21 de abril de 2009

Inventar a roda


Em linguagem coloquial a expressão inventar a roda, se refere a alguém que descobre algo que é de todos conhecido e que não é nenhuma novidade, também se utiliza, com freqüência, a expressão inventar a pólvora, que acaba tendo o mesmo significado.


O governo federal parece ter descoberto a roda hexagonal ao propiciar uma política agressiva de redução de impostos, para dinamizar a economia, a redução dos impostos dos carros, se soma agora a de alguns materiais de construção, que na trilha aberta pelo programa de estimulo a construção civil, tem como objetivo gerar emprego e movimentar a economia.


O mais recente programa de renuncia fiscal esta orientado a chamada linha branca, geladeiras, fogões e lavadoras, sem entrar na discussão de quanto estes programas tem um forte componente eleitoreiro, é verdade que a resposta da economia tem sido a esperada, com forte movimentação dos setores beneficiados.

Surpreende porem que as entidades empresariais, tenham se manifestado pouco, a política atual esta orientada a beneficiar uns e outros e não a economia como um todo, aqueles setores com lobbys ou lobbistas mais afinados e com melhor sintonia tem conseguido os melhores resultados.


A industria automotiva com um ministro transvestido de lobista, deve conseguir manter a isenção de IPI, até as Calendas gregas. Os setores do cimento e da linha branca, tem também bons aliados, para manter as isenções obtidas. É uma lastima que o resto da sociedade empresarial, que é menos organizada e menos oligopolizada, tenha que arcar com a mesma carga tributaria. A pergunta que fica é quanto não poderia crescer este pais com uma carga fiscal menor?

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