22 de abril de 2009

Porque a estulticia não conhece limites


Na Audiência Publica realizada hoje na Câmara de Vereadores, com o objetivo de debater a mudança de zoneamento da rua Conselheiro Arp. A pérola da reunião foi protagonizada por um dos lideres favoraveis a mudança do zoneamento e do gabarito.

Ele alegou que adquiriu um imovel, com o objetivo de construir uma clinica medica e o corretor não informou que a rua era exclusivamente residencial e que por tanto não poderia construir o seu empreendimento. De duas uma, ou o medico em questão denuncia ao CRECI o corretor que o iludiu e busca reaver o seu dinheiro, ou assume a sua estulticia.

O que não é legal é querer mudar a legislação para corrigir o seu erro.

Um comentário:

  1. Na audiência público as argumentações de ambos os lados foram colocadas com clareza no debate da Câmara. Se de um lado os moradores, dentro do seu direito de reivindicar, ropuseram uma mudança de zoneamento fruto das alterações protagonizadas pelo IPPUJ no trânsito ao qual tornaram a rua Conslheiro Arp um corredor, alterando a sua tranquilidade e sossego com isto dando margem a ganância da especulação imobiliária e econômica, é absolutamente límpido que a mudança de uso da Conseleheiro Arp será a mais nova reprodução do caso urbano que Joinville presencia sob a égide do "não Planejamento", extendendo para aquele trecho todos os resultados negativos hoje visto, por exemplo, no trânsito da Expedicionário Holz, com resultantes bem mais graves. No debate houveram claramente duas posições antagônicas, cada qual com seus acertos e erros. Do lado dos moradores da Conselheiro foi escolhido um orador ardiloso, cheio de retórica, suficiente para que se ponha dúvidas às suas intenções, pois usou de frases de efeito olhando unicamente seu umbigo sem contudo voltar os olhos para a cidade. Se ali escolheu para viver, morar e trabalhar e, conforme consta em seu carnet do IPTU, a região é uma ZR1, não pode se fazer-se de ignorante após tamanho discurso dizendo desconhecer o fato. Ao declarar ser enganado por seu corretor, desmoronou toda a sua retórica de conhecimento, intectualidade quando da defesa dos interesses dos moradores. Neste ponto é que os interesses particulares se distanciam dos interesses coletivos. Também uso aqui o fato de que o orador ao se apossar de trechos dos comentários do blog da Amaba para montar sua ardilosa defesa pela mudança de usos da rua, o fez com intenções de criar um ambiente de discórdia, ao tirar das frases seu significado real e fazer uso delas para desvirtuar o foco, dando-lhe um novo significado. Talvez no exercício da profissão que exerce, que tem a ética por essencia, lhe falte nesta tarefa e na linha de argumentação e conteúdo. Do lado da Amaba, a argumentação de manutenção da zona residencial é legítima, mas fica cada vez mais nítido que se faz necessário um plano para o bairro, que permita uma maior clareza do que nele é possível e necessário e saber de fato os seus limites, que se reestabeleça com critério e lógica a diversidade ao qual o bairro tem desde os seus primórdios. Estamos em outros tempos e por isto mesmo o papel do planejamento é mais do que necessário e, neste caso, devrá ser de apurado senso de análise. Aqui chegamos ao ponto. Sem uma regulamentação do Plano Diretor e sem a aplicação dos intrumentso da politica urbana preconizados no Estauto da Cidade não é possível fica remendando e "avacalhando" a cidade. Nesta linha, interesses menores estão há algum tempo superando os interesses maiores e coletivos. Então, o médico orador e os moradores da Conselheiro Arp, por mais que se sintam prejudicados pelas mudanças do trânsito, deveriam aguardar estas medidas que superam seus interesses particulares. Outros cidadãos joinvillenses, outras regiões da cidade tem esta mesma necessidade revisionista e, para isto ou por causa disto foram longas as horas de debates para definição das diretrizes do Plano Diretor. Nele, um docuemnto que deveria ser mais amplamente exposto e debatido, se postam os caminhos da cidade para o futuro onde é necessário um planejamento forte e muito debate. A Câmara de Veradores, por sua vez, antes de se sentir ofendida, deveria fazer seu papel de fiscalizadora ao Executivo exigindo que a regulamentação do Plano Diretor venha a ser colocada em prática e não mais aprovar estes remendos ao um plano diretor que já caducou. Na linha de argumentações fica evidente que existe muita falta de conehcimento e os vereadores não podem achar que um assessor, engenheiro químico, e uma assessora que se arvora em dar pareceres a empresas privadas, numa conduta antiética e ilegal, seja suficiente para lhes dar o arcabouço de informações técnicas e legais necessários para um tema tão importante. Neste contexto sempre é bom observar que nos bastidores existem e se mostram intereses que nem sempre se expõe, por proteção e astúcia.

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