31 de março de 2011
Perguntas que ficam
É evidente que o PT optou por manter os cargos para poder atender as demandas dos partidos aliados e com isto aumentar o custo fixo da maquina. Por outro lado como o prefeito focou todos os esforços em resolver o problema da saúde. Joinville hoje apresenta nesta area uma situação inegavelmente melhor que a que tinha dois anos atras. Hoje filas, demoras no atendimento e pacientes sendo atendidos em macas nos corredores são imagens do passado. O joinvillense agradece o esforço e reconhece que agora as coisas neste campo estão muito melhores.
Para pensar acordado
30 de março de 2011
29 de março de 2011
Previsões futuristicas
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De Paulo Curvello
A Lei da Ficha Limpa, precisa evoluir. Existem casos que envolvem o princípio da presunção de inocência até que o assunto seja resolvido em última instância pela Justiça.
Sendo assim , a Lei só teria efeito após todo o processo ter o trânsito em julgado , o que na prática, pode demorar décadas.
As decisões de primeira instância onde são julgados o mérito da solução muitas vezes poderá bater de frente com as presunções de inocência que todos têm no processo de decisão judicial.
A judicialização da política deflagrará um processo competitivo. As denúncias podem ser interessadas, e o processo tem que ser muito bem equilibrado para evitar que tenha inocentes condenados por antecipação, o que na política já é uma prática recorrente.
A Lei é um significativo avanço , desde que aplicada da forma correta.
Paulo Curvello
curvell@terra.com.br
28 de março de 2011
27 de março de 2011
De Elio Gaspari
Acaba de sair nos Estados Unidos um grande livro. É "Arrival City" ("Cidade de Chegada - Como a Maior Migração da História Está Mudando Nossa História"), do jornalista anglocanadense Douglas Saunders. Ele estudou e acompanhou a vida de um tipo de comunidade das grandes cidades.
No Brasil, chamam-se favelas; no Egito, ashwaiyyat; na Turquia, gecekondular, e na China, cun. Nelas aglomeram-se algo como 800 milhões de pessoas que deixaram o campo em busca do futuro nas grandes cidades, ou descendem de pessoas que fizeram essa rota.
O trabalho de Saunders vem sendo festejado pela audácia de sua conclusão: "A periferia é o novo centro do mundo". Seu livro já foi comparado ao "Morte e Vida de Grandes Cidades", de Jane Jacobs, que mudou a maneira de pensar as políticas urbanas a partir dos anos 60.
Descrevendo essas comunidades, Saunders mostra que nelas não vivem apenas miseráveis marginalizados, mas empreendedores emergentes de um mundo novo, uma nova classe média global.
O mundo pagou caro por não entender a essência das migrações dos séculos 19 e 20. Não entendê-las agora seria um desastre. É emocionante sua narrativa da transformação de Jardim Ângela, um pedaço do inferno paulistano nos anos 80, na comunidade que é hoje.
Quando a periferia tem acesso ao crédito, a escolas, empregos e polícia livre de demofobia, ela decola. E quando seus moradores são pura e simplesmente transferidos para conjuntos residenciais, geralmente as iniciativas fracassam.
Como o livro de Jane Jacobs levou 48 anos para ser editado no Brasil, não custa avisar que a edição do e-book (em inglês) custa US$ 13,99.
De graça, há um artigo de Saunders no sítio da revista "Foreign Policy".
Investimento ou morte
O BID recomenda que se invista entre 6 al 8% do PIB em Infraestrura. Quanto investe o Brasil? E em Joinville quanto queda para investir, depois de pagar a folha e feitos todos os repasses obrigatórios?
Sem recursos para novos investimentos em infraestrutura e a manutenção da atual, estamos sucateando a cidade e perdendo a competitividade. Ainda que ninguém parece muito preocupado com isto. O importante é encher a maquina publica como comissionados e apaniguados, incorporar vantagens como licenças premio, triênios e outras mordomias e ainda reduzir o expediente de trabalho. Joinville demora mais tempo em montar uma carta convite para reformar uma calçada que já existia que o que leva o Japão em reconstruir, completamente, uma auto-estrada destruída por um terremoto.
Sem recursos nem para as desapropriações imprescindíveis, a única solução são remendos e gambiarras, no que os técnicos chamam a “Cidade Possível” ou a “Joinville Real”.
26 de março de 2011
Titulares da Folha de São Paulo
- "Contra alta do álcool, Brasil vai colocar mais agua na gasolina"
- Etanol anidro, que é usado na composição da gasolina, passa a ter até 1% de água
- Brasil terá de importar álcool dos EUA.
- Cerca de 200 milhões de litros de etanol dos EUA serão comprados por produtores nacionais e misturados a gasolina
O PT e os craques de fora
O PT e os craques de fora.
Tinha até hoje uma opinião do jornalista Jefferson Saavedra, como de um homem serio, pouco propenso a ironias e sarcasmos.
Na coluna Portal de 26/3/11 escreveu uma nota, que não aparece na versão digital.
“Até hoje tem gente no PT convicta de que se o partido tivesse trazido gente de fora, com mais experiência, o governo Carlito poderia estar melhor. Mas como os adversários exploraram o tema na campanha, acusando o PT de falta de quadros, o partido não quis saber de importar gente.”
Evidentemente que o jornalista não inventou a informação. Ele só transcreveu um sentimento de setores do PT local, que se esquecem de algumas das figuras que importaram, para completar os quadros locais e o brilhante desempenho que tiveram.
Que o PT não tem quadros suficientes e com a competência necessária não é um segredo. Alias é reconhecido publicamente inclusive. Os mais maldosos dizem que o PT não tem “quadros originais” só tem reproduções de baixa qualidade.
Nenhum partido tem hoje, em Joinville, quadros para preencher todos os espaços políticos, por isto há necessidade de coligar e compor com outras legendas em prol da chamada governabilidade. O problema do PT é que não sabe e não consegue compartir o poder. Precisa controlar todos os processos em todas as instancias.
O PT não entendeu que governar é a arte de somar, e vai acabar a sua gestão sem ter aprendido algo tão elementar. Sem conseguir nem controlar o fogo amigo dentro do próprio partido é difícil somar aliados. Tem gente inclusive que dedica mais tempo a brigar com fantasmas e criar intrigas que em trabalhar pelo desenvolvimento de Joinville.
Ou o jornalista foi muito irônico, que não é o seu perfil, ou tem uma parte do PT que continua sem entender, nem aprender nada de nada. Ocupado só em buscar culpados e vitimas, para justificar o resultado pífio de uma gestão que gerou tantas expectativas.
25 de março de 2011
Arborização urbana
Priorizar o verde
A luz do resultado das ultimas intervenções urbanas na rua XV, em que as arvores existentes foram removidas e nenhuma arvore nova foi reposta, parece que os nossos técnicos do planejamento não acham que seja possível que Joinville tenha de voltas arvores nas suas ruas. O resultado até agora é de uma derrota fragorosa do verde e a vitoria dos abestalhados da moto-serra. As imagens mostram que é absolutamente possível arborizar as ruas da cidade, com um pouco de criatividade e utilizando a técnica correta.
As soluções utilizadas pela prefeitura, não permitem que as arvores possam desenvolver um sistema radicular adequado para o seu desenvolvimento e provocam ainda a asfixia das raízes que sem espaço para se desenvolver estouram as calçadas. O tamanho das covas em Joinville é inadequado e as poucas arvores que sobrevivem a os projetos de requalificação do centro, tem os seu futuro comprometido.
Em Lima (Peru) a prefeitura estimula o plantio de arvores, compartilhando espaço com os carros, sem concorrer com a fiação elétrica e aumentando a permeabilidade do solo. A solução limenha é simples, permite que as arvores se desenvolvam bem e garante uma área verde suficiente.
O resultado futuro, uma cidade mais verde, arvores frondosas, calçadas sombreadas e frescas.
Mentira tem perna curta
O Ippuj (Fundação Instituto de Pesquisa e Planejamento para o Desenvolvimento Sustentável de Joinville) é hoje um dos maiores órgãos da prefeitura de Joinville. São 91 funcionários, 68 dos quais cedidos pela administração direta e o restante (23) ocupam cargos comissionados na fundação. Apesar de ter a letra “i” de “instituto” na sigla, o Ippuj é uma fundação. Só estes 23 funcionários da fundação, entre eles o presidente, diretores, gerentes e coordenadores, consomem R$ 135.186,00 da folha de pagamento, ou seja, uma média salarial de R$ 5.877,00. Somando aos funcionários da prefeitura que são cedidos à fundação, o Ippuj consome R$ 321.957,00 com seus 91 funcionários. No ano passado, o prefeito Carlito Merss garantiu à coluna que o projeto da passarela sobre o rio Cachoeira, ligando o Fórum ao Centreventos Cau Hansen, estava sendo modificado pelo Ippuj porque a idéia do governo Tebaldi era muito cara. Não foi concluído o projeto. Esta semana, um técnico do Ippuj revelou à imprensa que “o projeto deve ser entregue dentro de 30 dias”. Então não estava pronto no ano passado. Como se percebe pelas informações acima, por falta de pessoal é que o projeto ainda não foi concluído.
24 de março de 2011
Mais mudanças de zoneamento
As mudanças de zoneamento na Univille
Que esta cidade perdeu o rumo e o prumo não é mais novidade, escrever sobre isto é redundante. Mas é interessante perguntar por que as quatro universidades (PUC, UFSC, UNIVILLE e UDESC) escolheram a Câmara de Vereadores para solicitar mudanças de zoneamento e gabarito, amplas, gerais e quase irrestritas, e não optaram por fazer as suas “justas” reivindicações no Conselho da Cidade?
Entre os 140 homens e mulheres, justos e sábios, que formam o Conselho da Cidade, há representantes destas instituições de ensino, que tem o direito, pelo regimento, de trazer para o Conselho e para suas Câmaras Técnicas os temas que considerem pertinentes. Faz-se estranho que as quatro universidades tenham optado por seguir outro caminho. Sem duvida, mais expeditivo, mas também menos transparente e participativo.
Trocar o debate nas Câmaras do Conselho da Cidade e a posterior aprovação, ou não, pelo Conselho, por uma reunião com a comissão de urbanismo e uma rápida audiência publica homologatória, escancara como é feito o planejamento urbano da cidade. Evidencia a falência e falta de credibilidade dos modelos participativos e democráticos, inclusive entre seus próprios participantes e servem para mostrar como na sua ineficiência e lerdeza, a sociedade busca atalhos mais rápidos e menos transparentes.
Em tempo, as afirmações dos vereadores, nos discursos que acompanharam a aprovação da lei 312/10 que consolidou toda colcha de retalhos em que a cidade se converteu em anos de alterações pontuais, tem a mesma força que uma ventosidade numa rede. Nenhuma. As declarações afirmando que nenhuma alteração de zoneamento o de gabarito seria feita em quanto estivesse sendo debatido o conjunto de leis complementares ao Plano Diretor da Cidade, exceção feita a casos de interesse publico. Mostra a inconsistência da situação atual, a falta de credibilidade que devem merecer ao eleitor, e ao cidadão afirmações feitas sem nenhuma intenção de serem cumpridas.
23 de março de 2011
A candidatura de Maslow
Sobre pesquisas e enquetes
Alguma coisa esta errada ou eu estou ficando cego e surdo. Não tem pesquisa, enquete o conversa em que não surja uma avaliação sobre a administração municipal. Em nenhuma delas o prefeito tem menos de 7 % dos votos e nunca superou os 20 %. Um resultado muito ruim, em todos os sentidos.
O Prefeito Carlito Merss, e seu grupo mais próximo, esta convencido que não teve em Joinville, nos últimos 160 anos, uma gestão mais transparente, mais democrática, que tenha feito mais e que tenha feito melhor, Não consideram por tanto mudar o modelo. A oportunidade que tiveram para faze-lo foi aproveitada para fortalecer a linha dura e manter a coesão do grupo purista, promovendo sempre soluções internas. Evitando oxigenar e trazer sangue novo.
Surpreende que exista um abismo, tão largo e tão profundo, entre as duas visões, que sociedade e governo tem, da mesma administração. Difícil acreditar que os dois lados possam estar tão errados. Com certeza que a administração do PT não pode ser tão ruim como aparece, do mesmo modo que esta claro que nem chega perto do nível de auto-elogio que se concede.
Ou vivemos em dois mundos paralelos, separados por uma barreira invisível, que faz que no mesmo espaço e de forma simultânea existam duas realidades desencontradas, A Joinville oficial e a Joinville real. Ou estamos todos errados.
O que é verdade e que as enquetes e pesquisas insistem em manter uma posição de descrédito e extremamente critica a atual administração municipal e que esta leitura além de consistente já dura muitos meses, como para que possa ser considerada um fato isolado ou reflexo de uma minoria recalcitrante.
22 de março de 2011
A crua realidade
Cobra-se com excessiva frequência do prefeito Carlito Merss a falta de obras. A sociedade tem se acostumado a avaliar uma gestão pelo número e grandeza das obras que realiza, independentemente da sua relevância, necessidade ou de que depois de alguns anos se convertam em gigantescos elefantes brancos.
Não poucas vezes, as obras respondem mais à megalomania delirante dos administradores do que às necessidades da população.
Se Joinville não está convertida num canteiro de obras é porque a cidade está numa delicadíssima situação financeira. Sem capacidade de endividamento, sem capacidade nem para receber recursos a fundo perdido, pela falta de recursos para oferecer as contrapartidas mínimas exigidas. Por isto, servem de pouco as portas abertas em Brasília e os recursos infindáveis do PAC, porque sem capacidade financeira a nossa Prefeitura está igual àquele que ganhou um carro num sorteio e não tem dinheiro para colocar gasolina.
Alguns exemplos para ilustrar esta situação: as obras da adutora do Piraí e da pavimentação e drenagem do Jardim Paraíso, com recursos do PAC 2007, se arrastam a passo de cágado ou estão paradas. O famoso empréstimo de R$ 40 milhões do BNDES só foi possível porque teve o aval do governo do Estado. Joinville não poderia assumir uma dívida deste mantante, pela sua falta de capacidade financeira, e ainda exigirá uma contrapartida de R$ 16 milhões em desapropriações e investimentos com recursos municipais. Os R$ 96 milhões, do Eixo Norte-Sul, são uma quimera inalcançável, para quem não tem crédito. A solicitação no valor de R$ 54 milhões para obras de drenagem e pavimentação no Paranaguamirim não foi aprovada pela Caixa Econômica, pela incapacidade de endividamento do nosso governo municipal.
A folha da Prefeitura alcançou os 48,7%, abaixo ainda do limite prudencial de 51,3 % recomendado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Para a voracidade sindical este limite é visto como o referencial de toda negociação, e existe um movimento forte para reivindicar aumentos salariais, o que reduzirá ainda mais a mísera capacidade de investimento da cidade. Difícil pensar em obras com este quadro. Ainda bem que esta administração foi premiada como uma das que “Fazem Render Mais” e reconhecida como um modelo de gestão pública. Caso contrário, poderíamos estar já na indigência. Até agora, temos nos mantido à beira do precipício.
Publicado no jornal A Noticia de Joinville
Para pensar acordado
Resposta
No seu texto o misivista diferencia com propriedade dois pontos que são diferentes e sobre os que este blog mantem uma posição bem clara. O primeiro, as criticas, pertinentes ou não a atual administração municipal. O segundo o desejo por uma Joinville melhor.
Querer etiquetar os críticos desta administração petista, como inimigos de Joinville seria maldade e falta de argumentação. Das poucas coisas em que concordamos é na vontade de querer uma Joinville melhor.
21 de março de 2011
20 de março de 2011
Para pensar acordado
Uma mensagem esclarecedora
"NEM TODO MUNDO tem senso de humor. É como inteligência natural. Nem todo mundo é esperto. De fato, algumas pessoas são naturalmente obtusas.
Não significa que elas sejam de alguma maneira inferiores ou menos charmosas, bonitas, fortes ou bem sucedidas. Mas o fato é que os seres humanos têm diferentes talentos e diferentes capacidades. Essa é uma descoberta da vida, especialmente para os professores. Eu sei que mães relutam em aceitar esse fato com relação aos seus filhos, mas ainda assim é verdade."
(Kenneth Maxwell)
Finalmente uma luz. Dei muitas voltas e finalmente Kenneth Maxwell, me da uma luz. Pode ser verdade que de fato aquilo que atribuímos a má vontade, a falta de seriedade, a arrogância e a cobiça, tenha uma explicação lógica, mais racional e muito mais simples. É pura estupidez mesmo, em outras palavras burrice mesmo, só isto para poder explicar o inexplicável. Só isto poderia explicar porque a nossa administração municipal faz as coisas que faz, do jeito que as faz. E como Deus não colocou limite a burrice, isto pode explicar tudo. O resto só Freud explica.
19 de março de 2011
Administração básica para iniciantes.
Administração básica para iniciantes.
Administrar uma casa, uma família, inclusive uma pequena empresa é mais complexo do que pode parecer, os recursos são limitados e é difícil atender todos interesses a contento.
Administrar uma cidade, um estado ou um país é muito mais complexo. A estrutura necessária para superar este desafio muda caso a caso. No Japão, por exemplo, o primeiro ministro Naoto Kan consegue reunir todo o gabinete formado por 8 ministros em quaisquer sala do palácio de governo. O presidente Barack Obama, precisaria convocar só a 15 secretários de estado, equivalente norteaméricano ao cargo de ministro. A Chanceller alemã Ângela Merkel precisa de 16 ministros para governar o país. No Brasil são necessários 38 ministros para poder acomodar todos os partidos aliados e atender todos os acordos feitos durante a campanha eleitoral, alguns ministérios são tão exóticos como o da Pesca, a igualdade racial, das cidades, do esporte ou os dois ministerios um da agricultura e outro do desenvolvimento agrario.
Em Joinville, o prefeito Carlito Merss, conta com uma equipe de 11 secretários centrais, 14 secretários regionais, 10 presidentes de fundações. Sem contar miriades de auxiliares e achegados, uma equipe de 35 homens e mulheres comprometidos com um único objetivo. Fazer o melhor por Joinville.
Cuidado, parece mas não é
A imagem divulgada pela la SECOM (Secretaria de Comunicação) induz ao erro, a pesar de informar que:
O prefeito Carlito Merss anunciou na tarde desta quarta-feira (16/3) a nova presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento para o Desenvolvimento Sustentável de Joinville (Ippuj), Roberta Noroschny Schiessl.
- Joinville, 16/3/2011 - Foto: Vanessa Vanderlinde / SECOM
Pelo twitter a prefeitura tambem estimulou a confusão:
A posse da próxima presidente do IPPUJ só acontecerá mais tarde, provavelmente no dia 29 de março.
18 de março de 2011
A ocupação "desordenada"
O texto discorre sobre o modelo de ocupação urbana de Joinville e o seu impacto sobre a cidade e os seus habitantes.
Placas de transito
A colocação de placas de transito em desacordo com o Código Brasileiro de Transito em Joinville provocou um acidente, já faz mais de 70 dias.
Desde aquela data até hoje, não sucedeu nada, uma unica placa foi colocada na altura correta, justamente aquela que provocou o acidente. A pesar do discurso facil e enganoso do presidente da Conurb na época, nada foi feito.
Agora, o Sr. Odair Pavesi, para não deixar que o tema caia, como tantos outros no esquecimento, tomou a iniciativa de arrancar duas placas de transito, também em situação irregular e as entregou na própria Conurb, para evitar ser acusado de roubo ou depredação de patrimônio publico.
A resposta do diretor da Conurb merece ser emoldurada. De acordo com a afirmação de Renato Godinho, tem que se dar um prazo a Conurb para que corrija o problema, porque o presidente e ele próprio assumiram faz poucos dias. Esquece que é funcionário da Conurb e que 70 dias são um prazo prudencial. Durante o qual tudo continuo como antes.
A situação é mais grave, porque a colocação das placas de transito, como todos os serviços executados pela Conurb, é um serviço tercerizado, executado por empresas contratadas para esta função. Por tanto se as placas estão mal colocadas e de fato estão, como ficou demostrado pela imprensa e reconhecido pela propria Conurb, a unica coisa que a Conurb deveria fazer e mandar cumprir e a empresa deveria de imediato colocar as placas na altura certa.
A Conurb no o fez e não parece ter nenhuma pressa em faze-lo. No que evidencia incompetência exemplar, ainda é bom lembrar que é a obrigação da Companhia fiscalizar a execução das obras e serviços executados pelas empresas tercerizadas sob sua responsabilidade, o que evidentemente, no caso das placas não fez.
A resposta da Conurb é pura enrolação, tipica de quem não fez, não faz e não tem intenção de fazer. Mudou a presidência, mas o estilo continua o mesmo e arrogância não mudou.
De Paulo Curvello
Joinville perde mais uma!!!!
Joinville que já perdeu quase tudo – de Fenachopp a Stammtisch no centro da cidade , passando pela fatídica desadministração do PT. Agora perde mais um pouquinho
Não é que o jipe catarinense Stark, sucesso tecnológico e detentor de vários prêmios de design, não mais será construído em Joinville, onde nasceu.
O rebento agora vai virar Baiana, haja vista que na guerra fiscal, a Bahia , levou nosso jipe prometendo IPI zero.
Aqui a alíquota é de 7%.
Só falta agora o Juarez Machado se declarar carioca e o JEC ser incorporado ao Coritiba.
Como dizia a hiena Hardy, que a todo instante repetia seu tedioso:
“Oh céus! Oh vida! Oh azar! ”
Paulo Curvello
Balneário Camboriú
Para pensar acordado
17 de março de 2011
Troca de comando no IPPUJ
Agregar ao IPPUJ uma visão externa é oportuno, o modelo anterior se caracterizava por ter todas as respostas, mesmo as respostas as perguntas que não tinham sido formuladas. Um pouco de humildade e de capacidade de dialogo deverá beneficiar ao instituto e por conseqüente a toda Joinville.
É preciso lembrar que só trocar o presidente não vai resolver muito e que mais mudanças deveriam se produzir. Sem que se inicie uma caça as bruxas. O ideal seria que se priorizasse a competência e a capacidade para pensar a cidade que esta surgindo deste processo dinâmico de desenvolvimento. A maioria dos técnicos do IPPUJ, que hoje ocupam cargos importantes, já tem nas suas gavetas todas as soluções para os problemas da Joinville e periodicamente as reapresentam com roupagem nova, mas não são outra coisa que as idéias de sempre requentadas.
Seria oportuno pensar em novas soluções e principalmente em olhar a cidade a partir de outras perspectivas. Sem concluir as mudanças necessárias, tudo vai ficar como antes.
16 de março de 2011
Mulher corajosa
15 de março de 2011
Para pensar acordado
14 de março de 2011
Futebol de varzea
Futebol local
Sou ciente das minhas deficiências e debilidades, que não são poucas, por tanto nunca teria a capacidade para chegar a assumir um cargo tão importante como o de Prefeito de Joinville. Por isto reconheço o valor dos que por um ou outro caminho chegaram a governar esta cidade.
O trabalho que o prefeito Carlito Merss tem pela frente, não é pequeno, nem fácil. Para dificultar um pouco mais o PMDB decidiu de uma hora para outra deixar o governo, e entregou todos os cargos. Toca-lhe ao prefeito formar uma nova equipe, para poder continuar em campo. Aos 60 minutos do segundo tempo tentar reverter um resultado adverso de 2 a 0 é uma tarefa difícil, quase impossível, se olhamos a equipe, o banco e o vestiário. O seu partido historicamente não tem suficientes jogadores do nível e com a qualidade necessária para formar uma equipe competitiva. Precisou do apoio dos times dos partidos aliados, mais fogueados e com quadros mais experientes.
O problema é que o prefeito-treinador tem a sua disposição, um grupo de jogadores de várzea, esforçados alguns, folgados outros, com pouca capacidade para trabalhar em equipe, alguns mestres na catimba, outros diretamente convocados para romper a perna do atacante, mas em geral sem as condições de enfrentar times das series A e B. Difícil a tarefa de formar um time com alguma chance, nestas circunstâncias.
O prefeito – treinador teve a idéia de trocar as posições em campo de jogadores que não estão dando o resultado esperado. Como idéia, não é nova. É difícil que de o resultado desejado. Colocar o goleiro de dianteiro centro, o o defensa como goleiro, o lateral de médio campista é uma estratégia arriscada. Jogadores de várzea não têm a experiência, profissionalismo, toque, resistência e técnica necessárias para ganhar jogos contra times da serie A, nem pensar em jogar uma Taça Sulamericana ou uma Libertadores.
Colocar teóricos doutorados em escusas, em cargos para os que se exige iniciativa e capacidade, ou colocar gente sem experiência em gestão para administrar empresas publicas é correr um risco desnecessário. Como tomar estas decisões é uma atribuição exclusiva do prefeito, fico olhando esta dança das cadeiras, torcendo para que o equivocado seja eu, porque para Joinville será muito melhor, se sou eu quem não entende nada de futebol. E melhor ainda se o time da várzea ganhar a Libertadores.
Publicado no jornal A Noticia de Joinville
13 de março de 2011
Para pensar acordado
Percentuais de tratamento de esgoto
Encerrou no blog a enquete para opinar sobre os percentuais de tratamento de esgoto que serão alcançados até o final desta administração.
A enquete permitia que os internautas escolhessem entre 6 opções:
15%
20%
25%
30%
40%
+40%
Evidentemente que a pesquisa não tem nenhuma validade cientifica, até porque não existem elementos que possam medir objetivamente o que será feito neste governo.
Um exemplo da falta de definição é do próprio governo, que no seu programa de governo, acenava com 70 % de cobertura para a rede de esgoto tratado. Agora o governo anuncia com bumbo e foguetório uma meta de 52 %, 18% menor que a divulgada na campanha.
A cobertura atual se situa entre 10 e 12 %, os números dependem muito das fontes. Uma diminuição no calculo original de 18 % é maior que o total de cobertura atual. O que prova que os números em relação ao saneamento básico estão sendo divulgados por chutadores, que os lançam aleatoriamente dependendo dos seus objetivos e do publico presente.
Entre os internautas existem duas opiniões bem diferentes, um grupo que somam 61% dos votantes, considera que a rede de esgoto ao final do governo Carlito atenderá entre 15 e 20 % do total. Um crescimento significativo, porem muito abaixo das metas ufanistas do governo. Outro grupo, que representa o 25 % dos votantes, acredita que o governo superará os 40 % de cobertura. O resto dos votantes se distribuiu quase equitativamente entre as demais alternativas.
A conclusão obvia, é que o prefeito conseguiu, como já quedou evidenciado em outras enquetes, dividir a população em dois grupos, um grupo critico, que oscila entre o 60 e o 70 %, dependendo das pesquisas e um grupo de incondicionais que se situa entre o 20 e o 25 %.
Humor
A idéia de apresentar o perfil do novo presidente da Companhia Aguas de Joinville como sendo apartidário e ainda um gestor experiente é interessante. Alguém poderia informar qual a sua experiência? Que empreendimentos, empresas ou iniciativas dependeram até agora da sua gestão, capital e trabalho? Quais os resultados desta gestão?
A sua escolha para presidir o caixa mais folgado da gestão municipal não é resultado nem do acaso, nem é uma decisão tomada de forma intempestiva, pelo alcaide. O tempo vai mostrar as razões que levaram a tomar esta decisão.
A capacidade para contratar e irrigar com recursos fartos o mercado da construção civil deve ser olhado com atenção pela sociedade e com interesse por empreiteiros e lobistas.
Em tempo, o prefeito Carlito Merss na sua campanha anunciava a meta de 70 % de cobertura com tratamento de esgoto, Agora com o foguetório tradicional se anuncia uma meta ousada de 52 %. A diferença entre o prometido na Campanha eleitoral e o proposto agora e maior que o total da cobertura atual.
"Propostas
• Estabelecer a meta de 70% para a rede coletora de esgoto até 2012, com eliminação de valas e redução das doenças por veiculação hídrica (contaminação)."
Provavelmente a cobertura final não chegue aos 30 %, que se alcançado será um resultado extraordinário. O problema é quando se fixam metas irreais e se anunciam com a empáfia de quem sabe que não vão ser cumpridos e que ninguém vai lembrar das promessas feitas.
Alias nisto o novo presidente da CAJ é campeão.