Como Joinville pretende construir galerias subterrâneas para facilitar a macrodragagem das áreas alagáveis, é interessante que se conheçam modelos de obras semelhantes e que a cidade possa fazer um benchmarking com algumas das cidades referencia no tema.
Tóquio, no Japão, situada as margens da baía do mesmo nome é um bom exemplo. Os nossos técnicos poderiam inclusive visitar “in loco” as galerias japonesas e adaptá-las aos padrões locais.
O subsolo de Tóquio alberga uma fantástica estrutura cujo aspecto se assemelha ao cenário de um jogo de computador ou a um templo de uma civilização remota. Cinco poços de 32 m de diâmetro por 65 m de profundidade interligados por 64 Km de túneis formam um colossal sistema de drenagem de águas pluviais destinado a impedir a inundação da cidade durante a época das chuvas.
A dimensão deste complexo subterrâneo desafia toda a imaginação. É uma obra de engenharia sofisticadíssima realizada em betão, situada 50 m abaixo do solo, fato extraordinário num país constantemente sujeito a abalos sísmicos e onde quase todas as infraestruturas são aéreas.
A sua função é não apenas acumular as águas pluviais como também evacuá-las em direcção a um rio, caso seja necessário.
Para isso dispõe de 14.000 Hp de turbinas capazes de bombear cerca de 200 t de água por segundo para o exterior.
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