, enriquecimentos mágicos de pessoas que vivem unicamente do serviço público e que ganham "salários defasados". Justificam-se muitas vezes com supostas heranças ou loterias, fazendo, como se diz no jargão popular, do limão uma limonada. É cruel, mas é real.
A sociedade deve enaltecer e respeitar os bons funcionários como você, assim como condenar os relapsos, os improbos, os que se aninham a cargos para obter vantagens e, você há de convir que não são poucos. Assim nasceu o movimento Ficha Limpa, uma incontestável luta da sociedade que almeja eliminar parte da sujeira que se criou no poder e, movimento que não condena a todos os políticos, mas que pertende eliminar os que não tem caráter para isto, e olha que não são poucos.
A Prefeitura de Joinville tem hoje quase mil cargos comissionados, duzentos e trinta a mais do que a Prefeitura de Curitiba cujo orçamento é 7 vezes maior. Joinville consome 54,7% da receita com folha de pagamento.
Não precisamos disto, nossa administração pública nunca deveria ser uma das 10 maiores empregadoras do estado pois os resultados não justificam. Somos os mecenas do empreguismo e, isto é um absurdo!!!. Nós todos que pagamos impostos somos vítimas destas improbidade que, na minha visão, é um crime.
Você como eu sabemos que desvios de conduta são comuns, que o enriquecimento ilícito é quase uma doença e, que existem muios casos de beneficiamento, seja político ligado a interesses pessoais.
O texto "Diálogos Improváveis", na minha visão, é um alerta que serve para a sociedade entender como acontecem determinadas guinadas nas decisões desta cidade.
São os competentes, devotados profissionais e servidores públicos exemplares que acabam sedno vítimas dos maus elementos, e sómente os bons podem se indignar. Os demais se calam ou vem com missivas que buscam transformar algo que deveria ser uma obra de ficção em realidade.
Meus respeitos a você que, definitivamente, não faz parte desta obra de ficção.