20 de abril de 2009

Parada Gay


Pela insistência com que alguns radialistas da cidade citam a realização de uma "parada gay" chamada oficialmente de Marcha da Diversidade, parece que existe a preocupação que a participação seja obrigatória.

Pelas informações divulgadas até o momento pela Fundação Cultural, não existe duvida, a participação não será obrigatória, os radialistas que decidam acompanhar a marcha, poderão faze-lo livremente, sem constrangimento e tem ainda o recurso de poder alegar que estavam cobrindo o evento. Sua masculinidade não deverá ser questionada, caso sejam vistos participando da marcha ou nas proximidades do local no dia do evento.

3 comentários:

  1. O COMENTÁRIO TEM ENDEREÇO?

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  2. Caro leitor, pode ter a certeza que nenhum texto deste blog é colocado ao acaso.

    Todos tem como objetivo estimular o debate, a reflexão e promover a construção de uma sociedade melhor e mais justa.

    Pode até parecer pretensioso, mas é uma gota de agua a acrescentar a este rio.

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  3. O curioso em Joinville é que justamente os radialistas estão se digladiando diariamente nas radios, tvs e jornais, xingam-se mutuamente, usam de colunas e microfones com atitudes e expressões discriminatórias entre si e abordam pessoas com absurda prepotencia. Na verdade, jornalistas mesmo, com diploma, é difícil encontrar aqui nesta cidade. Creio que este fato deve ter suscitado o tema do blog. Boa parte dos radialistas/colunistas de Joinville ocupam espaços da mídia como caça níqueis. Dá porrada para depois passar a fatura do "cala boca". Dias destes ouvi um dos "tres patetas" fazendo graça com um "colega" numa atitude discriminatória com relação a homosexualidade.

    Por fim, quanto a Parada, eu penso que Joinville tem temas muito mais importantes a destacar e a mobilizar sua gente. Não sou a favor e nem contra o homosexuaismo pois acho que o pensamento sobre o tema tem razões diversas e deve ser livre sendo um direito de exercício ao livre arbítrio do ser humano. A discriminação se dá por atitudes e não por discordâncias. Muitas cidades não permitiram a Parada porque a sociedade não apoiou (ex. Balneário Camboriú), fato que também é legítim e nem por isto discriminatório. Outras cidades não permitiram manifestações do MST em espaços públicos e, posso considerar que a decisão também é valida e nem por isto disriminatória. Quanto a Fundação Cultural de Joinville apoiar este evento também está, na minha opinião, fora do contexto, pois esta manifestação tem razões políticas, de alerta contra a discriminação e a homofobia, muito mais relacionada com as esferas de governo que defendem os direitos humanos e não tem realações diretas com a cultura e as artes. As imagens que estão postadas em vários sites sobre o dia do orgulho gay não propriamente dignificam a causa. Estão mais relacionadas aos exibicionismos e abusos do liberalismo que difícilmente seriam permitidos a cidadãos comuns. Certamente qualquer manifestação pública que tomasse por atitudes semelhantes a que são vistas nestes eventos, seriam reprimidas como "atentado ao pudor". Mas este tema será sempre controverso, onde impera a discriminação dos pensamentos, de ambos os lados.

    O que disse o Deputado Clodovil Hernandes sobre as paradas gays

    "Não, não vou, porque não gosto. Eu não me exponho a esse ponto. (...) Uma coisa é você se ajudar, porque eu também estou me ajudando. Outra coisa é você fazer carnaval fora de data. Não acho que seja motivo pra este tipo de manifestação. Não é uma revanche, não é nada. É simplesmente uma diversão. Tem tanta diversão que não precisa ser isso... É muito mais divertido, por exemplo, você ajudar quem precisa realmente. Quando você faz isso, dá muito mais alegria do que passar pela rua fazendo carnaval. Não vou fazer isso. (...) É preferível afrontar o mundo para servir a nossa consciência do que afrontar a nossa consciência para ser agradável ao mundo. Você entendeu por que eu não vou à Parada?"

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